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Alana destina mais de R$ 1,5 mi para ações contra a Covid-19

Valor se soma ao orçamento total de 2020, que será integralmente investido nas ações contra a Covid-19, especialmente na população mais vulnerável, incluindo as crianças

Entre os meses de abril e maio de 2020, o Instituto Alana distribuiu 16.400 cestas básicas com itens de alimentação, higiene e limpeza para famílias do Jardim Pantanal, na Zona Leste de São Paulo. A ação faz parte das estratégias de combate aos dos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a população que vive na região. Uma iniciativa do Espaço Alana, com especial atenção às crianças. 

Ao todo foram 14.000 entregues de porta em porta e 2.400 por meio de organizações locais e associações parceiras. Além disso, participamos de um projeto piloto para viabilizar a transferência de renda diretamente para as famílias mais vulneráveis.  

A iniciativa inclui a produção de conteúdo informativo em áudio, texto e imagem. Uma produção sobre como se prevenir contra a Covid-19, explicar as manifestações da doença e a hora de buscar apoio médico. Além disso, traz informações de como ter acesso à Renda Básica Emergencial, aos benefícios sociais da Prefeitura e do Estado de São Paulo, e ao SUS. 

O Instituto Alana destinou mais de R$ 1,5 mi para ações contra a Covid-19. O valor se soma ao orçamento total da instituição em 2020, de R$ 21 milhões. Ele será integralmente investido no combate aos efeitos da pandemia sobre a população mais vulnerável, incluindo as crianças.  

Combate aos efeitos da Covid-19

A distribuição das cestas de porta em porta é uma medida emergencial para evitar que as famílias passassem fome. A ação contou com o apoio de 20 pessoas, entre colaboradores do Instituto Alana e voluntários. Cada família recebeu uma cesta composta por 20 kg de alimentos e 10 kg de produtos de higiene e limpeza. 

A entrega foi feita respeitando os protocolos de segurança exigidos. Todos os envolvidos na ação receberam orientações de um profissional da área da saúde e utilizaram equipamentos de proteção. Além disso, a iniciativa recebeu o apoio da Associação de Moradores do Jardim Pantanal, da equipe Trupe do Bem e da Subprefeitura de São Miguel Paulista. 

O Instituto Alana atua há 25 anos no território e segue atento às necessidades locais. O objetivo é a viabilização de outras soluções emergenciais, com articulações necessárias para que os problemas estruturantes que castigam a região possam ser resolvidos. Assim, com as ações contra a Covid-19, a expectativa é que as famílias tenham melhores condições de enfrentar crises, como a provocada atualmente pela Covid-19.

Foto: Reginaldo Pereira da Associação de Moradores do Jardim Pantanal

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Play aberto: 10 filmes bons para dias difíceis

Selecionamos uma lista de 10 filmes bons para o público assistir online durante a quarentena. A iniciativa é uma parceria com o selo Believe Films, a plataforma do Instituto Alana, Videocamp, e as produtoras Maria Farinha e Participant Media.  

Acima de tudo, a seleção é uma maneira de oferecer um caminho para fortalecer a saúde mental e confortar as pessoas em um momento em que o isolamento social é tão importante.   

A seleção oferece um caminho para fortalecer a saúde mental e confortar as pessoas.  

Afinal, acreditamos no poder transformador do cinema por meio da produção e distribuição de filmes de impacto social. Por isso, buscamos meios para democratizar o acesso à cultura e à informação. 

Neste período, em que enfrentamos uma das maiores crises contemporâneas da humanidade, oferecemos uma seleção de filmes bons e inspiradores. A melhor parte é que você pode assistir onde e como quiser. Assim, buscamos estimular conversas acolhedoras e frutíferas em tempos de incertezas.

Três obras ficarão disponíveis até 31 de março e sete até o dia 25 de abril. Confira!

Filmes liberados até 31 de março

A Juíza: conta a história da juíza da Suprema Corte Americana Ruth Bader Ginsburg, que construiu um legado que a transformou em um ícone inesperado da cultura pop.

Longe da Árvore: o documentário fala sobre a família que nascemos, bem como a família que construímos. Um olhar corajoso na jornada de acolhimento e afeto das relações humanas

Mesa Para Todos: unindo educação e gastronomia, o filme conta histórias que se cruzam para mostrar que a dignidade humana começa na alimentação.

