Depois de dois anos registrando, descobrindo e observando brincadeiras de crianças pelo Brasil, o casal de documentaristas Renata Meirelles e David Reeks transformou essa experiência em um longa-metragem que entra em cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (28) e no circuito nacional no dia 4 de junho. O casal, que assina a direção do longa co-produzido pela Maria Farinha Filmes e Ludus Vídeos e Cultura, transformou horas de gravações e recordações inesquecíveis de comunidades rurais, indígenas, quilombolas, litorâneas, grandes metrópoles e sertões, em um sutil e verdadeiro documentário.
Durante a viagem, uma ideia recorrente começou a aparecer nas falas dos adultos: “criança de hoje não sabe mais brincar”, mas olhando de perto os diretores perceberam um descompasso. “Queremos comunicar ao mundo que, ao contrário do que quase todos os adultos pensam, as crianças brincam, sim. Esse mantra é um reflexo claro de que não sabemos mais olhar a criança”, explica Renata Meirelles.
O documentário ao colocar como protagonista os gestos das crianças apresenta uma nova perspectiva da infância que foge desse olhar “cansado” dos adultos. Através das brincadeiras as imagens procuram reconstruir um retrato humano que diz respeito a arquétipos e a um inconsciente coletivo. “É uma busca por caminhos distantes e diversos para conhecer as intenções dos gestos das crianças”, explica Renata Meirelles.
A pré-estreia do filme ocorreu em São Paulo, no dia 20 de maio, na abertura da segunda edição da Ciranda de Filmes. O evento no Auditório do Ibirapuera além de exibir o filme, contou com um pocket show do grupo Uakti, responsável pela trilha sonora do filme, outro personagem importante do documentário.
O longa-metragem é uma das múltiplas facetas do projeto Território do Brincar, uma co-realização com o Instituto Alana, que pesquisa a cultura da infância buscando o olhar da criança e seu jeito de brincar. Além de São Paulo e Rio de Janeiro, o filme entra em cartaz em Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Florianópolis, Belo Horizonte, Salvador, João Pessoa e Santos no dia 4 de junho.
O último domingo, 24 de maio, foi mágico: aconteceu em São Paulo o maior Slowkids realizado até agora. A quarta edição do evento reuniu 5 mil pessoas que ocuparam a grama e os espaços do parque Burle Marx, na zona sul da cidade, com o intuito de aproveitar a tarde ensolarada ao lado das crianças. Foi um dia dedicado aos pequenos, para eles desacelerarem, se desligarem do universo tecnológico e participarem de brincadeiras ligadas à natureza e a criatividade ao lado dos pais e em contato com outras crianças.
O Slowkids, criado por Tatiana Weberman, da Respire Cultura, Juliana Borges, diretora de Produção da Maria Farinha Filmes, pelo Instituto Alana e patrocinado pela Ticket e Ticket Cultura, vem ganhando cada vez mais adeptos. No ano passado ele foi eleito o Melhor Passeio Infantil de 2014 pelo público do Guia da Folha, do jornal Folha de S.Paulo.
Yoga, feira de trocas de brinquedos, passeios na natureza, rodas de leitura e brincadeiras com papelão, horta e materiais recicláveis foram algumas das atividades presentes no dia, que além de divertir a criançada ajudaram a estimular o pensamento sobre o meio ambiente, a coleta de resíduos, a criatividade e a desenvolverem relações sociais.
O pocket show do “Música em Família” encerrou o dia com chave de ouro. A apresentação no gramado, próximo das crianças e dos pais, fez com que todos dançassem ao som de músicas como “Receita de Felicidade”, “Um Para o Outro” e “Para Sempre”. Além disso tudo, uma variedade de comidinhas saudáveis estiveram presentes no parque em uma área dedicada aos food bikes.
Essa edição do Slowkids fez parte da Semana Mundial do Brincar que acontece entre os dias 24 e 30 de maio, em várias cidades do mundo, com eventos voltados para crianças de até 12 anos – sempre com entrada gratuita. No Brasil ela é promovida pelos núcleos da Aliança pela Infância, do qual o Alana faz parte.
A Segunda edição da Ciranda de Filmes reuniu vivências lúdicas, rodas de conversa, exibição de filmes e oficinas
Um público inspirado e interessado em trocar impressões e experiências percorreu entre os dias 21 e 24 de maio as salas, corredores e o entorno do Cine Livraria Cultura e do Cine Sesc, em São Paulo. As milhares de pessoas que passaram pela segunda edição da Ciranda de Filmes, a primeira mostra de cinema do Brasil com foco em infância e educação, puderam vivenciar esses espaços propícios para inspirar, trocar e refletir sobre a infância.
