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MEC pede o fim da publicidade nas escolas

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), elaborou uma Nota Técnica visando a implementação da Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) – que considera abusiva a publicidade e a comunicação mercadológica dirigidas às crianças – em todas as unidades escolares das redes municipais e estaduais de ensino.

A Resolução 163, em seu art. 2º, § 3º, considera abusivas “a publicidade e a comunicação mercadológica no interior de creches e das instituições escolares da educação infantil e fundamental, inclusive em seus uniformes escolares ou materiais didáticos”.

Em Nota Técnica, divulgada por ofício aos secretários estaduais e municipais de educação, o MEC afirma que o espaço escolar é destinado à formação integral das crianças e dos adolescentes não devendo, portanto, permitir sua utilização para a promoção e veiculação de publicidade e de comunicação e de comunicação mercadológica de produtos e serviços, seja ela direta ou indireta (por meio de apresentações, jogos, atividades, brincadeiras promocionais patrocinadas por empresas que tenham algum tipo de aparente proposta educacional).

De acordo com a diretora do Instituto Alana Isabella Henriques, a escola é o segundo espaço de socialização da criança depois da família e deve ser valorizada como tal. “Na imensa maioria das vezes, as ações publicitárias que acontecem dentro do ambiente escolar são apresentadas como educacionais e, também por isso e por serem geralmente gratuitas, as próprias escolas e as famílias acham divertidas, não param para pensar no impacto que isso terá na formação das crianças”, explica.

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Instituto Alana assina moção de apoio ao Conanda

O Instituto Alana assinou uma moção de apoio à Resolução 163/2014 do Conanda (Conselho Nacional dos Diretos da Criança e do Adolescente), que considera abusiva a publicidade e a comunicação mercadológica dirigidas às crianças.

Além do Alana, outras 44 instituições também assinam o documento, como World Public Health Nutrition Association (WPHNA), PROTESTE, Procon Carioca, Procon de São Paulo, Obesity Policy Coalition Australia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo (Sinesp), entre outros.

O texto do Conanda foi publicado no Diário Oficial da União no dia 4 de abril. O Conselho considera que a publicidade dirigida às crianças violam o respeito e a condição delas de serem pessoas em desenvolvimento, logo, mais vulneráveis à persuasão. Além disso, o marketing de alimentos e bebidas com alto teor de sódio, açúcar e gorduras contribui para o aumento dos níveis de obesidade infantil.

O Conanda, vinculado à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, é o órgão responsável por tornar efetivos os direitos, princípios e diretrizes contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Composto por representantes de entidades da sociedade civil e de ministérios do Governo Federal, tem, entre suas atribuições, a elaboração de normas – a exemplo da Resolução 163/2014 – para efetivação das políticas públicas para a infância e a adolescência na esfera federal.

Leia a moção na íntegra aqui.

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Semana Mundial do Brincar celebra a criança

Evento, que tem como um de seus parceiros o Instituto Alana, acontece em várias cidades e deve reunir 200 mil pessoas

Imagine que durante uma semana, crianças de vários cantos do Brasil encontrem espaço para participar de oficinas, cantar, fazer teatro, dançar, ter aula de circo, ouvir histórias. Os adultos, por sua vez, poderão ao mesmo tempo discutir e debater a importância das brincadeiras para as crianças – e como respeitar este momento. Pois assim será a Semana Mundial do Brincar, evento que acontece entre 25 e 31 de maio e tem como tema “Brincando juntos, todos ganham”. A expectativa é reunir 200 mil pessoas em centenas de atividades pelo país.

O Instituto Alana é um dos parceiros do evento e estará presente de duas maneiras: através de ações no Jardim Pantanal e com a Exposição do Território do Brincar.

Entre os dias 25 e 31 de maio, o Jardim Pantanal será palco de várias brincadeiras, como corrida de saco, corda, amarelinha, lencinho branco, pião, bola de gude, atividades de leitura, contação de histórias com origami. Haverá também roda de capoeira, ciranda, Feira de Troca de Brinquedos com oficina de brinquedos, pintura de rosto, oficina de grafite e o Dia do Desafio no Sesc Itaquera. A Cia. Teatral aos Quatro Ventos fará uma apresentação.

