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Frente em defesa das crianças e adolescentes é reinstalada

O Instituto Alana participou da cerimônia de relançamento da Frente Parlamentar Mista de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, no dia 23 de outubro. 

Unindo deputados e senadores em uma composição suprapartidária, a frente tem como missão garantir a proteção e o aprimoramento dos direitos das crianças e dos adolescentes. Fundada em 1987, hoje a frente é reinstalada a fim de seguir fortalecendo uma agenda no Parlamento voltada a assegurar os direitos e o melhor interesse da infância brasileira. 

Assim como afirma o Artigo 227 da Constituição Federal de 1988, os direitos de crianças e  adolescentes devem ser assegurados com absoluta prioridade, sendo este um dever compartilhado entre famílias, sociedade e Estado. O Instituto Alana segue desenvolvendo ações junto ao poder público, assim como informando e mobilizando pessoas, organizações e empresas para garantir a efetividade e a visibilidade deste dever constitucional.

 

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População brasileira é favorável à inclusão nas escolas

No Dia do Professor, Instituto Alana lança pesquisa sobre a percepção dos brasileiros em relação à inclusão nas escolas 

Aproximadamente nove em cada dez brasileiros acreditam que as escolas se tornam melhores ao incluir crianças com deficiência. Isso é o que revela o levantamento inédito do Datafolha, na pesquisa O que a população brasileira pensa sobre educação inclusiva, encomendado pelo Instituto Alana.

O material foi lançado em 15 de outubro de 2019 (Dia do Professor). Ele reúne as percepções de pessoas de todo o país em relação ao tema. 

De acordo com a pesquisa O que a população brasileira pensa sobre educação inclusiva, os brasileiros tendem a ter opiniões favoráveis à inclusão de crianças com deficiência na escola regular. O levantamento ouviu mais de 2.074 pessoas acima de 16 anos, em 130 municípios. As entrevistas ocorreram entre os dias 10 e 15 de julho de 2019.

A margem de erro máxima é de cinco pontos percentuais, para mais ou para menos. Ainda assim, o nível de confiança é de 95%. O Datafolha apresentou aos entrevistados frases sobre educação inclusiva para que respondessem se concordam ou discordam de cada uma delas.  

O estudo investigou opiniões frente a temas como a inclusão de crianças com deficiência na escola, formação e interesse dos docentes na temática. Do mesmo modo, foram explorados aspectos como o preconceito que pessoas com deficiência sofrem na escola, entre outros. 

Inclusão importa: confira os resultados da pesquisa O que a população brasileira pensa sobre educação inclusiva

Imagem no centro da página com o texto: As escolas se tornam melhores ao incluir crianças com deficiência. Abaixo há dois gráficos: À esquerda há um círculo azul e em seu interior está escrito 86%. Ao seu lado, o texto: concordam. À direita há um círculo roxo e em seu interior está escrito 13%. Ao seu lado, o texto: discordam.

Para 86%, as escolas se tornam melhores com a educação inclusiva. Além disso, 76% acreditam que as crianças com deficiência aprendem mais estudando junto com crianças sem deficiência.

“A pesquisa indica o apoio da sociedade brasileira para a educação inclusiva. Assim, fica claro que não há como retornar ao modelo em que pessoas com deficiência ocupavam espaços e escolas separadas. A população compreende que, na escola comum, a diversidade é uma grande oportunidade para todos aprenderem mais”, afirma a coordenadora da área de educação do Instituto Alana, Raquel Franzim.  

 Imagem no centro da página com o texto: crianças com deficiência aprendem mais estudando junto com crianças sem deficiência. Abaixo há dois gráficos: À esquerda há um círculo azul e em seu interior está escrito 76%. Ao seu lado, o texto: concordam. À direita há um círculo roxo e em seu interior está escrito 21%. Ao seu lado, o texto: discordam.

Esse levantamento nacional também buscou revelar a presença de indivíduos com deficiência no domicílio, na escola e no trabalho dos entrevistados. Nesse sentido, foi possível analisar as influências da convivência com pessoas com deficiência nas percepções da população. O recorte mostrou, por exemplo, que aqueles que convivem com pessoas com deficiência têm uma atitude ainda mais receptiva. 