Idealização
A mostra é uma idealização da pedagoga Ana Claudia Arruda Leite; da produtora de conteúdo da AIUÊ Produtora, Fernanda Heinz Figueiredo e da diretora do Grupo Espaço de Cinema, Patrícia Durães. Com o patrocínio do Instituto Península e do Instituto Alana e apoio do Instituto Natura, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Prefeitura de São Paulo, Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer e Itaú Cultural, a Ciranda atraiu educadores, artistas, gestores, produtores, cineastas, cinéfilos, pais e demais interessados em debater a infância e a educação.
A mostra
Além de exibir gratuitamente produções cinematográficas nacionais e estrangeiras, o evento promoveu rodas de conversa, vivências lúdicas e oficinas cinematográficas, em um espaço de troca de conhecimento e aprendizado coletivo que parte da linguagem do cinema. A programação desse ano teve como fio condutor três temas: famílias, relação criança e natureza e protagonismo infantil.
Programação
A abertura da mostra, no dia 20 de maio, no Auditório do Ibirapuera Oscar Niemeyer, contou com um personagem mais do que especial. A pré-estreia do documentário brasileiro Território do Brincar, de Renata Meirelles e David Reeks foi uma grata surpresa. O filme entra em cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro no dia 28 de maio. E, a partir do dia 4 de junho, estará nos cinemas de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, João Pessoa, Porto Alegre, Salvador e Santos.
Na Ciranda foram exibidos 50 filmes – nacionais, estrangeiros, inéditos, antigos e contemporâneos – com curadoria de Fernanda Heinz Figueiredo e Patrícia Durães. Fizeram parte da programação inesquecível:
a produção argentina Ciências Naturais, do diretor Matias Lucchesi;
o impactante Indomável Sonhadora, de Benh Zeith;
o sensível drama turco Sonho de Wadjda;
e documentários inéditos no Brasil, como:
Project Wild Thing, de David Bond;
e School´s Out, de Lisa Molomot
Homenagens
Neste ano, a mostra fez homenagem a alguns mestres brasileiros fundamentais para o enriquecimento cultural do país que faleceram em 2014. O educador Rubem Alves, representado pelo documentário Rubem Alves: o professor de espantos, o poeta mineiro. Manuel de Barros, com o Só dez por cento é mentira. E o escritor Ariano Suassuna, com O Sertão mundo de Suassuna.
Festival du Film d’Éducation
Outra novidade de 2015 foi a parceria com o Festival du Film d’Éducation, da França, que realizou sua 10ª edição no final de 2014 em Evreux, Normandie. Em paralelo à mostra brasileira, foram exibidos os filmes:
Wrony (Crows), de Dorotea Kedzierzawska;
Onde Fica Meu Pudor (Où Je Mets Ma Pudeur?), de Sébastien Bailly;
e Dias Antes (Les Jours D’Avant), de Karim Moussaoui.
Bate papos
Na Ciranda, três bate-papos com pensadores e especialistas aprofundaram o debate e a reflexão acerca dos temas deste ano. No dia 21, o público participou da roda “Famílias”, Ada Pellegrini Lemos, Susan Andrews e Rosely Sayão. No dia 22, foi discutida a “Relação Criança e Natureza”, com Gandhy Piorski, Rita Mendonça e Ricardo Ghelman. E, no dia 23 de maio, o debate girou em torno do “Protagonismo infantil”, com Alemberg Quindins, Severino Antonio e Lucilene Silva.
Também ocorreram duas oficinas com o intuito de fortalecer a mostra como um espaço de formação, exercício e reflexão:
“Oficina de Crítica Cinematográfica”, com o professor e crítico de cinema Sérgio Rizzo;
e “Oficina Desvendando o Processo Cinematográfico”, com os diretores do filme ‘Território do Brincar’, Renata Meirelles e David Reeks, a roteirista Anna Clara Peltier e a montadora Marília Moraes.
Com o objetivo de promover momentos para interagir e brincar, o evento também contou com três oficinas lúdicas, “Vivência corporal”, com o dançarino e coreógrafo Ivaldo Bertazzo; “Vivência da natureza através de jogos”, com Guilherme Blauth; e “Vivência musical”, com o Grupo Babado de Chita que encerrou a Segunda Edição do Ciranda de Filmes colocando a plateia para dançar.
