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Presidente do Alana integra conselho do CCFC

O Campaign for a Commercial-Free Childhood  (CCFC) é um movimento de conscientização dos malefícios da publicidade direcionada às crianças e promove uma infância livre dos interesses comerciais.

Ana Lucia Villela, presidente e co-fundadora do Instituto Alana, juntou-se ao Conselho Administrativo do Campaign for a Commercial-Free Childhood (CCFC) – Campanha para uma Infância Livre de Comércio (tradução livre) – organização não-governamental com sede nos Estados Unidos. O CCFC, fundado em 2000 pela psicóloga Susan Linn e um grupo de educadores, profissionais da saúde e pais, trabalha para apoiar os esforços das famílias que se preocupam em evitar a exposição das crianças à publicidade e luta pelo fim do marketing direcionado ao público infantil.

O CCFC anunciou em sua última newsletter a chegada da nova conselheira. “Estamos animados em ter a paixão, liderança e experiência da Ana Lucia em nosso Conselho”, dizia o texto. “Depois de participar de um dos Consuming Kids Summits do CCFC, ela levou ao seu país a luta pelo combate à publicidade para crianças com a criação do Projeto Criança e Consumo. Desde então, a iniciativa, que faz parte do Instituto Alana, conquistou diversas vitórias”, completa o texto.

Ana Lucia é formada em Pedagogia e Administração, com mestrado em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ela é membro do conselho de várias instituições do terceiro setor, como a Conectas Direitos Humanos, Itaú Cultural, Instituto Akatu e Brincante. Ana Lucia também é membro da Ashoka Fellows, rede de empreendedores sociais.

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VIDEOCAMP está no ar com novidades

Plataforma criada pelo Instituto Alana e pela Maria Farinha Filmes tem o intuito de promover o cinema como ferramenta de transformação social.

A versão completa do VIDEOCAMP está no ar: trilíngue Mídia (português, inglês e espanhol), a plataforma é um canal de comunicação que reúne filmes e indicações de produções cinematográficas que provocam, sensibilizam e inspiram. Criada pelo Instituto Alana em parceria com a Maria Farinha Filmes, a plataforma sobe com mais de 100 filmes cadastrados, sendo que muitos estão disponíveis para exibição pública gratuita.

O VIDEOCAMP possibilita que produtores do mundo todo cadastrem seus filmes e os disponibilizem para exibições públicas gratuitas ou visualizações individuais. No cadastro também será possível incluir conteúdos extras com informações complementares ao tema abordado pelo filme, como por exemplo, instituições que trabalham o tema ou livros e materiais explicativos. Todas as inscrições passam por uma avaliação técnica e de conteúdo que levará em conta a mensagem e seu potencial de transformação do mundo.

Veja também:
– VIDEOCAMP é lançado no Festival SXSW em Austin (EUA)

O VIDEOCAMP também reúne indicações de filmes inspiradores disponíveis em outras plataformas. “O importante é que os filmes emocionem, divirtam e toquem os espectadores promovendo debates e reflexões. Queremos que essas causas ganhem força com novos agentes multiplicadores”, explica Carolina Pasquali, diretora de comunicação do Alana. Vale dizer que o Alana sempre apostou em filmes para amplificar o alcance das causas com as quais trabalha. O “Muito Além do Peso”, por exemplo, patrocinado pelo Instituto, já chegou a mais de 5 milhões de pessoas e contribuiu para várias mudanças importantes no tema da obesidade infantil.

Trata-se de uma forma alternativa de distribuição, que busca o impacto, e funciona tanto para o produtor do filme, que aumenta o público da sua obra, quanto para o espectador, que acessa um conteúdo de qualidade e amplia sua visão de mundo. “Essa nova estratégia, que conecta o público com causas, têm um grande potencial de engajamento e transformação”, conta Luana Lobo, sócia e diretora de distribuição híbrida da Maria Farinha Filmes.