A Exposição do Território do Brincar, que está na Faculdade de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP), também faz parte do evento. E, dentro da exposição, entre os dias 26 e 28 de maio, haverá a Ciranda de Memórias, um espaço lúdico onde serão coletados depoimentos sobre memórias de infância do público presente.

A exposição tem quatro recortes: Casinhas, Carrinhos, Barquinhos e Pular Elástico, com painéis de fotos e frases de crianças, vídeos, acervo de brinquedos, receitas de comidinhas entre outros materiais do universo infantil. Todo o material foi coletado de abril de 2012 a dezembro de 2013, quando a educadora Renata Meirelles e o documentarista David Reeks percorreram diversas regiões brasileiras, incluindo comunidades rurais, indígenas, quilombolas, grandes metrópoles, localidades no sertão e no litoral, revelando o país através dos olhos das crianças e realizando um trabalho de escuta, intercâmbio de saberes, registro e difusão da cultura infantil. O Território é uma co-realização do Instituto Alana, com coordenação da Renata e do David.

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I Fórum Prioridade Absoluta, Criança em Primeiro Lugar

Entre os dias 22 e 24 de abril aconteceu em São Paulo o I Fórum Prioridade Absoluta, Criança em Primeiro Lugar – uma iniciativa do Instituto Alana com apoio do Sesc-SP. O evento reuniu especialistas, atores da sociedade civil e poder público para dar força e efetivação ao art. 227 da Constituição Federal, que coloca as crianças em primeiro lugar nos planos e preocupações da nação.

A noite de abertura, cujo tema foi “Criança em primeiro lugar”, teve como palestrantes o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Antonio Carlos Malheiros; o pediatra e ex-reitor da Unicamp José Martins Filho e o coordenador-geral do Sistema de Garantia de Direitos Marcelo Nascimento. A mediação foi feita pelo promotor de justiça aposentado Munir Cury e o jurista Dalmo Dallari fez uma participação remota.

O tema do segundo dia foi “Quem é a criança brasileira?”. Participaram da mesa o psicanalista César Ibrahim; o escritor de livros infantis Ilan Brenman; a pesquisadora Irene Rizzini e a educadora Renata Meirelles. Os debatedores traçaram o perfil da criança brasileira sob o ponto de vista psicológico, contemporâneo, histórico e antropológico, respectivamente. O economista Ladislau Dowbor foi o mediador dessa manhã.

Já o terceiro e último dia tratou sobre “As crianças, a mídia e a cidade”, e teve como palestrantes o representante do Conanda Diego Medeiros, o professor de ética Julio Pompeu; o urbanista João Sette Whitaker; Rodrigo Nejm da ONG Safernet e Salomão Ximenes da ONG Ação Educativa. A debatedora foi a especialista em sustentabilidade Rachel Biderman e o filósofo Clóvis de Barros Filho fez uma participação remota.

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Mostra reúne filmes sobre educação e infância

Com um público estimado em cerca de 400 pessoas, teve início na noite desta segunda-feira, 31 de março, a Ciranda de Filmes, uma mostra de filmes sobre educação e infância, que vai até o dia 3 de abril no Cine Livraria Cultura, em São Paulo.

“A Ciranda de Filme foi tecida para ser uma experiência inspiradora, que revele através de filmes, conversas e exposições. Pelos quatro cantos do mundo pessoas “cirandeiam”, criando sonhos e histórias ricas em sentido e aprendizados”, afirmou Ana Claudia Arruda Leite, do Instituto Alana e que integra a Coordenação Geral da Ciranda de Filmes, durante a abertura do evento.

Após o cerimonial, o público pode conferir a pré-estreia do Filme Tarja Branca, com direção do Cacau Rodhen e produção da Maria Farinha Filmes, que traz o brincar como um dos atos mais ancestrais da humanidade e que está presente na criança e no adulto em cada gesto criativo e brincante. Após o filme, houve um espetáculo do Antônio Nóbrega, artista, pesquisador e fundador do Instituto Brincante. Para coroar este encontro, o público participou de uma grande ciranda conduzida por Nóbrega.

