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Alana nos CEUs: parceria entre o Instituto e a SME

No último dia 19 de fevereiro, aconteceu no Centro Educacional Unificado do Butantã, o evento Alana nos CEUs, fruto de um acordo de cooperação técnica entre o Instituto Alana a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME). A parceria tem por objetivo contribuir para a composição cultural dos CEUs, por meio da viabilização de ferramentas disponíveis em projetos do Instituto.

Ana Carolina Volkmer, representante da Secretaria Municipal de Educação e Indira Arruda Pineda, coordenadora do CEU Butantã, abriram o evento ao público de coordenadores e professores dos CEUs. “Esta parceria com é muito importante para nós. Este é só o começo de um diálogo sobre a infância, que queremos trazer para os CEUs, com o apoio do Alana.”, ressaltou, Ana Carolina.

Ana Claudia Leite Arruda, Diretora de Educação e Cultura da Infância, fez a apresentação institucional do Alana, e na sequência, Maria Helena Masquetti, psicóloga do Instituto, e Josi Campos, coordenadora do VIDEOCAMP, falaram sobre o poder transformador do cinema e como a plataforma VIDEOCAMP, que reúne filmes que provocam, sensibilizam e inspiram, pode ser usada dentro e fora da sala de aula para gerar mudanças.

O curta Território do Brincar – Diálogos nas Escolas foi exibido, e logo após, Renata Meirelles, coordenadora do Território do Brincar, falou sobre projeto e respondeu dúvidas da plateia. Por último, Estefania Lima, representante da Feira de Trocas de Brinquedos, convidou os coordenadores e professores dos CEUs para participarem de oficinas sobre o projeto, que acontecerão durante o primeiro semestre, com o intuito de formar multiplicadores das feiras.

A plateia se mostrou muito interessada pelos temas e ferramentas apresentados. Uma das participantes declarou que a apresentação foi tão inspiradora, que a fez voltar a sonhar. “A gente morre de medo de deixar as crianças brincarem, mas o Território do Brincar é muito inspirador. Quero voltar para escola e fazer tudo diferente”, disse, uma professora presente do evento.

Foto: Renata Franco

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Alana participa da Mobilização Mundial pelo Clima

Em dezembro de 2015, líderes mundiais se reúnem pela última vez nesta década para discutir como os países vão enfrentar as mudanças climáticas. Para pressionar os governantes brasileiros a apresentar metas mais ousadas, dia 29 de novembro acontece a Mobilização Mundial pelo Clima, no vão livre do MASP. Além da mobilização contra as mudanças no clima, o evento terá uma programação cultural e educativa que inclui a Feira de Trocas de Brinquedos, uma iniciativa do Instituto Alana.

“A Feira busca promover a colaboração entre as crianças a partir da troca de brinquedos usados, e também incentiva a socialização. É uma alternativa sustentável de lazer que envolve reflexões sobre consumo e permite que as crianças deem um novo significado aos brinquedos”, explica Renata Franco, coordenadora das Feiras.

Veja também:
– Filmes, trocas e atividades culturais na Virada Sustentável
– Duas feiras, dois espaços e muitas trocas

A participação do Instituto Alana, através de seus Projetos Criança e Consumo e Prioridade Absoluta, endossa um pedido de outras organizações, coletivos, e redes que assinaram um manifesto aos líderes brasileiros para que haja um consenso e soluções para frear as mudanças climáticas, para que possamos deixar um mundo melhor em especial para as crianças, razão de defesa e proteção do Instituto.

A Mobilização Mundial pelo Clima, em São Paulo, acontece um dia antes da Conferência do Clima de Paris e promete ser uma das grandes manifestações, com estimativa de público de aproximadamente 700 mil pessoas, em prol de metas de redução da emissão de gases de efeito estufa mais eficazes, já que o Brasil é o sétimo maior emissor de gases de efeito estufa no mundo. Estão programadas atividades culturais e oficinas na frente do MASP, às 14h a marcha do MASP ao Ibirapuera e às 17h o show pelo Clima.

Serviço:

Feira de Trocas de Brinquedos – Mobilização Mundial pelo Clima
Data: 29 de novembro de 2015, às 10 às 14 hs
Local: Casa das Rosas
Endereço: Avenida Paulista, 37, em São Paulo / SP

 

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Filmes, trocas e atividades culturais na Virada Sustentável

VIDEOCAMP, Feira de Trocas de Brinquedos e Espaço Alana participaram do evento em São Paulo que contou com a parceria do Instituto Alana.