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Frente Parlamentar da Criança e do Adolescente é relançada

Nesta quinta-feira (26) será relançada em Brasília a Frente Parlamentar Mista de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. O evento, que contará com a cerimônia de posse dos parlamentares, ocorre durante a programação da campanha “16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. Estão previstas também comemorações pelo aniversário de 26 anos da Convenção Internacional dos Direitos da Criança da ONU e também homenagens à ex-coordenadores da Frente em outras legislaturas.

A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Congresso Nacional foi constituída em 1993 e desde então, vem construindo e consolidando uma agenda em favor das crianças e dos adolescentes no Congresso. O movimento é suprapartidário de parlamentares, que conta com apoio de organizações governamentais, não governamentais e organismos internacionais.  O Instituto Alana fará parte da frente e acredita que a construção em conjunto com os movimentos sociais e com a sociedade civil é fundamental para um diálogo democrático.

Lançamento e ato de posse da Frente Parlamentar Mista de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
Data: 26/11/2015
Horário: 10h30
Local: Salão nobre da Câmara dos Deputados

Foto: Via Flickr

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Alana participa da Mobilização Mundial pelo Clima

Em dezembro de 2015, líderes mundiais se reúnem pela última vez nesta década para discutir como os países vão enfrentar as mudanças climáticas. Para pressionar os governantes brasileiros a apresentar metas mais ousadas, dia 29 de novembro acontece a Mobilização Mundial pelo Clima, no vão livre do MASP. Além da mobilização contra as mudanças no clima, o evento terá uma programação cultural e educativa que inclui a Feira de Trocas de Brinquedos, uma iniciativa do Instituto Alana.

“A Feira busca promover a colaboração entre as crianças a partir da troca de brinquedos usados, e também incentiva a socialização. É uma alternativa sustentável de lazer que envolve reflexões sobre consumo e permite que as crianças deem um novo significado aos brinquedos”, explica Renata Franco, coordenadora das Feiras.

Veja também:
– Filmes, trocas e atividades culturais na Virada Sustentável
– Duas feiras, dois espaços e muitas trocas

A participação do Instituto Alana, através de seus Projetos Criança e Consumo e Prioridade Absoluta, endossa um pedido de outras organizações, coletivos, e redes que assinaram um manifesto aos líderes brasileiros para que haja um consenso e soluções para frear as mudanças climáticas, para que possamos deixar um mundo melhor em especial para as crianças, razão de defesa e proteção do Instituto.

A Mobilização Mundial pelo Clima, em São Paulo, acontece um dia antes da Conferência do Clima de Paris e promete ser uma das grandes manifestações, com estimativa de público de aproximadamente 700 mil pessoas, em prol de metas de redução da emissão de gases de efeito estufa mais eficazes, já que o Brasil é o sétimo maior emissor de gases de efeito estufa no mundo. Estão programadas atividades culturais e oficinas na frente do MASP, às 14h a marcha do MASP ao Ibirapuera e às 17h o show pelo Clima.

Serviço:

Feira de Trocas de Brinquedos – Mobilização Mundial pelo Clima
Data: 29 de novembro de 2015, às 10 às 14 hs
Local: Casa das Rosas
Endereço: Avenida Paulista, 37, em São Paulo / SP

 

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Reportagens retratam o direito da criança na crise hídrica

O concurso realizado pelo Prioridade Absoluta em parceria com a Agência Pública selecionou cinco projetos que retrataram a questão em diferentes lugares do Brasil.

Foram 77 inscrições de 16 estados brasileiros, cinco selecionadas dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Ceará e Pará, mais de 40 compartilhamentos no Facebook e quase 100 republicações por outros veículos de comunicação. Esses foram alguns dos resultados da parceria entre o Projeto Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, com a Agência Pública, de jornalismo investigativo independente. O concurso lançado em abril distribuiu cinco microbolsas no valor de R$ 5 mil para a execução de matérias jornalísticas com o tema: “água e os direitos da infância”.