Mostra

A Ciranda é uma co-realização do Instituto Alana, Aiuê Produtora e Circuito Cinearte, com patrocínio do Instituto Península e do Instituto Alana. A mostra trará 35 filmes, além de rodas de conversa sobre os temas nascimento e infância, espaços de aprendizagem e movimentos de transformação, com curadoria de Fernanda Heinz e Patricia Duraes.

Além dos filmes e rodas de conversa, integra o evento a instalação Ciranda de Memórias e a Exposição do Território do Brincar, que vai até o dia 12 de abril, no Conjunto Nacional.

Na exposição, os visitantes poderão conhecer parte do acervo da pesquisa realizada por Renata Meirelles e David Reeks, que durante dois anos percorreram diversas comunidades brasileiras, revelando o Brasil através dos olhos de nossas crianças. O Território do Brincar é uma co-realização do Instituto Alana.

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Síndrome de Down ganha Outro Olhar

O Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março) foi comemorado de maneira bastante especial no Instituto Alana: com o lançamento do projeto Outro Olhar. Ele se propõe a atualizar conceitos, fomentar pesquisas, amparar famílias e incentivar o protagonismo da pessoa com a síndrome.

O projeto surgiu com um nascimento, que inspirou um “outro olhar” sobre a síndrome de Down e se propôs a produzir e disseminar conhecimento em cinco eixos de atuação:

Pesquisa científica: com patrocínio e fomento a estudos clínicos que buscam melhorar a qualidade de vida das pessoas com síndrome de Down. A pesquisa em parceria com a Case Western University, em Cleveland, foi aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration) e está em processo de implementação no Brasil e nos Estados Unidos;

Acolhimento às famílias: estruturação de um programa, em parceria com outras organizações, profissionais de saúde e com o poder público, para atuação junto a pais no momento em que eles descobrem a síndrome de Down em seus filhos – seja durante a gestação ou no parto;

Comunicação: criação de um site (outroolhar.com.br) feito também por pessoas com síndrome de Down e suas famílias, com a missão de informar, mobilizar, sensibilizar e unir o público em geral;

Práticas educativas: registro, sistematização e divulgação de casos de sucesso dentro de escolas brasileiras em uma parceria com o Instituto Rodrigo Mendes, para disseminar essas práticas e inspirar outros profissionais;

Mercado de trabalho: produção de conhecimento para provocar novos olhares sobre a empregabilidade de quem tem síndrome de Down, como um estudo da McKinsey&Company, que revela o impacto da contratação de profissionais com a síndrome no clima de uma corporação.

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Alana Comunidade no Festival do Livro e da Literatura

Nos últimos dias 8 e 9 de novembro o Instituto Alana participou do Festival do Livro e da Literatura de São Miguel Paulista. O festival surgiu como uma feira do livro, realizado dentro do Clube da Comunidade Tide Setúbal. Há dois anos, no entanto, ganhou novo formato, e passou a ocupar as ruas do bairro de São Miguel Paulista e os espaços públicos da região, como bibliotecas, escolas, o mercado municipal, praças e a estação de trem.

Como parte da programação do evento, a biblioteca Guilherme Fiuza, do Alana, promoveu várias atividades, durante os dois dias, na praça central da Avenida Profº Alípio de Barros. Quem passou por ali pôde trocar livros, participar de pintura facial, contação de história intergeracional e com origami, sarau e apresentação da Camerata de Violões do Núcleo de Recreação e Cultura.11

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Movimento de combate à fome de crianças chega ao México

Por meio de uma parceria entre o Instituto Alana e a Fundação CMR. A partir do segundo semestre, as cadeias de restaurantes Wings, La Destilería e Chilis terão pratos na versão Satisfeito. O dinheiro arrecadado será repassado para a Fundação, que apoia diversos projetos de combate a fome e desnutrição de crianças mexicanas em situação de vulnerabilidade.

A parceria com o Alana e a implementação do Satisfeito nas três redes de restaurantes tem o objetivo de ampliar ainda mais o número de crianças beneficiadas. A fome é um dos principais problemas no México, onde 52 milhões de pessoas – quase metade da população – vivem com menos de seis dólares por dia.