Exibição de filmes inspiradores, trocas de brinquedos, bate-papo e atividades culturais foram algumas das atividades do Instituto Alana na 5ª Virada Sustentável em São Paulo. Cada iniciativa colocou em pauta diferentes temas que compõe a perspectiva da Virada: educar para a sustentabilidade a partir de uma abordagem lúdica e positiva, inspirando as pessoas a enxergarem no tema um valor universal.

A Virada Sustentável reuniu centenas de atrações, atividades e conteúdos ligados aos temas da sustentabilidade (biodiversidade, resíduos, água, cidadania, mobilidade urbana, mudanças climáticas, direitos humanos etc.), realizadas simultaneamente em parques e espaços públicos, equipamentos culturais, universidades e escolas.

O VIDEOCAMP, plataforma global e gratuita que assume o cinema como uma poderosa ferramenta para a transformação social, esteve presente no Centro Cultural São Paulo exibindo o filme ‘Bikes vs Carros’ e no CEU Parque Bistrol, com os filmes ‘Território do Brincar’, ’Quem? Entre muros e pontes’, ‘Outro Olhar’, ‘Muito Além do Peso’, ‘Tarja Branca e ‘Criança, a Alma do Negócio’.

Na Praça Victor Civita, a Feira de Trocas de Brinquedos levou para lá pais, crianças e familiares para dar novos sentidos às bonecas, carrinhos, entre outros. A Feira, a Praça e a Virada, têm muito em comum: renovam o significado de objetos, de espaços, e de uma nova maneira de encarar o mundo. As trocas aconteceram na praça, uma área com o solo contaminado que foi transformada em um belo espaço de convivência. Além da Troca, educadores voluntários da Recreart fizeram a alegria da criançada com atividades coletivas, como pega-pega, esconde-esconde, brincadeira de roda, corrida de saco, entre outras. O CEU Formosa também fez parte dessa história e organizou sua própria Feira de Trocas, resultado de uma parceria entre o Instituto Alana e a Secretaria de Educação de São Paulo.

O Espaço Alana, no Jardim Pantanal, entrou no circuito e recebeu a “Virada Sustentável na Kebrada”, pontos do evento na Zona Leste. Lá foi exibido o documentário ‘Território do Brincar’, que mostra a geografia de gestos de crianças das mais diversas realidades brasileiras; líderes comunitários participaram de um bate-papo, além de oficinas de grafite, de breakdance e discotecagem.

E que venha a próxima edição!

Foto: Reprodução/ Facebook Alana

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Duas feiras, dois espaços e muitas trocas

Domingo, 24 de maio de 2015 – Slow Kids (Parque Burlemarx). Em uma tenda no gramado, papeis e varais são pendurados, enquanto inocentes canetas coloridas aguardam ansiosas por mais uma Feira de Trocas de Brinquedos. Crachás, poemas, esteiras e cangas. “Cadê papel pra desenhar? Esse chão é mole, não dá pra tinta pegar”. Nomes, etiquetas, alfabeto, objetos, tamanhos, preços e histórias. “Não vou escrever meu nome com esta caneta cor-de-rosa…”

Num canto, uma mãe incentiva: “Você tem que decidir sozinho sobre se quer ou não fazer esta troca, meu filho.” Pontos de interrogação acendem na criança que depois de muito ponderar toma a decisão segura de que quer sim trocar.

Outra mãe acompanha a saga de seu filho, que insistentemente tenta trocar seu brinquedo por um grande dinossauro. Sem conseguir o que quer, ele chora indignado. Em meio aos prantos do filho, a mãe o abraça e sussurra com firmeza: “Mamãe vai comprar um igualzinho pra você, tá?! Vamos embora.” Assim, o filho aceita, a lágrima seca e ele se desapega do desejo pelo dinossauro para se apegar à promessa do novo brinquedo.

A criança dona do dinossauro (de mais ou menos 10 anos) explica que ali só há crianças mais novas e que ele não tem interesse em brinquedos de “criança”. “É difícil para elas entenderem que eu não quero seus brinquedos por conta da diferença de idade.”