A ideia do concurso surgiu da preocupação com os direitos das crianças durante a crise de abastecimento hídrico que diversas regiões do país enfrentam, com intuito de mostrar histórias que muitas vezes não são contadas. “Queremos ressaltar por meio dessas reportagens a importância de efetivar o artigo 227 da Constituição Federal, que coloca as crianças como prioridade absoluta nos planos e preocupações da nação, mas que muitas vezes é violado”, afirma Isabella Henriques.

A primeira matéria publicada no dia 24 de agosto foi Hoje não tem água nem aula, autoria de Camila Camilo. A reportagem mostra a realidade das escolas paulistas que desde 2013 sofrem com a crise de abastecimento hídrico. Para pais, professores e diretores, a falta de orientação agrava a situação dos alunos. Leia na íntegra.

Ilha dos marinheiros: à margem de Porto Alegre, realizada por Gabrielle de Paula, Luis Felipe Abreu e Yamini Benites, foi o segundo projeto publicado, e dessa vez com exclusividade no Jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul. A matéria revela outra faceta da capital gaúcha, onde crianças vivem em palafitas em meio às águas poluídas do rio Guaíba. Leia na íntegra.

A terceira reportagem, Caminhões-pipa no Ceará entregam água imprópria à população, de Thays Lavor, mostrou a realidade de moradores do estado nordestino que reclamam da qualidade da água distribuída na operação de combate emergencial à seca que se arrasta há quatro anos e ainda constatou que crianças e idosos têm adoecido por causa da contaminação. O governo do Estado inclusive emitiu uma nota em resposta a reportagem. Leia na íntegra.

Em Minas Gerais, Cibelih Hespanhol, Helen Santa Rosa, João Roberto Ripper realizaram a reportagem Nem água nem terra que mostrou a vida das crianças de comunidades vazanteiras que vivem de acordo com o ciclo natural do São Francisco e que agora sofrem com a crise do rio. Leia na íntegra.

E por último O Preço da Água, de Sarah Fernandes, mostrou como a concessão do abastecimento para a Odebrecht Ambiental, no sudeste do Pará, veio acompanhada de tarifas altas e que por isso, muitos moradores de baixa renda precisam decidir entre pagar a conta ou garantir a alimentação das crianças. Leia na íntegra.

Além das cinco selecionadas, a Agência Pública conseguiu por meio de financiamento coletivo executar mais um projeto inscrito no concurso, “Infância Interditada”, de Donminique Azevedo, que retrata a situação precária que muitos meninas e meninos vivem nas encostas de Salvador (BA).

Foto: João Roberto Ripper

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Criança e Consumo é “história de sucesso” no Congresso da CI

Maior entidade federativa de proteção e defesa do consumidor em todo o mundo, Consumers International foi fundada em 1960, tem representação em cerca de 120 países, com mais de 240 organizações filiadas.

Como reconhecimento da relevância na discussão sobre o consumismo infantil, o Projeto Criança e Consumo foi um dos escolhidos para ser apresentado como uma das “Histórias de sucesso dos membros da Consumers International” durante o 20° Congresso Mundial da Consumers International. O evento, que acontece pela primeira vez no Brasil entre os dias 18 a 21 de novembro em Brasília, é o maior encontro internacional sobre direito do consumidor.

Isabella Henriques, diretora do Instituto Alana e coordenadora do Criança e Consumo, apresenta no dia 19 de novembro (data a confirmar)  a trajetória do Projeto. “Para nós é muito importante esse reconhecimento por parte de uma instituição internacional e relevante no cenário dos direitos do consumidor. Durante os 10 anos de vida do Criança e Consumo, que serão completados ano que vem, tivemos grandes conquistas na discussão sobre o consumismo infantil, e sabemos que ainda temos muitos desafios pela frente”.

A edição deste ano além de comemorar os 25 anos do Código de Defesa do Consumidor, também celebra o calendário internacional dos direitos do consumidor, tendo como tema central “Potencializando o Poder do Consumidor: Uma Visão para o Mercado Global”. Durante o encontro serão debatidos assuntos referentes ao contexto do consumidor emergente global em seu cotidiano, bem como seus direitos e responsabilidades em um mundo globalizado.