As mesas do evento, organizado pela Fundação Síndrome de Down, vão abordar temas que tratam da garantia de oportunidades familiares, escolares, sociais, no trabalho e efetivas
O 4º Fórum Internacional sobre Síndrome de Down, organizado pela Fundação Síndrome de Down, terá como tema central a autonomia das pessoas com SD e sua capacidade de ter uma vida plena de acordo com suas potencialidades. O evento será realizado entre os dias 20 e 23 de maio na cidade de Campinas, interior de São Paulo.
No primeiro dia, além da abertura, haverá o lançamento do livro “Mude seu olhar”. As mesas com profissionais de diversas áreas estão distribuídas nos dias 21, 22 e 23, de acordo com as diferentes fases da vida. A primeira, com o título de “Eu nasci”, vai abordar a importância do acolhimento da família. Entre os palestrantes estará a presidente do Instituto Alana, Ana Lucia Villela. A segunda mesa, “Eu estou na escola”, reúne especialistas em educação para abordar as garantias de oportunidades para todos no ambiente escolar.
No dia 22 o debate vai discutir a etapa seguinte da vida, a entrada no mercado de trabalho. Marcos Nisti, CEO do Instituto Alana, estará na mesa “E agora fui trabalhar”, ao lado de outros palestrantes. No mesmo dia, “Quero viver minha vida” vai reunir especialistas para falar sobre a autonomia das pessoas com síndrome de Down. No dia 23, a mesa “E uma vida de qualidade”, debaterá os estudos que estão sendo realizados com foco em qualidade de vida. Um dos palestrantes será o médico e pesquisador da Universidade Case Western Reserve (que fica em Cleveland, nos Estados Unidos), Alberto Costa.
Paralelamente ao evento está programado o encontro “Vamos conversar sobre os nossos direitos?”. Dirigido a pessoas com deficiência intelectual acima de 16 anos, o encontro apresentará artigos da Convenção Internacional das Nações Unidas sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (2006).
Serviço
Data: 20, 21, 22, 23 de maio de 2015
Público-alvo: Psicólogos, médicos, educadores, pedagogos, terapeutas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, pais e familiares de pessoas com deficiência, estudantes e pessoas interessadas no assunto.
Local: Auditório do Centro de Convenções da Unicamp. Rua Elis Regina, 131 – Unicamp – Barão Geraldo/ Campinas, SP.
Inscrições: No site do evento Clique aqui para ver a programação completa.
2014: um ano intenso, de vitórias, conquistas, desafios, mudanças. As histórias, os detalhes, os fatos que marcaram o ano e os pilares que embasam o trabalho do Alana podem ser encontrados no relatório 2014 – publicação lançada no último mês de março e disponível para download e leitura online.
Nesse ano, o relatório do Alana ganhou novo formato e projeto gráfico. “A ideia foi escrevê-lo de um jeito leve, divertido e que pudesse ser lido com o prazer com que lemos uma boa revista. Cuidamos para que valesse cada linha de texto, cada ilustração e cada foto”, escreveu a diretora de Comunicação do Alana, Carolina Pasquali, na Carta do Editor do relatório.
A revista, além de apresentar a história de cada projeto à luz de algum evento especial, traz uma linha do tempo pontuando conquistas importantes e acontecimentos relevantes para o Alana, mês a mês. Há também uma entrevista com Ana Lucia Villela, presidente e fundadora do Alana, e com Marcos Nisti, CEO e vice-presidente do Instituto, que detalhem o momento da instituição, as inquietações que os movem e suas motivações.
Com ilustrações de Silva Amstalden e projeto gráfico da Papanapa, o leitor pode brincar com a base de formas que compõem as ilustrações das páginas. Para isso, o relatório foi impresso com duas capas – a primeira, para ser destacada, traz no verso a base de formas para recortar e montar.
Representante do MIT apresentou a plataforma online “Monitorando a Cidade” para os moradores da região; o aplicativo é uma ferramenta que contribui para a cidadania e é alimentado pela própria população.
O Instituto Alana levou no dia 23 de abril o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) ao Espaço Alana, no Jardim Pantanal, na Zona Leste de São Paulo, para a realização de uma oficina sobre o aplicativo Monitorando a Cidade, desenvolvido pelo MIT Center for Civic Media e trazido para o Brasil pela Rede Nossa São Paulo. O centro, com sede nos Estados Unidos, trabalha com diversas comunidades para criar colaborativamente ferramentas e práticas de mídia cívica. O centro desenvolve novas tecnologias que servem de suporte para ações políticas em todo o mundo.
O Monitorando a Cidade permite que qualquer cidadão com um smartphone colete dados sobre temas que considera prioritários em sua região. As informações reunidas na plataforma oferecem um panorama geral do problema que pode ser usado como uma poderosa ferramenta de cidadania para informar a sociedade, mobilizar apoios e engajar a comunidade.