Filmes liberados até 31 de abril

O Começo da Vida: filme nos convida a refletir sobre descobertas da neurociência, que garantem que bebê são muito mais que uma carga genética. Afinal, estamos cuidando bem dos primeiros anos de vida? Se mudamos o início da história, mudamos a história toda.

Território do Brincar: documentário apresenta o brincar infantil como fonte fundamental para a vida. Ele representa, ao longo de vinte e um meses, as realidades de crianças do Brasil.

Nunca Me Sonharam: em síntese, reflete sobre desafios e expectativas para a educação pública no Brasil, a partir da voz de estudantes, gestores, professores e especialistas.

Waapa: um mergulho inédito na infância Yudja (Parque Indígena do Xingu/MT) e os cuidados que acompanham seu crescimento. Assim, o brincar, a vida comunitária e as influências de uma relação espiritual com a natureza são revelados como elementos que organizam o corpo e a alma dessas crianças.

Terreiros do Brincar: o filme retrata a participação de crianças em vários grupos de manifestações populares. Ao mesmo tempo, busca resgatar as relações com um brincar coletivo, inter-geracional e sagrado.

Tarja Branca: o longa é um manifesto sobre a importância de continuar sustentando o espírito lúdico, que surge na infância, mas que é impelido pelo sistema a ser abandonado na vida adulta. Além disso, ele conta com a participação da educadora e musicóloga, Lydia Hortélio.

Corações e Mentesuma série que viaja o Brasil para mostrar experiências potentes e transformadoras de educação. Sobretudo, os episódios inspiram ações de reinvenção da escola e do mundo.

Acesse aqui a playlist libertada pelo Alana.

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Escolas Transformadoras anuncia nova fase

O Escolas Transformadoras está passando por importantes mudanças. É uma nova fase do programa, que chega a cinco anos dedicados a transformar a conversa e a prática que se tem sobre educação no país.

Com essa mudança, o Instituto Alana assume um novo papel na iniciativa, passando a integrar a comunidade ativadora do programa ao lado de escolas e outros parceiros. As iniciativas referentes ao Escolas Transformadoras continuarão sob gestão da Ashoka – da mesma forma que acontece em outros 35 países.

A comunidade do programa, que ampliou o alcance de experiências transformadoras da educação em todo o país, segue sua jornada. Nesse sentido, a busca por se realizar um trabalho em defesa da escola como espaço privilegiado para educar pessoas que se sintam capazes de transformar positivamente o mundo permanece. Um enorme desafio!

Ao longo de seus cinco primeiros anos, o programa organizou e fomentou a comunidade ativadora, criou e realizou encontros e parcerias, construiu publicações e produziu uma série audiovisual. Todos esses conteúdos seguirão disponíveis ao público em geral nos canais relacionados ao programa.

As mudanças

Após desenhar e implementar diversas iniciativas voltadas a ativar a visão de uma educação e sociedade transformadora em territórios por todo o Brasil, agora algumas ações serão estabelecidas com novas estratégias, desenhos e focos, que em breve serão compartilhadas no FacebookTwitter e site do Escolas Transformadoras.

Ao mesmo tempo, é fundamental reafirmar que o Instituto Alana continua participando do Escolas Transformadoras e desempenhando papeis de extrema importância no programa. Além de apoiar a Ashoka com as estratégias do programa no Brasil, o Instituto Alana permanece como integrante da comunidade ativadora do Escolas, participando de eventos, encontros, decisões e parcerias.

As duas instituições, aliás, seguem como organizações parceiras, com fortes vínculos, que já incluem a participação em outras iniciativas, tanto do Instituto Alana quanto da Ashoka.

Para saber mais clique aqui.

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Manifesto ‘Publicidade infantil já é proibida’

Contra nova portaria da Senacon, Alana se une a entidades para publicação do manifesto “Publicidade infantil já proibida”

publicidade infantil já é proibida pela legislação brasileira. Apesar disso, no início de 2020, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) propôs um novo texto para regulamentá-la. Submetida à consulta pública, a proposta ignora que já existem regras que garantem a proteção da criança frente à interesses comerciais.