Veja também:
– Carta pede fortalecimento da América Latina na luta contra a obesidade 
– Entidades exigem fim da publicidade de alimentos não saudáveis
– Dia do Consumidor terá o direito à alimentação saudável como bandeira

Simultaneamente à programação oficial acontecem atividades paralelas. Entre os eventos está o seminário “Políticas públicas para combater a obesidade e apoiar os direitos dos consumidores a uma dieta saudável” com a participação da advogada do Instituto Alana Ekaterine Karageorgiadis. O objetivo do encontro que será no dia 18, das 15 às 17h30 é compartilhar experiências de políticas públicas nos países da América Latina, da Ásia e da Europa que defendem os direitos dos consumidores no sentido de combater a obesidade.

Dividido em três etapas, o seminário aborda experiências latino-americanas, discute o cenário global e a convenção mundial sobre alimentação saudável e encerra com um debate geral sobre o assunto. O evento é aberto ao público e os interessados em participar podem se inscrever aqui. Para obter mais informações sobre os eventos paralelos, clique aqui.

20° Congresso Mundial da Consumers International
Data
: 18 a 21 de novembro
Local: CICB – Centro Internacional de Convenções do Brasil
Endereço: SCES Trecho 2, Conjunto 63, Lote 50 – Asa Sul, Brasília – DF

Programação paralela

Políticas públicas para combater a obesidade e apoiar os direitos dos consumidores a uma dieta saudável
Dia e horário: 19 de novembro, 15h às 17h30 (data a confirmar)
Local: CICB – Centro Internacional de Convenções do Brasil
Aberto ao público. A sessão será apenas em Inglês.

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Outro Olhar – Convivendo com a Diferença

O Instituto Alana lançou o documentário “Outro Olhar – Convivendo com a Diferença”. O curta-metragem conta a história de Charbel Gabriel, um homem de 60 anos com síndrome de Down que trabalha, pratica atividades físicas, estuda e interage diariamente com a sua família e comunidade.

O intuito de contar essa história é mostrar para a sociedade que a síndrome de Down não precisa ser um fator de isolamento social. Os depoimentos do protagonista, seus parentes e amigos, mostram os caminhos percorridos que o levaram a ter uma vida plena e feliz.

A discussão sobre o envelhecimento da pessoa com  síndrome de Down ainda é muito recente. Até 1980 a expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down ficava em torno dos 30 anos de idade, tornando a população de idosos com síndrome de Down quase desconhecida ou extremamente rara. Hoje, esta média fica em torno de 55 anos, o que faz com que casos como o de Charbel sejam cada vez mais comuns.

O filme está disponível gratuitamente na plataforma Videocamp, e é uma produção da Maria Farinha Filmes.

 

 

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Música em Família encanta, diverte e emociona

Em parceria com o Alana, o Livro-CD Movimento é lançado

Na noite do dia 15 de outubro uma festa multicolorida tomou conta do Auditório do Ibirapuera-Oscar Niemeyer, em São Paulo. No palco uma orquestra, uma banda, um conjunto de bailarinos e projeções, todos em completa harmonia cadenciando o show de lançamento do Livro-CD Movimento, do Música em Família em parceria com o Instituto Alana. Na plateia mães, pais, professores e crianças (muitas!) dançaram e cantaram nessa noite mágica.

Inspirado na Tropicália, o Livro-CD Movimento é o quarto projeto do Música em Família, produtora cultural especializada em projetos voltados para a escola, a família e a criança, criado por Paula Santisteban e Eduardo Bologna há 11 anos. Esse novo trabalho tem como foco a voz da criança, sua expressão e autoria. O livro em formato de fanzine é costurado por estações que abordam temas como a interferência na voz da criança, seu desejo de ser ouvida e reconhecida pelo adulto, a vida no coletivo, as relações de amizade, as brincadeiras e possibilidades de se expressar por diversas linguagens, como a música, a dança, as artes visuais, o teatro, a poesia, etc.