Na oficina do MIT, ministrada pela desenvolvedora Emilie Reiser, no Jardim Pantanal, os moradores discutiram os problemas mais relevantes da região e elegeram o lixo como questão para ser trabalhada com o aplicativo. Depois de uma apresentação sobre o funcionamento do Monitorando a Cidade, o grupo saiu a campo para coletar os dados. No final da atividade a ferramenta gerou um relatório com as informações obtidas e os resultados foram debatidos pelos participantes da oficina que apresentaram algumas soluções para os problemas encontrados.
A plataforma contribui para que comunidades se mobilizem, demandem ações do poder público e reivindiquem soluções para os problemas identificados.
Frank participou do evento que celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março. A data estabelecida pela ONU tem o intuito de fazer com que cada vez mais pessoas ao redor do mundo se sensibilizem com a causa. O tema deste ano foi “My Opportunities, My Choices – Enjoying Full and Equal Rights and the Role of Families” – que dialoga diretamente com o estudo da McKinsey.
Durante sua fala, Marcus explicou que “há uma preferência por parte das empresas em contratar pessoas com desabilidades físicas apenas para cumprir a legislação”. E segundo ele, foi por isso que a McKinsey entrou nessa história, “as empresas devem promover a inclusão do ambiente de trabalho, não por obrigação, mas pelas melhorias na competitividade”, contou.
O estudo mostra que a inclusão de pessoas com a síndrome gera impacto positivo em cinco de nove dimensões que medem a saúde organizacional, como liderança, satisfação do cliente, cultura e clima, motivação da equipe e coordenação e controle. E que uma empresa saudável apresenta uma maior probabilidade de apresentar uma margem EBITDA e líquida acima da média.
Na pesquisa foram ouvidos 2.000 funcionários e 83% deles disseram que a presença de uma pessoa com Down faz com que o líder se torne mais capacitado para resolver conflitos. A consultoria conversou também com 20 líderes de RH de empresas nacionais e estrangeiras, além de diretores de instituições de apoio a pessoas com deficiência intelectual no Brasil, EUA, Canadá e Europa.
Outro Olhar
O projeto nasce com a missão de divulgar as singularidades e competências das pessoas com síndrome de Down, pois acredita que uma sociedade só tem a ganhar quando reconhece nos potenciais de cada um a diversidade que nos trará um futuro melhor. Faz isso por meio da produção e disseminação de conhecimento sobre a síndrome. Saiba mais em www.outroolhar.com.br
O anúncio foi feito para prefeitos e gestores públicos em Brasília; o prêmio visa reconhecer os municípios com as melhores práticas voltadas para as crianças.
Como reconhecer as cidades com boas práticas para as crianças e que priorizam a infância em suas decisões? Foi a partir dessa questão que nasceu o Prêmio Cidade da Criança lançado nesta quinta-feira (9), durante o III Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília. O prêmio, parceria entre o Projeto Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, e o Programa Cidades Sustentáveis, vai avaliar a atuação das gestões municipais a partir de 60 indicadores básicos e 25 relativos sobre os direitos fundamentais da criança, em especial à cidade, cultura, educação, saúde e proteção integral.
No lançamento, realizado durante a posse da nova diretoria da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Pedro Hartung, advogado do Instituto Alana, ressaltou a importância do prêmio para a garantia dos direitos das crianças. “Esperamos que todas as pessoas e municípios brasileiros compreendam o real valor da infância e o poder de transformação da cidade quando colocamos os interesses da criança em primeiro lugar”, explicou Hartung.
Oded Grajew, coordenador da Rede Nossa São Paulo, abriu o lançamento e destacou a relevância de iniciativas que promovem a melhoria da qualidade de vida da população. “Esse prêmio dará visibilidade para os municípios vencedores. Hoje estamos lançando junto com dois parceiros que estão olhando especificamente a área da criança e a área do esporte”, explicou Oded.
Na categoria esporte, a parceria com a ONG Atletas pelo Brasil vai premiar municípios com boas práticas na área. O diretor da ONG, o ex-jogador Raí Oliveira, também participou do evento e incentivou a adesão dos prefeitos.
Todas as prefeituras do Brasil podem se inscrever no Prêmio Cidade da Criança. Tanto aquelas que já tenham assinado a Carta-Compromisso e aderido formalmente ao Programa Cidades Sustentáveis, como as que ainda não aderiram, mas desejam fazer parte. (clique aqui para saber mais).