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Parceria rende 21 mil pratos de comida

O Satisfeito foi um dos beneficiários da ação promovida pela Sodexo no Dia Mundial de Alimentação, que arrecadou um total de R$ 170 mil direcionados a 18 instituições que trabalham no combate à fome e à má nutrição.

Com o valor repassado ao Satisfeito, foram garantidas 21 mil refeições para crianças atendidas pelo CREN (Centro de Recuperação e Educação Nutricional) e pela ONG Banco de Alimentos. “Ficamos muito felizes com os resultados dessa parceria, por entender que estamos – Sodexo e Satisfeito – alinhados em busca da redução da fome, da má nutrição infantil e do desperdício de alimentos”, afirma Luiza Esteves, coordenadora do Satisfeito.

Durante o Dia Mundial da Alimentação, em 16 de outubro, para cada transação realizada com os cartões Sodexo Refeição Pass ou Sodexo Alimentação Pass, a empresa doou R$ 0,15. O total arrecadado superou os resultado da ação no ano passado – foram mais de R$ 170 mil e 18 instituições beneficiadas.21

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Educação para o desenvolvimento local??

O seminário “Educação como Desenvolvimento Local”, realizado no dia 30 de agosto, na USP Leste, reuniu cerca de 200 participantes. Diretores de escolas públicas, professores, alunos, ativistas e representantes de organizações da sociedade civil. Todos focados em mudar a realidade de distritos da Zona Leste de São Paulo através da educação.

“O povo precisa aprender sobre seus próprios assuntos, dialogar com quem é especializado e produzir juntos entendimentos dos seus próprios problemas e formas de enfrentá-los”. Resumiu o professor Elie Ghanem.

Ações prioritárias

Os participantes organizaram-se em grupos de trabalho e levantaram três ações prioritárias por tema. Abaixo algumas delas.

Escolaridade – Difundir informação sobre o direito aos serviços escolares; Unidades de educação profissional do governo federal, voltadas para os distritos mais vulneráveis da zona leste; Programa de construções e reformas escolares, articulado entre os três níveis do governo, prioritariamente para a educação infantil e superior.

Elaboração de políticas públicas – Empoderar as subprefeituras por meio de um maior orçamento e autonomia nas tomadas de decisão locais; Investimento e orçamento público atrelado aos indicadores sociais e estabelecer a obrigatoriedade da construção de indicadores de impacto que evidenciem as mudanças reais proporcionadas pelas ações governamentais; Empoderar os conselhos de políticas públicas como instrumento democrático e de tomada de decisão.

Economia local – Educar para empreender, a fim de assegurar o protagonismo social; Garantir a participação da comunidade nas discussões com o poder público sobre o desenvolvimento local; Estruturar um grupo de trabalho de economia local nos planos de bairro, e gerar um observatório de desenvolvimento econômico e social.

Pesquisa sobre realidade local – Articulação das universidades com as escolas públicas, para a produção de conhecimento; Fortalecimento dos colegiados com a participação da comunidade; Criação de um fórum permanente de estudo do território.

Pessoas com deficiência – Criação de mecanismos nas escolas e em todas as instâncias governamentais, no que tange a formação especializada e o atendimento na perspectiva da educação inclusiva, respeitando a carga horária do professor; Inserir as pessoas com deficiência no mercado de trabalho, por meio de um centro de recursos humanos regional, para preenchimento das cotas estabelecidas pela legislação brasileira; Criação de um centro de atendimento que ofereça capacitação profissional à pessoa com deficiência; Munir as secretarias com informações sobre o número de crianças com necessidades especiais, para a ampliação dos serviços de apoio na rede pública de saúde.

Convivência escolar – Criação de grupos de trabalho dentro das unidades escolares, para pensar na questão do convívio e estimular o protagonismo juvenil; Fortalecer a relação escola-família e criar estratégias para fortalecer esse vínculo; Criar uma rede de proteção às crianças e adolescentes.

Todas as propostas levantadas nos grupos de trabalhos circularão entre os participantes e serão encaminhadas, em um gesto de diálogo, ao poder público.

O desejo é que grupos continuem trabalhando e envolvam mais pessoas no processo de educação como desenvolvimento local.