E foi com esse passeio lúdico que a plateia do Auditório foi presenteada. No espetáculo Paula Santisteban e Eduardo Bologna apresentam canções autorais inspiradas na Tropicália que fazem parte do Livro-CD, além de versões de Gilberto Gil e Torquato Neto (Geleia Geral), Caetano Veloso (Baby), Jorge Ben Jor (A Minha Menina) e João de Barro (Três Caravelas, versão em português de Las Tres Carabelas). Essa última ganhou uma contribuição especial das crianças ali presentes, na entrada do Auditório, antes do show começar, os pequenos (e grandes também) coloriram e desenharam em três barcos de madeira, que depois foram usados pelos bailarinos durante a música. A plateia também pode brincar com barquinhos de papel distribuídos na porta, feitos especialmente para a ocasião. (Veja as fotos no álbum abaixo)

A orquestra do disco, regida por Ed Côrtes, estava lá garantindo o ritmo do show junto com a banda original do Música em Família. E para completar esse cenário de fantasia, bailarinos dançaram coreografias de Liliane de Grammont e as projeções do VJ Scan deram o tom da festa, que ficou completa quando a criançada subiu no palco cantando e dançando.

E como todo espetáculo tem um “grand finale”, na música “Filho Fly”, que fala sobre a importância de criar os filhos para o mundo e de deixa-los livres para viver, o fundo do palco do Auditório se abriu, transformando o Parque e suas árvores num cenário emocionante. Se o objetivo era proporcionar momentos divertidos de interação da criança com a família, por meio de atividades artísticas e brincadeiras, o show de lançamento do Movimento conquistou isso e muito mais.

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Um novo Dia das Crianças: assista às entrevistas online

Fizemos uma série de entrevistas com especialistas de diferentes áreas para conversar sobre consumismo infantil e questões contemporâneas que envolvem a infância

Com a proximidade do Dia das Crianças, os pequenos são bombardeados com inúmeras publicidades que os estimulam ao consumo. Para discutir questões contemporâneas que envolvem a infância e alertar pais e responsáveis sobre o consumismo, o Projeto Criança e Consumo, realizou uma semana especial de debates online gratuitos, ao vivo, com um entrevistado por dia. As conversas foram gravadas e estão disponíveis na íntegra no YouTube do Criança e Consumo.

Com temas variados, os debates com especialistas abordam a relação do consumo com a nutrição, as brincadeiras, a família, a sustentabilidade e a publicidade infantil, tendo como pano de fundo os direitos da criança de viver uma infância plena. As entrevistas contaram com a participação de internautas que enviaram perguntas para os convidados.

Abaixo uma breve descrição sobre cada conversa e o link do vídeo:

Francine Lima – Nutrição – https://goo.gl/JNov6Q
A consultora em comunicação para a educação alimentar e nutricional e criadora e responsável pelo projeto Do campo à mesa começou a semana discutindo os hábitos alimentares e a verdade por trás das embalagens.

David Reeks – Importância do brincar – https://goo.gl/YeQOqB
O documentarista e coordenador do projeto Território do Brincar ao lado de Renata Meirelles trouxe uma conversa inspiradora que fez com que pais e educadores repensassem a relação da criança com o brinquedo e o brincar.

Ana Olmos – Relação familiar – https://goo.gl/ZDb5G2
A psicoterapeuta infantil e Conselheira do Projeto Criança e Consumo levou para o debate uma visão mais clínica sobre a questão do consumismo. Um papo direto com os pais.

André Palhano – Sustentabilidade – https://goo.gl/ud9zn1
O Idealizador da Virada Sustentável falou da importância de atrair a criança para o tema pela via inclusiva e não restritiva e contou alguma das iniciativas que estão ocorrendo nesse sentido.

Pedrinho Fonseca – Publicidade Infantil – https://goo.gl/bc8ZcU
Pai e ex-publicitário e criador do blog Pedrinho Fonseca. A conversa encerrou a semana abordando publicidade, família e escolhas.