O valor que os colaboradores com síndrome de Down podem agregar às organizações.
A consultoria McKinsey&Company, em parceria com o Instituto Alana, lançou um paper inédito sobre os impactos positivos das pessoas com síndrome de Down no mercado de trabalho. O estudo, realizado em empresas brasileiras e estrangeiras, demonstra que colaboradores com síndrome de Down podem melhorar a saúde organizacional das empresas em cinco de nove dimensões.
Aspectos como liderança, motivação da equipe, cultura e clima, satisfação do cliente e coordenação e controle, podem ser impactados positivamente quando há um colaborador com síndrome de Down na equipe. Os resultados obtidos foram bastante animadores e oferecem uma nova perspectiva sobre o tema, contribuindo para a eliminação de barreiras relacionadas a empregabilidade da pessoa com deficiência.
Clique na imagem abaixo para ler a pesquisa completa:
A plataforma que reúne filmes com histórias que merecem ser contadas também foi lançada em São Paulo com a estreia do filme “Quem? Entre muros e pontes”.
Inspirar, compartilhar e transformar são palavras chaves para definir o VIDEOCAMP, plataforma do Instituto Alana e da Maria Farinha Filmes, que promove o cinema como ferramenta de transformação social no mundo todo. O lançamento da sua versão beta no dia 15 de março, no Festival SXSW (South By Southwest), em Austin, nos Estados Unidos, foi um dos painéis mais concorridos da Casa Brasil, da APEX.
O público participou de um debate enriquecedor sobre o cinema como ferramenta capaz de mudar a realidade. Carolina Pasquali, diretora de comunicação do Alana, apresentou a plataforma e contou como ela se relaciona com o Instituto. “Acreditamos muito no poder do cinema conseguimos avanços incríveis nas causas que defendemos graças aos filmes que fizemos, e isso é o que nos inspira para seguir nesse caminho”, explicou Carolina.
“Se existisse algo assim quando eu fazia filmes, certamente teria me beneficiado muito disso”, comentou Topper Carew, scholar no MIT Media Lab, diretor de cinco filmes, que também fez parte da mesa. “É uma ferramenta que tem um poder incrível de espalhar histórias”, completou. Ao seu lado estava Sandra de Castro Buffington, diretora e fundadora do Global Media Center for Social Impact da UCLA, que mostrou por meio de pesquisas quanto realmente o entretenimento é capaz de mudar, tanto as políticas quanto a percepção da sociedade. Os dados apresentados por Sandra no painel deixaram a todos os presentes muito impressionados.
Luana Lobo, sócia e diretora de distribuição híbrida da Maria Farinha Filmes, falou sobre como considerar o impacto e o alcance na estratégia de distribuição de um filme, como a Maria Farinha vem fazendo com muito sucesso. “Olhar para esse modelo com essa perspectiva de impacto pode ser uma coisa que ajuda inclusive a realização dos próximos filmes, em termos de captação”, afirmou Luana.
NO BRASIL
No Brasil, o sucesso do VIDEOCAMP se repetiu. Lançado no dia 17 de março no CineSala, em São Paulo, o evento contou com a estreia do filme “Quem? Entre Muros e Pontes” produzido pela Maria Farinha Filmes. Marcos Nisti, CEO do Alana, apresentou a plataforma. “Nossa missão agora é fazer com que as causas abordadas por essas obras alcancem um público cada vez maior”, afirmou.
A trilha sonora original do filme é assinada por Maria Gadú e Conrado Goys. A obra, dirigida por Cacau Rhoden (“Tarja Branca”), narra a história do povo saharauis, que foi dividido por um muro construído pelo Marrocos no Saara Ocidental há 40 anos.
Exibido pela plataforma VIDEOCAMP, “Quem? Entre Muros e Pontes” proporcionou ao público uma experiência real de como é assistir um filme e promover um debate por meio da ferramenta. Mediado por Bettina Barros, Arthur Toyoshima, da expedição de palhaços Cromossomos, e o jornalista Igor Geda, relataram a experiência de visitar os refugiados saharauis. A advogada da Cáritas, Larissa Leite, completou a conversa comentando sobre a realidade dos refugiados que moram em São Paulo.
O debate aprofundou a questão humanitária dos saharauis embarcando na ideia do VIDEOCAMP de divulgar causas que merecem ser amplificadas, convidando o espectador a se engajar e a partir disso provocar transformações. “É a maneira que encontramos de jogar luz em causas que acreditamos que precisam ser vistas, sentidas e discutidas”, explicou Luana Lobo, que também participou do lançamento em São Paulo.