Ali perto, uma menina, de uns 10 anos, diz: “Aqui só tem brinquedo de menino”, enquanto analisa os brinquedos disponíveis: carrinhos, monstros, bonecos de ação. Ela suspira “até que enfim…” quando vê outras meninas chegando com brinquedos para trocar.

“Precisamos de mais etiqueta?”. “Parece que pegaram um brinquedo sem avisar o dono”. “Avisa que para fazer a troca direta – criança com criança – tem que haver consenso e o entendimento do que é o conceito da troca.” Um menino ao lado chora e diz que quer destrocar o brinquedo trocado porque tinha se arrependido. A outra criança já havia ido embora.

Perto dali, na bancada de brinquedos sem-dono, as trocas não precisavam de mediação: a criança escolhia um brinquedo e deixava outro no lugar. Uma criança segura uma boneca. Segundo sua mãe “a boneca foi escolhida hoje de manhã depois de muito pensar”.

Duas meninas fixam suas esteiras e se instalam ali por horas. Elas parecem ter encontrado uma mina de ouro: uma criança chega, estica a mão, mostra o que é. Seus olhos brilham, sorriem, e olham para baixo dizendo mentalmente “pode escolher o que quiser”. A criança, então, escolhe e sai meio desacreditada, meio feliz de ter realizado uma troca tão fácil, depois de tantas tentativas.

A graça para as duas crianças era trocar o máximo de vezes possível e verem seus brinquedos circularem: alguns voltavam ao stand depois de serem trocados diversas vezes.

Sábado, 30 de maio de 2015 – Espaço Alana (Jardim Pantanal)

O dia amanheceu bonito: as cores, o clima, a vibração da nossa retina. Ao longe, uma grande tenda personalizada, um banner feito à mão, o detalhe pequeno dos jarros de flores, a toalha de mesa, as placas estilizadas indicavam espaços específicos: “Entrada”, “Saída”, “Brinquedos sem-dono”, “Crie seu monstro”. Coloca o crachá, escreve o nome, a fila cresceu, faltam esteiras, etiquetas. “Atenção! Atenção! A regra é brincar e trocar.”

Aproximadamente 100 crianças e jovens aguardavam a abertura dos portões. As indicações nas placas eram esquecidas, o crachá passou a ser secundário – todos já se conheciam pelo nome. Guardavam brinquedos uns dos outros, pegavam alguns sem pensar. “Fiquem calmos, deixa rolar”. Não precisa de esteira. As crianças passeiam, batem as mãos lambuzadas de água e sabão, pulam corda a milhão e adoram uma competição.

Na bancada de Luiz um caixote que diz: “Crie seu monstro”. Canos, canudos, pedaços de coisas, cabeças, colas, papeis e tesouras. Franksteins começavam a pipocar no boca-a-boca da feira de trocas. “Ô tia, você tem que tirar foto do monstro do meu amigo”. “Esse Woody estava sem os braços. Peguei os braços de uma Barbie quebrada e coloquei no lugar. Colei também uma argola e fiz dele um chaveiro. Agora estou aqui para trocar.”.

“Ô tia, esse brinquedo aqui pode pegar?”. “Só se você trouxer outro e colocar no lugar”. “Mas eu não tenho nada”. “Você não quer criar?”. Puxa, estica, amassa, embola, fecha, gruda, chuta. O menino sai correndo com sua nova bola com um grande valor agregado: jornal, fita adesiva, celofane e uma bexiga enchida com ar do seu próprio pulmão. Ele se esquece de voltar para a Feira de Trocas para troca-la pelo brinquedo que havia lhe interessado.

Um grupo brinca com um tecido colorido grande circular. Em roda, um líder tenta “Agora com calma…  com calma…”. Em pequenos e silenciosos movimentos ele tenta fazer com que a roda entre em seu ritmo. A maior parte das crianças estavam frenéticas, pulando, gritando, exigindo que o líder abandonasse o cargo e jogasse a toalha, dando-lhes as rédeas do ritmo. A calma e o freio, a pressa e a liberdade…

O grupo com crianças e jovens estiveram por mais de 4 horas funcionando como uma máquina de trocas e de brincar. Os motores em combustão são a parte humana da questão, que move e depende de um circuito mais amplo para funcionar bem. Criaram novos brinquedos, praticamente não fizeram desenhos, eliminaram as esteiras da jogada, se concentraram na “Bancada dos Brinquedos Sem-dono” seguravam os brinquedos no corpo e não contavam com ajuda de adultos, apenas com os monitores da feira .

