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Mostra reúne filmes sobre educação e infância

Com um público estimado em cerca de 400 pessoas, teve início na noite desta segunda-feira, 31 de março, a Ciranda de Filmes, uma mostra de filmes sobre educação e infância, que vai até o dia 3 de abril no Cine Livraria Cultura, em São Paulo.

“A Ciranda de Filme foi tecida para ser uma experiência inspiradora, que revele através de filmes, conversas e exposições. Pelos quatro cantos do mundo pessoas “cirandeiam”, criando sonhos e histórias ricas em sentido e aprendizados”, afirmou Ana Claudia Arruda Leite, do Instituto Alana e que integra a Coordenação Geral da Ciranda de Filmes, durante a abertura do evento.

Após o cerimonial, o público pode conferir a pré-estreia do Filme Tarja Branca, com direção do Cacau Rodhen e produção da Maria Farinha Filmes, que traz o brincar como um dos atos mais ancestrais da humanidade e que está presente na criança e no adulto em cada gesto criativo e brincante. Após o filme, houve um espetáculo do Antônio Nóbrega, artista, pesquisador e fundador do Instituto Brincante. Para coroar este encontro, o público participou de uma grande ciranda conduzida por Nóbrega.

Mostra

A Ciranda é uma co-realização do Instituto Alana, Aiuê Produtora e Circuito Cinearte, com patrocínio do Instituto Península e do Instituto Alana. A mostra trará 35 filmes, além de rodas de conversa sobre os temas nascimento e infância, espaços de aprendizagem e movimentos de transformação, com curadoria de Fernanda Heinz e Patricia Duraes.

Além dos filmes e rodas de conversa, integra o evento a instalação Ciranda de Memórias e a Exposição do Território do Brincar, que vai até o dia 12 de abril, no Conjunto Nacional.

Na exposição, os visitantes poderão conhecer parte do acervo da pesquisa realizada por Renata Meirelles e David Reeks, que durante dois anos percorreram diversas comunidades brasileiras, revelando o Brasil através dos olhos de nossas crianças. O Território do Brincar é uma co-realização do Instituto Alana.

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Síndrome de Down ganha Outro Olhar

O Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março) foi comemorado de maneira bastante especial no Instituto Alana: com o lançamento do projeto Outro Olhar. Ele se propõe a atualizar conceitos, fomentar pesquisas, amparar famílias e incentivar o protagonismo da pessoa com a síndrome.

O projeto surgiu com um nascimento, que inspirou um “outro olhar” sobre a síndrome de Down e se propôs a produzir e disseminar conhecimento em cinco eixos de atuação:

Pesquisa científica: com patrocínio e fomento a estudos clínicos que buscam melhorar a qualidade de vida das pessoas com síndrome de Down. A pesquisa em parceria com a Case Western University, em Cleveland, foi aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration) e está em processo de implementação no Brasil e nos Estados Unidos;

Acolhimento às famílias: estruturação de um programa, em parceria com outras organizações, profissionais de saúde e com o poder público, para atuação junto a pais no momento em que eles descobrem a síndrome de Down em seus filhos – seja durante a gestação ou no parto;

Comunicação: criação de um site (outroolhar.com.br) feito também por pessoas com síndrome de Down e suas famílias, com a missão de informar, mobilizar, sensibilizar e unir o público em geral;

Práticas educativas: registro, sistematização e divulgação de casos de sucesso dentro de escolas brasileiras em uma parceria com o Instituto Rodrigo Mendes, para disseminar essas práticas e inspirar outros profissionais;

Mercado de trabalho: produção de conhecimento para provocar novos olhares sobre a empregabilidade de quem tem síndrome de Down, como um estudo da McKinsey&Company, que revela o impacto da contratação de profissionais com a síndrome no clima de uma corporação.

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Alana Comunidade no Festival do Livro e da Literatura

Nos últimos dias 8 e 9 de novembro o Instituto Alana participou do Festival do Livro e da Literatura de São Miguel Paulista. O festival surgiu como uma feira do livro, realizado dentro do Clube da Comunidade Tide Setúbal. Há dois anos, no entanto, ganhou novo formato, e passou a ocupar as ruas do bairro de São Miguel Paulista e os espaços públicos da região, como bibliotecas, escolas, o mercado municipal, praças e a estação de trem.

Como parte da programação do evento, a biblioteca Guilherme Fiuza, do Alana, promoveu várias atividades, durante os dois dias, na praça central da Avenida Profº Alípio de Barros. Quem passou por ali pôde trocar livros, participar de pintura facial, contação de história intergeracional e com origami, sarau e apresentação da Camerata de Violões do Núcleo de Recreação e Cultura.11

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Movimento de combate à fome de crianças chega ao México

Por meio de uma parceria entre o Instituto Alana e a Fundação CMR. A partir do segundo semestre, as cadeias de restaurantes Wings, La Destilería e Chilis terão pratos na versão Satisfeito. O dinheiro arrecadado será repassado para a Fundação, que apoia diversos projetos de combate a fome e desnutrição de crianças mexicanas em situação de vulnerabilidade.