Por exemplo, o artigo 227 da Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelecem os interesses da criança como prioridade absoluta no país. Por sua vez, o Código de Defesa do Consumidor, o Marco Legal da Primeira Infância e a Resolução nº 163 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), determinam abusiva e ilegal qualquer tipo de comunicação mercadológica direcionada ao público infantil.

Manifesto

Para garantir que os direitos da criança e do consumidor continuem assegurados, o Instituto Alana, a ACT Promoção da Saúde, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e outras entidades enfim se juntaram para fazer o manifesto “Publicidade infantil já proibida”, contra a criação da nova portaria da Senacon.    

Senacon apresenta a proposta de forma que dá-se brecha para que, em casos específicos, empresas possam direcionar publicidade às crianças. Hoje, considerando a dificuldade do público infantil em diferenciar entretenimento de mensagem publicitária, é uma atitude totalmente proibida. Essa é uma conduta que se aproveita da hipervulnerabilidade das crianças para explorá-las comercialmente. 

A publicidade infantil distorce valores e estimula a cultura do descarte. Além disso, causa doenças com o incentivo ao consumo de produtos alimentícios não saudáveis, entre outros malefícios

A Senacon, vinculada ao Ministério da Justiça,  representa o órgão máximo do sistema de defesa do consumidor no Brasil. Um órgão que tem como dever a defesa do consumidor não pode negligenciar o bem estar integral da criança a fim de priorizar o crescimento comercial de empresas. Assine o documento “Publicidade infantil já é proibida” e junte sua voz à nossa contra a publicidade infantil. 

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Elaborando livros didáticos digitais acessíveis

Todas as crianças são capazes de aprender e devem ter as mesmas oportunidades educacionais ao longo da vida. A Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência afirma o direito das pessoas com deficiência à educação, garantindo o sistema educacional inclusivo em todos os níveis. Da mesma forma, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 busca, até 2030, assegurar a educação inclusiva e de qualidade para todas e todos.

Para cumprir essa agenda, a implementação da educação inclusiva deve prever diversos recursos, incluindo a formação de educadores e a disponibilização de materiais acessíveis. Em vista disso, a UNICEF, atuando em defesa de uma educação equitativa, está lançando, com o co-patrocínio do Alana Foundation, a iniciativa Livros didáticos digitais acessíveis para todos, que aponta as diretrizes necessárias para a elaboração de livros didáticos digitais acessíveis. O objetivo é melhorar a aprendizagem de todas as crianças com e sem deficiência , fornecendo, com o uso da tecnologia, o acesso ao currículo em diferentes mídias. Trata-se de eliminar barreiras, valorizar a diversidade e de reconhecer as necessidades de cada estudante para promover um ambiente inclusivo.

“Cada criança aprende de um jeito e seus ritmos, tempos e estilos próprios devem ser respeitados. Por isso, livros em formatos acessíveis podem beneficiar a aprendizagem de todos os estudantes, com e sem deficiência. Com esses conteúdos, esperamos instigar o poder público, escolas e editoras a se pautar segundo os princípios da inclusão e ajudar a efetivar o direito à leitura a todos que enfrentam barreiras para aprender e vivenciar a cultura escrita”, diz Claudia Moreira, do Alana Foundation.

O site do projeto (em inglês) foi ao ar em 3 de dezembro, no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.  A página traz um relatório (disponível em inglês), destinado a governos, desenvolvedores de tecnologia, educadores e editoras, com orientações para a produção de livros didáticos digitais acessíveis. Clique aqui para baixar

Agora, essas diretrizes serão aplicadas em seis países: Quênia, Uganda, Ruanda, Nicarágua, Paraguai e Uruguai. O projeto-piloto, que deve ser concluído até 2021, buscará testar, validar e medir os resultados do processo de criação de livros digitais acessíveis com ministros da educação e outros agentes interessados por esse conteúdo.

Para saber mais, confira a página do site aqui

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“Eu Posso” reúne jovens do mundo todo

Os estudantes selecionados pelo Criativos da Escola em 2019 representaram o Brasil na conferência internacional de crianças e jovens “Eu Posso”. O programa do Instituto Alana celebra desde 2015 projetos protagonizados por crianças e adolescentes de todo o Brasil. A cada ano, são selecionados  projetos realizados por crianças e jovens junto a educadores, que promovem a mudança em suas escolas, comunidades e municípios. 