☞ Acesse a versão em inglês do relatório sobre educação inclusiva;
☞ Confira as versões reduzidas e acessíveis da pesquisa nos links abaixo:
Resumo do relatório sobre educação inclusiva;
Relatório em formato folder

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Vínculo, o melhor presente a ser compartilhado com as crianças

Após cortar o cordão umbilical entre um bebê e uma mãe, o que resta? “A construção de um cordão imaginário essencial na vida de qualquer criança e adolescente saudável.” Esta é a resposta da coordenadora de Educação do Instituto Alana, Raquel Franzim. E esse cordão se chama vínculo

Durante a vida, essa relação estável, segura e acolhedora, passa a ser construída não apenas com a mãe, mas com outros adultos de referência. E são elas que, mesmo invisíveis, seguem ajudando a difícil tarefa de crescer, conviver, aprender e ser. 

Falar em vínculo é falar sobre a potência das relações entre adultos e crianças. É por isso que, neste Dia das Crianças, queremos propor um olhar para essa relação como sendo o melhor presente que se pode dar. Na realidade, se trata muito mais de uma troca fundamental para o mundo que queremos construir.  

Mesmo invisíveis, os vínculos seguem ajudando a difícil tarefa de crescer, conviver, aprender e ser. 

As crianças têm necessidades básicas para crescer e se desenvolver, como se alimentar, habitar um lugar seguro, brincar e aprender. Mas como destaca Raquel, a construção deste cordão de afeto é a necessidade mais urgente. 

“No momento presente, ele garante segurança e para o futuro, é o vínculo estável e sadio com o outro, o único elemento capaz de frear a violência contra si, contra o outro e contra o meio ambiente”, afirma.  

Vínculo, uma relação de atenção e confiança

O vínculo é a relação, mas não qualquer uma. É aquela que tem uma camada de reconhecimento do outro, de atenção, bem como de confiança. 

“É um fio transparente que começa mais curtinho na infância e vai esticando ao longo da vida. Ele faz com que sejamos capazes de alçar longos vôos, sempre sabendo para onde voltar”, descreve a diretora-executiva do Instituto Alana, Carolina Pasquali. 

Um vínculo estável se faz cotidianamente em uma relação de confiança. Aos adultos, não significa estabelecer um vínculo perfeito, mas estar atentos afetivamente às crianças. Este ato contempla a existência inteira dela. 

No dia a dia, é o processo de enxergar, conhecer seus medos, ouvir suas perguntas, apoiar suas curiosidades e anseios. E este presente ela levará consigo para sempre. 

“Não há presente, tecnologia ou qualquer outro artefato que substitua a presença. O afeto e o vínculo de uma relação humana, especialmente quando falamos de desenvolvimento infantil. Criança precisa de gente: de sua família, comunidade e de outras crianças. E todos nós precisamos mais de Humanidade.” (Pedro Hartung, coordenador dos programas Prioridade Absoluta e Criança e Consumo)

Presente indispensável

No Dia das Crianças ou em qualquer outro, não há presente melhor do que esse momento em que o adulto se abre para uma atenção afetiva e consegue escutar, partilhar com as crianças, e se encantar com o cotidiano por meio do olhar inusitado que elas têm. 

Para a coordenadora do programa Criança e Natureza, o vínculo afetivo entre o adulto e a criança é importante para desenvolver relações carinhosas, otimistas e de confiança com a vida. “Cada criança criada em um ninho de amor, se torna uma criança e um adulto solidário e empático, e que contribui para uma sociedade mais humana e fraterna”, diz Lais.  

Nesse sentido, ir à escola, observar as nuvens, ler e conversar no jantar podem se transformar em grandes presentes. Ou seja, o afeto atravessa atividades cotidianas. Portanto, o vínculo pode se tornar especial e ser uma oportunidade de estar junto e se relacionar, fortalecendo este presente indispensável.

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Longe da Árvore: histórias que transformam 

As histórias têm o poder de nos transportar para diferentes realidades. Ao assistirmos a um filme, por exemplo, temos a chance de conhecer diferentes perspectivas e mudar nossa relação com o mundo. Por isso, o Alana acredita no potencial transformador do cinema em filmes que estimulam conversas necessárias, que ecoam para além das salas de cinema. O filme Longe da Árvore é um desses casos.

Lançado no dia 19 de setembro e baseado no livro homônimo de Andrew Solomon, o filme, distribuído pela FLOW e pelo selo Believe Films, se aprofunda na construção de relações familiares em meio a questões como diversidade, respeito à individualidade e afeto.