Duas Feiras de Trocas, dois contextos, muitas medidas. Na primeira, com cerca de mil pessoas e 6 voluntários, os adultos participaram das trocas tanto quanto as crianças. Na segunda, trabalhamos com um grupo fixo de cerca de 100 crianças e jovens e éramos 10 voluntários. As crianças chegavam sem os pais, em grupos de amigos. Nas duas situações: muita energia, criatividade, resistência pelas regras e a adaptação da lógica da feira para que atendesse às necessidades trazidas pelas crianças. Na primeira, muitos brinquedos, argumentos e desenhos. Na segunda, muita invenção de brinquedos e brincadeiras e quase nenhum desenho. Nas duas felicidade e frustrações.

Relato de Renata Franco que coordenou as duas Feiras de Trocas do Alana que ocorreram durante a Semana Mundial do Brincar.

Veja fotos das duas Feiras de Trocas:

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Domingo no parque: Slowkids reúne 5 mil pessoas

O último domingo, 24 de maio, foi mágico: aconteceu em São Paulo o maior Slowkids realizado até agora. A quarta edição do evento reuniu 5 mil pessoas que ocuparam a grama e os espaços do parque Burle Marx, na zona sul da cidade, com o intuito de aproveitar a tarde ensolarada ao lado das crianças. Foi um dia dedicado aos pequenos, para eles desacelerarem, se desligarem do universo tecnológico e participarem de brincadeiras ligadas à natureza e a criatividade ao lado dos pais e em contato com outras crianças.

O Slowkids, criado por Tatiana Weberman, da Respire Cultura, Juliana Borges, diretora de Produção da Maria Farinha Filmes, pelo Instituto Alana e patrocinado pela Ticket e Ticket Cultura, vem ganhando cada vez mais adeptos. No ano passado ele foi eleito o Melhor Passeio Infantil de 2014 pelo público do Guia da Folha, do jornal Folha de S.Paulo.

Yoga, feira de trocas de brinquedos, passeios na natureza, rodas de leitura e brincadeiras com papelão, horta e materiais recicláveis foram algumas das atividades presentes no dia, que além de divertir a criançada ajudaram a estimular o pensamento sobre o meio ambiente, a coleta de resíduos, a criatividade e a desenvolverem relações sociais.

O pocket show do “Música em Família” encerrou o dia com chave de ouro. A apresentação no gramado, próximo das crianças e dos pais, fez com que todos dançassem ao som de músicas como “Receita de Felicidade”, “Um Para o Outro” e “Para Sempre”. Além disso tudo, uma variedade de comidinhas saudáveis estiveram presentes no parque em uma área dedicada aos food bikes.

Essa edição do Slowkids fez parte da Semana Mundial do Brincar que acontece entre os dias 24 e 30 de maio, em várias cidades do mundo, com eventos voltados para crianças de até 12 anos – sempre com entrada gratuita. No Brasil ela é promovida pelos núcleos da Aliança pela Infância, do qual o Alana faz parte.

Veja fotos da 4ª edição do Slowkids:

Foto: Ju Simões

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Catraquinha homenageia criança no Prêmio Cidadão SP

Menina que motivou a criação do Movimento Boa Praça foi reconhecida na cerimônia como um símbolo do poder que as crianças têm para mudar nossa cidade.

A pequena Alice, em seu aniversário de 4 anos, resolveu que queria uma festa na praça. A mãe vendo o estado de abandono do lugar na hora negou o pedido. Alice propôs algo simples e grandioso: “A gente conserta, mamãe”.

Foi desse desejo infantil que surgiu o Movimento Boa Praça que vem melhorando a qualidade de vida de centenas de moradores de São Paulo e deixando a cidade mais humana. Sua mãe, junto com outros moradores e instituições que ficavam ao redor da Praça François Berlanger, na zona oeste, começou um trabalho importante de revitalização e ocupação do espaço público.

Alice está crescendo junto com o projeto. E no dia 22 de janeiro foi a homenageada no Prêmio Cidadão SP, do Catraca Livre, para marcar o que o Catraca, ao lado do Instituto Alana, acreditam para o Catraquinha. Fruto de uma parceria entre o Alana e o Catraca, o Catraquinha vê, na história da Alice, uma inspiração para seu trabalho.