O evento, realizado em Roma, na Itália, é uma iniciativa do movimento global Design For Change, que estimula jovens de 65 países diferentes a expressarem suas ideias para mudar o mundo. O Criativos da Escola é o representante da iniciativa aqui no Brasil.

Somente neste ano, foram inscritos 1443 projetos enviados de todos os estados do Brasil. As iniciativas selecionadas nesta edição vieram da Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Entre os trabalhos, estão ações de combate a preconceitos; valorização da cultura local e criação de alternativas criativas para a redução da evasão escolar. Veja todos aqui.

O “Eu Posso” reuniu cerca de 1.500 crianças e adolescentes de mais de 40 países para compartilhar as experiências e soluções que encontraram no desenvolvimento dos projetos. A conferência também contou com a presença do Papa Francisco e outras lideranças mundiais em prol do protagonismo das crianças para a transformação do mundo.  

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Juntos em defesa do Conanda e da democracia

Em setembro deste ano, um novo decreto presidencial dispensou todos os representantes da sociedade civil do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), eleitos democraticamente para o biênio 2019-2020. O Instituto Alana está entre os conselheiros eleitos, que foram impedidos de exercer seu papel como criadores e fiscalizadores de políticas que garantam os direitos da criança e do adolescente.

Há três décadas, o Conanda zela pela proteção da infância e adolescência no Brasil. Sua gestão era compartilhada até então por 28 representantes do Estado e 28 representantes da sociedade civil, eleitos a cada dois anos. Com o novo decreto, o número de conselheiros, titulares e suplentes, de entidades não-governamentais foi reduzido para 18. Além disso, os atuais representantes foram destituídos imediatamente e foram impostas regras que ameaçam o funcionamento do Conselho.

“Enfraquecer o Conanda é enfraquecer a proteção a crianças e adolescentes brasileiros, já tão vulnerabilizadas no país. A participação social diversa e democrática é fundamental para qualquer governo que deseje, de fato, guiar o país pelo caminho da responsabilidade e proteção social”, explica Thaís Dantas, advogada do programa Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, e conselheira do Conanda da gestão 2019-2020. 

Estão em tramitação propostas legislativas no Congresso Nacional e ações judiciais no STF, a fim de revogar o decreto e restaurar os mandatos dos conselheiros eleitos democraticamente. Para o avanço destas ações, foi criada a campanha “Escute esse Conselho”, que tem como objetivo somar vozes para o fortalecimento desta causa. A iniciativa foi concebida pelo Instituto Alana, junto das demais entidades destituídas em razão do decreto.

Acesse o site e junte-se a nós!

 

Atualização: O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, no dia 19 de dezembro de 2019, parte do decreto que fragilizava o funcionamento do Conanda. A assembleia de retorno do Conselho foi realizada durante os dias 19 e 20 de fevereiro de 2020, no entanto, a decisão do STF é provisória e ainda será votada em plenário para se tornar definitiva.  

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Pelos direitos das crianças no ambiente digital

Ao longo de 2019, o Instituto Alana contribuiu com o Novo Comentário Geral da ONU pelos direitos das crianças no ambiente digital. A publicação está sendo redigida com base nas sugestões apresentadas e é respaldada no conteúdo da Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU. O documento completa 30 anos no dia 20 de novembro. 

Reconhecida como o tratado de direitos humanos mais aceito no mundo, a Convenção foi ratificada por 196 países. Sobretudo, o intuito é promover a proteção da criança e do adolescente em cada um dos Estados participantes. O responsável pelo monitoramento da sua implementação é o Comitê dos Direitos da Criança, composto por 18 especialistas independentes. Além disso, está sobre seu encargo a realização dos Comentários Gerais, que consiste na interpretação do comitê sobre temas específicos fundamentada no material da Convenção.

Ambiente digital é foco da ONU

Atualmente, está sendo elaborado o Comentário Geral sobre os direitos da criança em relação ao ambiente digital. O documento irá conter medidas a serem seguidas pelos Estados, visando orientar governos, empresas, organizações, bem como a sociedade civil para a proteção do direito da criança no ciberespaço. 

O Instituto Alana foi uma das organizações internacionais que contribuiu com propostas para a elaboração da nova publicação. Logo depois, estivemos presentes no encontro realizado em nome da ONU pela 5Rights Foundation, em Londres. O evento  reuniu vários especialistas de diversos países para discutir sobre os principais temas abordados no Novo Comentário Geral. 