O livro, que se tornou filme nas mãos da produtora e diretora Rachel Dretzin, é uma oportunidade de encarar as diferenças a partir de outros pontos de vista. O longa está disponível nos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre e na plataforma Vídeocamp para exibições públicas, para as outras cidades do Brasil e da América Latina. Basta se cadastrar pelo site, juntar o pessoal e agendar a exibição. 

 

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Conanda: em defesa de uma gestão democrática

Defender os direitos da criança é um dever e não uma escolha. Por esta razão, nós, do Instituto Alana, recebemos as alterações no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), determinadas pelo Decreto 10.003, de 2019, com extrema indignação. 

Há quase três décadas, o Conanda acompanha e cobra a execução de políticas públicas e orçamentárias voltadas para crianças e adolescentes. Além de apresentar resoluções importantes, o órgão é responsável por gerir o Fundo Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (FNDCA).

O Conanda é o grande guardião dos direitos de crianças e adolescentes

Em linhas gerais, o decreto altera profundamente o funcionamento do Conselho e suas características democráticas. Por exemplo, estabelecendo reuniões trimestrais por videoconferência, em vez de mensais presenciais. Além disso, determina processos seletivos no lugar de eleições e direito a voto extra em caso de empate em deliberações. A medida deixa nas mãos do presidente da República a indicação para presidência do Conanda. Atualmente, esta escolha é feita pelos pares em eleição interna. 

Conanda exige participação democrática

Não há espaço para inconsequência quando o assunto é infância e adolescência. As demandas são muitas, urgentes e detêm complexidade especial. Portanto, não podem ser relegadas a encontros virtuais pró-forma a cada trimestre. 

A participação social diversa e democrática é fundamental para qualquer governo que deseje guiar o país. Neste caso específico, guiar suas crianças e adolescentes, pelo bom e estreito caminho da responsabilidade e proteção social. Afinal, decisões monocráticas que destituam organizações eleitas de seus mandatos ecoam um autoritarismo que não combina com o país que escolheu um novo caminho em 1988.

Sobretudo, a escolha da Presidência da República de enfraquecer o Conanda indica um movimento em direta afronta à infância e adolescência brasileiras, em completo desacordo com nossa Constituição Federal e com a escolha que fizemos como sociedade, expressa no artigo 227, de colocar crianças e adolescentes como prioridade absoluta da nação. 

O decreto da Presidência da República indica um movimento em desacordo com a Constituição Federal 

Concluímos, por fim, que as alterações determinadas pelo decreto em questão caminham na contramão da participação social, elemento fundamental para a construção de um país democrático e transparente.

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Um caminho para a comunicação acessível

Acreditando que a comunicação tem o poder de mudar o mundo, o Instituto Alana lança a publicaçãoUm caminho para a comunicação acessível”. O documento reúne os aprendizados obtidos em relação aos modos de produzir, trocar e disseminar informação nos últimos anos. 

Queremos comunicar o valor que há na diversidade, que nos caracteriza como humanos e enriquece o nosso convívio social.

A expectativa é inspirar outros comunicadores e instituições a se pautarem nos princípios da inclusão. E desse modo, assegurar às pessoas com deficiência o acesso e a igualdade de oportunidades à informação.

Antes de tudo, uma comunicação que pretende fortalecer a diversidade deve ter a responsabilidade de representar as pessoas da maneira como elas desejam e apresentar seus conteúdos de forma compreensível e acessível.   

No Brasil, mais de 45,6 milhões de pessoas são indivíduos com deficiência, de acordo com estimativas do Censo Demográfico 2010 (IBGE). O número representa 23,9% do total de brasileiros.

“Não é um limite individual que determina a situação de deficiência da pessoa, mas, sim, as barreiras existentes nos espaços, no meio físico, no transporte, na informação, nos serviços, nas relações interpessoais”, atenta a publicação.

Comunicação acessível

Além de um olhar atento e sensível, o documento sugere as melhores ferramentas e linguagens para alcançar o maior número possível de pessoas. Não se trata de uma resposta definitiva nem de alternativa única a ser seguida, mas de um espaço de consultas em construção, que sistematiza práticas para que a inclusão e a diversidade façam parte do cotidiano e das ações. 

No material, você encontra dicas sobre a implementação de recursos de acessibilidade nas redes, descrição de imagens, bem como organização de eventos. Além disso, ele dá dicas de adaptação e criação de conteúdos para sites, livros digitais e editais. 