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Alana no 7º Fórum Pensar a Infância no Rio

A 7° edição do Fórum Pensar a Infância discutiu, no Rio de Janeiro em setembro, políticas, narrativas e linguagens do cinema infantil no Brasil, com o objetivo de ampliar a discussão sobre a produção audiovisual como um agente de desenvolvimento cultural e social. Na mesa, “Políticas para o audiovisual”– Publicidade para a Infância, sim ou não?”, no dia 10, profissionais de diferentes áreas abordaram a relação da publicidade como forma de viabilizar a produção audiovisual infantil.

Participaram da conversa Patricia Blanco, Presidente-executiva do Instituto Palavra Aberta; Dra. Ana Padilha, Procuradora da República; Carolina Pasquali, Diretora de Comunicação do Instituto Alana; Regina Assis, membro da Rede Brasileira Infância e Consumo (Rebrinc); Roberto Muylaert, ex-presidente da TV Cultura e Marici Ferreira, atual presidente da Associação Brasileira de Licenciamento (ABRAL). As falas focaram principalmente na discussão sobre a proibição da publicidade infantil, com algumas posições contrárias e outras a favor de uma regulação mais eficiente.

A pergunta que norteou o debate foi: como manter a produção audiovisual infantil sem publicidade para crianças? Patricia Blanco do Palavra Aberta, defendeu que a infância deve ser preservada, mas acredita que a proibição da publicidade infantil não é necessária. “Não é pelo temor do abuso que devemos proibir o uso” finalizou. A Dra. Ana Padilha, Procuradora da República, colocou na conversa a discussão do tema no âmbito estatal, destacando a legitimidade da Resolução 163 do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), que reforça a abusividade da publicidade dirigida a criança, e citou o PL 5921, Projeto de Lei que visa criar regras claras para a publicidade infantil, mostrando que o tema está na pauta por sua importância na proteção da infância.

Carolina Pasquali, Diretora de Comunicação do Instituto Alana, ressaltou que o futuro que desejamos começa na infância e por isso devemos olhar com cuidado para essas questões. Carolina trouxe para o debate a importância que o tema da publicidade infantil vem ganhando no Brasil e no mundo nos últimos anos com a criação de movimentos, projetos de leis, resolução, e com a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2014 que discutiu o tema na redação. Ela ainda destacou alguns casos de empresas que repensaram sua forma de comunicar produtos e não direcionam publicidade para criança. E finalizou mostrando que o Criança e Consumo, projeto do Instituto Alana que tem como missão promover a conscientização e a defesa dos direitos da criança frente à comunicação mercadológica, não deseja o fim da publicidade como um todo, mas que ela não se dirija ao público com menos de 12 anos e se reinvente encontrando formas de comunicar produtos falando com adultos.

Regina Assis da Rebrinc ressaltou que não há neutralidade numa sociedade baseada no consumo. Lembrou das especificidades do desenvolvimento infantil e deu o exemplo da classificação indicativa como uma vitória pelos direitos da infância. Encerrou sua fala chamando os publicitários para o comprometimento com a infância, demonstrando a força que poderiam ter para mudar paradigmas. Roberto Muylaert trouxe para a conversa histórias de quando era diretor da TV Cultura e mostrou que já foi possível produzir e veicular conteúdo infantil de qualidade na televisão aberta sem publicidade. Marici Ferreira da Abral encerrou as falas defendendo que a solução não está na proibição da publicidade, mas no limite que os pais dão aos filhos. “Os pais devem ser agentes transformadores, não cabe o Estado cuidar de nossos filhos”, disse.

Ao longo do debate os participantes concordaram que se deve pensar em formas alternativas de financiamento de cultura para a infância, com a educação como um vetor importante.

Foto: Dra. Ana Padilha; Roberto Muylaert; Marici Ferreira; Mauro Garcia (mediador), Regina de Assis, Patricia Blanco e Carolina Pasquali.