O documento apresentado pelos direitos das crianças no ambiente digital ao Comitê pelo Instituto Alana foi assinado conjuntamente pela área de educação. Bem como por três de seus programas – Prioridade Absoluta, Criança e Natureza e Criança e Consumo – com foco principal nos seguintes pontos: 

  • Fortalecimento e desenvolvimento dos “direitos da criança por design”;
  • Regulamentação da publicidade infantil direcionada para criança em ambiente digital;
  • Compreensão do trabalho infantil artístico de crianças blogueiras ou influenciadoras digitais;
  • Violação de direitos de crianças expostas em ambiente digital;
  • Proteção de dados pessoais digitais de crianças;
  • Importância do espaço ao ar livre.

Para saber mais, confira a notícia completa sobre o Comentário Geral da ONU.  

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Minha praça é maior que o mundo

Qual foi a última vez que você brincou de peteca? E de pular corda, bolinha de gude ou amarelinha? As brincadeiras desfrutadas na juventude dos nossos pais, mães e avós se modificam com o passar dos anos. E a relação das crianças com a cidade também vem se transformando. 

O brincar tem como principal ingrediente a imaginação. O livre brincar permite à criança inventar suas próprias regras, criar palavras, jogos e narrativas. Na praça, no parque ou no pátio da escola ela pode explorar as diversas possibilidades dos espaços, de interação com os colegas e de descoberta de seu próprio corpo.

No dia 19 de outubro, mês da criança, pessoas de todas as idades se reuniram na praça Rotary, no centro de São Paulo, para relembrar ou conhecer brincadeiras tradicionais com o Território do Brincar, programa do Instituto Alana. Além disso, as crianças também puderam participar da Feira de Trocas de Brinquedos, iniciativa do Criança e Consumo, também do Instituto. Essas e outras atividades gratuitas fizeram parte do Festival Pé de Letras, um evento realizado pelo Sesc Consolação em parceria com a Biblioteca Monteiro Lobato.

Ao longo do festival, que valoriza histórias, palavras e livros, pais e mães brincaram com os filhos de pular corda, bambolê e peteca trazendo à tona as memórias da infância. O mais divertido é que outras versões de brincadeiras foram inventadas, ali na hora, pelos pequenos.

Na Feira de Trocas, o usado virou novidade e o consumo deu lugar ao verbo compartilhar.  A atividade estimulou a sustentabilidade e a socialização entre as crianças. Mesmo aquelas que não trouxeram algo para trocar participaram da feira brincando. Em troca de um desenho feito na hora, também puderam levar para casa um brinquedo sem dono, ressignificando o valor dos objetos e das relações de consumo.

O dia foi marcado pela experimentação de diversas formas de brincar. Em um tempo em que vivemos o “emparedamento” da infância,  as atividades mostraram que os espaços públicos e ao ar livre da cidade também pertencem às crianças. 

Fotos: Safira Teodoro.

 

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Exposição celebra o direito das crianças

Em comemoração aos 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), o UNICEF abre uma exposição no Congresso Nacional, no dia 30 de outubro, com o apoio do Instituto Alana, da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância e da Frente Parlamentar de Proteção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Localizada no corredor de acesso ao Plenário da Câmara dos Deputados, a exposição apresenta a história dos direitos de crianças e adolescentes até a aprovação da Convenção e apresenta depoimentos de meninos e meninas que lutam por seus direitos no Brasil e no mundo. 

Reconhecida como o tratado de direitos humanos mais aceito no planeta, a Convenção foi ratificada por 196 países, promovendo a proteção da criança e do adolescente em cada um dos Estados assinantes. Ao longo dos 100 metros de exposição o espectador é convocado a reviver eventos históricos dos direitos de crianças e adolescentes e da elaboração da Convenção, se familiarizar com os princípios que a regem e entender como a CDC vem impactando a vida de meninos e meninas.

No final, a exposição – com o intuito de mobilizar senadores, deputados e a cidadãos a enxergar seu compromisso com a garantia dos direitos à infância brasileira – deixa uma pergunta ao público:  “e você, o que vai fazer pelos direitos das crianças e dos adolescentes?”.