Sabendo que a comunicação acessível traz benefícios para toda a sociedade, esse é o nosso convite para adentrarmos juntos nesse universo pela maior participação e inclusão de todos e todas. Faça aqui o download da publicação:

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Alana participa da Virada Sustentável em São Paulo

Espetáculos culturais e atividades educativas fazem parte da programação da 9ª edição da Virada Sustentável, que acontece em São Paulo entre os dias 22 e 25 de agosto. O movimento é uma mobilização colaborativa que visa difundir e ampliar a informação sobre sustentabilidade na sociedade, utilizando a arte e atividades lúdicas como ferramentas. Este ano o Alana participa com uma programação especial, para crianças e suas famílias, que contará com oficinas, feira de trocas de brinquedos e exibições de filmes seguidos de debates.

No dia 25 de agosto, o Parque Prefeito Mário Covas recebe a Feira de Trocas de Brinquedos, das 14h às 17h. Para participar, as crianças só precisam levar brinquedos para trocar. A feira, iniciativa do programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, é uma alternativa sustentável de lazer que envolve reflexões sobre consumismo, estimula colaboração, socialização e criatividade entre as crianças e ainda possibilita que elas deem novos significados aos seus brinquedos. (Saiba mais).

Também durante a programação da ‘Virada’, o Instituto Alana organiza no dia 23 de agosto, das 9h às 17h, no Espaço Alana, diversas atividades para as crianças e adultos da região. Entre elas estão oficinas de construção de brinquedos com materiais recicláveis, de terrário, de grafite, e de construção de um aquecedor de água solar. Também haverá uma mediação de leitura e distribuição de 80 kits “Saci e os Amigos da Natureza” da Cepar Cultural.

Nos dias 22 e 24 de agosto, os adultos poderão aproveitar a programação cultural, preparada pela Junglebee, produtora de realidade aumentada e realidade virtual, com a exibição de três filmes em VR: “Rio de Lama”, um retrato documental sobre o rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG); “Fogo na Floresta”, que retrata o povo indígena Waurá que vive no Parque do Xingu, e alerta para o problema das queimadas que acontecem devido ao desmatamento local e ao agravamento das mudanças climáticas; e, por fim, “Ocupação Mauá”, documentário de impacto que apresenta famílias sem-teto que habitam um prédio no centro de São Paulo, e que mostra o método de autogestão adotado para administração do edifício. Para saber os horários de exibição, clique aqui.

Ainda na programação audiovisual, o selo Believe Films da distribuidora Flow, apresenta, entre os dias 23 e 25 de agosto, filmes com narrativas que visam expandir a possibilidade e coragem de sonhar de cada um. As exibições serão seguidas de debates. Dia 23, às 17h, será exibido no Tendal da Lapa o filme “A Juíza” (Betsy West, Julie Cohen), que retrata a trajetória da juíza da Suprema Corte Americana, Ruth Bader Ginsburg que recebeu duas indicações ao Oscar e quatro indicações ao Emmy 2019.

No dia 24, às 18h30, é a vez do filme “Longe da Árvore” (Rachel Dretzin), baseado no livro homônimo do Andrew Solomon, o documentário fala sobre família por meio de um olhar corajoso na jornada de acolhimento e afeto das relações humanas. Por fim, no dia 25, às 17h, será exibido novamente o filme “A Juíza”. A exibição de ambos será no Museu da Imagem e Som.

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Ocupação Lydia Hortélio revela as singelezas da infância

Em 2019, o Itaú Cultural inaugurou, em parceria com Instituto Alana, a Ocupação Lydia Hortélio. A mostra é um convite para  percorrer e recordar as belezas singelas que integram o humano. A exposição-instalação esteve de portas abertas para visitação de junho a setembro. 

A educadora e musicóloga, Lydia Hortélio, nasceu em Salvador (Bahia), em 1932. Ela defende a cultura da criança e a liberdade conquistada pelo ser humano -pequeno ou grande-, que brinca e entoa cantigas. Na mostra, foi possível percorrer materiais do acervo de Lydia, além de depoimentos que montam sua trajetória como pesquisadora e educadora. O Instituto Alana também participou com atividades na programação paralela.

Roteiro da Ocupação Lydia Hortélio

22 a 28 de julho: a plataforma Videocamp realizou um play aberto do filme “Tarja Branca”. O longa é um manifesto sobre a importância de continuar sustentando o espírito lúdico, que surge na infância, mas que é impelido pelo sistema a ser abandonado na vida adulta. Ele conta com a participação de Lydia Hortélio. Acesse aqui o filme “Tarja Branca”.