A parceria com o Alana e a implementação do Satisfeito nas três redes de restaurantes tem o objetivo de ampliar ainda mais o número de crianças beneficiadas. A fome é um dos principais problemas no México, onde 52 milhões de pessoas – quase metade da população – vivem com menos de seis dólares por dia.

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Parceria rende 21 mil pratos de comida

O Satisfeito foi um dos beneficiários da ação promovida pela Sodexo no Dia Mundial de Alimentação, que arrecadou um total de R$ 170 mil direcionados a 18 instituições que trabalham no combate à fome e à má nutrição.

Com o valor repassado ao Satisfeito, foram garantidas 21 mil refeições para crianças atendidas pelo CREN (Centro de Recuperação e Educação Nutricional) e pela ONG Banco de Alimentos. “Ficamos muito felizes com os resultados dessa parceria, por entender que estamos – Sodexo e Satisfeito – alinhados em busca da redução da fome, da má nutrição infantil e do desperdício de alimentos”, afirma Luiza Esteves, coordenadora do Satisfeito.

Durante o Dia Mundial da Alimentação, em 16 de outubro, para cada transação realizada com os cartões Sodexo Refeição Pass ou Sodexo Alimentação Pass, a empresa doou R$ 0,15. O total arrecadado superou os resultado da ação no ano passado – foram mais de R$ 170 mil e 18 instituições beneficiadas.21

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Educação para o desenvolvimento local??

O seminário “Educação como Desenvolvimento Local”, realizado no dia 30 de agosto, na USP Leste, reuniu cerca de 200 participantes. Diretores de escolas públicas, professores, alunos, ativistas e representantes de organizações da sociedade civil. Todos focados em mudar a realidade de distritos da Zona Leste de São Paulo através da educação.

“O povo precisa aprender sobre seus próprios assuntos, dialogar com quem é especializado e produzir juntos entendimentos dos seus próprios problemas e formas de enfrentá-los”. Resumiu o professor Elie Ghanem.

Ações prioritárias

Os participantes organizaram-se em grupos de trabalho e levantaram três ações prioritárias por tema. Abaixo algumas delas.

Escolaridade – Difundir informação sobre o direito aos serviços escolares; Unidades de educação profissional do governo federal, voltadas para os distritos mais vulneráveis da zona leste; Programa de construções e reformas escolares, articulado entre os três níveis do governo, prioritariamente para a educação infantil e superior.

Elaboração de políticas públicas – Empoderar as subprefeituras por meio de um maior orçamento e autonomia nas tomadas de decisão locais; Investimento e orçamento público atrelado aos indicadores sociais e estabelecer a obrigatoriedade da construção de indicadores de impacto que evidenciem as mudanças reais proporcionadas pelas ações governamentais; Empoderar os conselhos de políticas públicas como instrumento democrático e de tomada de decisão.

Economia local – Educar para empreender, a fim de assegurar o protagonismo social; Garantir a participação da comunidade nas discussões com o poder público sobre o desenvolvimento local; Estruturar um grupo de trabalho de economia local nos planos de bairro, e gerar um observatório de desenvolvimento econômico e social.

Pesquisa sobre realidade local – Articulação das universidades com as escolas públicas, para a produção de conhecimento; Fortalecimento dos colegiados com a participação da comunidade; Criação de um fórum permanente de estudo do território.

Pessoas com deficiência – Criação de mecanismos nas escolas e em todas as instâncias governamentais, no que tange a formação especializada e o atendimento na perspectiva da educação inclusiva, respeitando a carga horária do professor; Inserir as pessoas com deficiência no mercado de trabalho, por meio de um centro de recursos humanos regional, para preenchimento das cotas estabelecidas pela legislação brasileira; Criação de um centro de atendimento que ofereça capacitação profissional à pessoa com deficiência; Munir as secretarias com informações sobre o número de crianças com necessidades especiais, para a ampliação dos serviços de apoio na rede pública de saúde.

Convivência escolar – Criação de grupos de trabalho dentro das unidades escolares, para pensar na questão do convívio e estimular o protagonismo juvenil; Fortalecer a relação escola-família e criar estratégias para fortalecer esse vínculo; Criar uma rede de proteção às crianças e adolescentes.

Todas as propostas levantadas nos grupos de trabalhos circularão entre os participantes e serão encaminhadas, em um gesto de diálogo, ao poder público.

O desejo é que grupos continuem trabalhando e envolvam mais pessoas no processo de educação como desenvolvimento local.