O Movimento Boa Praça é um exemplo de que ideias simples têm o poder de transformar uma cidade, e que as crianças fazem parte desse processo. Através do trabalho comunitário que começou no aniversário de 4 anos de Alice, que mais tarde surgiram as feiras de troca de brinquedos e um pouco dessa história está contada em vídeo.

Iniciativas que trazem o olhar da criança ajudam a construir um espaço mais humano para se viver.

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A terceira edição do SlowKids foi um sucesso!

Crianças e suas famílias com tempo para brincar, jogar, curtir a natureza, conviver. Foi nesse clima que aconteceu a terceira edição do SlowKids no último dia 30 de novembro, no Parque Burle Marx, em São Paulo. No evento, pensado para incentivar o contato das crianças com a natureza e o pensamento sustentável, o que mais fez sucesso foi a atmosfera gostosa que pairava sobre as árvores do parque.

Na tenda da Feira de Trocas de Brinquedos a movimentação foi constante. As crianças deixavam os brinquedos que desejavam trocar no tapete e ficavam prontas para descobrir novas brincadeiras e amizades. Os pais novatos se mantinham mais próximos, supervisionando as negociações. Já os familiarizados com o processo saiam de perto e deixavam seus filhos à vontade para descobrir as novidades. A cada troca, era possível ver nos rostos das crianças um sorriso e a certeza de que tinham feito o melhor negócio de todos.

Durante o show dos Brasileirinhos, todos os que quiseram se juntaram à frente do palco improvisado no gramado. Famílias sentadas em roda curtiram cada instante – muitas se divertiram ensaiando coreografias para as músicas e dando corda para que os pequenos mostrassem todo seu gingado! A tarde também contou com passeios pela natureza, atividades com educadores do Instituto Brincante, apresentação performática, leitura de livros, brincadeiras de quintal, arte para bebês e slowbikes com gastronomia, flores e fotos.

Foto: Mariana Chama

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Semana Mundial do Brincar celebra a criança

Evento, que tem como um de seus parceiros o Instituto Alana, acontece em várias cidades e deve reunir 200 mil pessoas

Imagine que durante uma semana, crianças de vários cantos do Brasil encontrem espaço para participar de oficinas, cantar, fazer teatro, dançar, ter aula de circo, ouvir histórias. Os adultos, por sua vez, poderão ao mesmo tempo discutir e debater a importância das brincadeiras para as crianças – e como respeitar este momento. Pois assim será a Semana Mundial do Brincar, evento que acontece entre 25 e 31 de maio e tem como tema “Brincando juntos, todos ganham”. A expectativa é reunir 200 mil pessoas em centenas de atividades pelo país.

O Instituto Alana é um dos parceiros do evento e estará presente de duas maneiras: através de ações no Jardim Pantanal e com a Exposição do Território do Brincar.

Entre os dias 25 e 31 de maio, o Jardim Pantanal será palco de várias brincadeiras, como corrida de saco, corda, amarelinha, lencinho branco, pião, bola de gude, atividades de leitura, contação de histórias com origami. Haverá também roda de capoeira, ciranda, Feira de Troca de Brinquedos com oficina de brinquedos, pintura de rosto, oficina de grafite e o Dia do Desafio no Sesc Itaquera. A Cia. Teatral aos Quatro Ventos fará uma apresentação.

A Exposição do Território do Brincar, que está na Faculdade de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP), também faz parte do evento. E, dentro da exposição, entre os dias 26 e 28 de maio, haverá a Ciranda de Memórias, um espaço lúdico onde serão coletados depoimentos sobre memórias de infância do público presente.

A exposição tem quatro recortes: Casinhas, Carrinhos, Barquinhos e Pular Elástico, com painéis de fotos e frases de crianças, vídeos, acervo de brinquedos, receitas de comidinhas entre outros materiais do universo infantil. Todo o material foi coletado de abril de 2012 a dezembro de 2013, quando a educadora Renata Meirelles e o documentarista David Reeks percorreram diversas regiões brasileiras, incluindo comunidades rurais, indígenas, quilombolas, grandes metrópoles, localidades no sertão e no litoral, revelando o país através dos olhos das crianças e realizando um trabalho de escuta, intercâmbio de saberes, registro e difusão da cultura infantil. O Território é uma co-realização do Instituto Alana, com coordenação da Renata e do David.