Ainda como parte da programação, o Videocamp reuniu também uma seleção de filmes que abordam a infância, a arte e o brincar, todos disponíveis para exibições públicas e gratuitas. 

7 de agosto, das 19h às 21h30: “Encontro: criança, música e cultura popular”. O programa Território Brincar exibiu o documentário “Terreiros do Brincar”, de Renata Meirelles e David Reeks. Na sequência, aconteceu um bate-papo com a diretora e o  professor da Faculdade de Educação da USP, Marcos Ferreira.

21 de agosto, das 19h30 às 21h30: o Portal Lunetas organizou o encontro “Lunetas na Ocupação”, também na Sala Itaú Cultural, com o tema “Acalentar a infância”, sobre a importância dos acalantos na construção da identidade e de vínculos fortes e saudáveis na primeira infância. Participam da conversa a psicóloga e doutora em Letras pela USP, Silvia Ambrosis, e a contadora de histórias e escritora, Cristiane Velasco. A mediação esteve a cargo de Ana Cláudia Leite, consultora da área de Educação do Instituto Alana.

A entrada em todas as atividades foi gratuita. Para mais informações, acesse a página oficial da Ocupação.

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As naturezas presentes nas cidades

Atualmente, é possível notar em diversas cidades brasileiras a desigualdade de acesso à natureza. Por isso, quando se pensa na relação entre criança e meio ambiente, é preciso considerar os múltiplos fatores que aproximam e distanciam, e entender que esse contato pode se estabelecer de diferentes maneiras. 

Para ampliar o diálogo sobre esse cenário, o programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, em parceria com o Sesc realizaram o “Seminário Infâncias e Naturezas, um olhar para a diversidade social e ambiental”, nos dias 10 e 11 de junho, no Departamento Nacional do Sesc, no Rio de Janeiro. O encontro reuniu especialistas e educadores de todo o Brasil para instigar diálogos sobre a necessidade de maior interação das crianças com a natureza.

Pela primeira vez o seminário abriu espaço para apresentação de trabalhos, pesquisas e experiências que colocaram na prática o que foi discutido no seminário, além disso, também foram abordados temas como: as múltiplas infâncias; segurança no espaço público; a importância da experiência e a conexão da natureza e o cuidado com a terra” e também, ao longo dos dois dias de programação houve diversas oficinas para os participantes, como pipas, construção de bichinhos em madeira, produção de tintas à base de terra e pintura, confecção de comedouros artesanais para observação de aves, entre outras. 

 

 

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Espaço Alana celebra “O brincar que abraça a diferença!”

Entre os dias 26 e 31 de maio, o Espaço Alana participou da 10ª Semana Mundial do Brincar – movimento criado para celebrar o brincar livre como um meio que incentiva o desenvolvimento das crianças e as permite vivenciar sua criatividade e imaginação.

O tema deste ano, “O Brincar que Abraça a Diferença”, foi um convite para pensar sobre a diversidade: de culturas, de povos, de costumes e de corpos e almas. E possibilitou múltiplas reflexões sobre a brincadeira como território de convívio entre essas diferenças.

A programação no Jardim Pantanal contou com show da Banda Alana, oficina percussiva interativa, circuito sensorial com elementos da natureza, contação de história indígena, oficina de Abayomi, roda de capoeira inclusiva e diversas brincadeiras – escolhidas por meio de um processo de escuta com a participação das maiores interessadas no tema: as crianças!

Há quatro anos o Espaço Alana também integra a mobilização do “Painel Infância e Ludicidade”, para levar a pauta da importância do brincar aos educadores da região. Nesta edição, recebeu Letícia Zero (da Aliança pela Infância) para uma conversa sobre o tempo da infância em suas questões mais essenciais – aprender, brincar, comer e dormir, Guacyara Labonia (coordenadora da Mais Diferenças) com a oficina “O brincar e a literatura – a mediação de um espaço para todos” e uma vivência artística com a equipe multidisciplinar do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural.

A Semana Mundial do Brincar é uma iniciativa da Aliança pela Infância e a cada ano reúne diferentes atores, como mães e pais, educadores, instituições e coletivos, que juntos fortalecem o desejo de proporcionar às crianças condições para que vivam sua infância de forma plena e saudável.