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Férias de julho no Museu de Arte Moderna

Banda Alana e Feira de Trocas de Brinquedos agitam as férias no Museu de Arte Moderna (MAM), no Ibirapuera

Durante todos os sábados do mês de julho, as crianças que foram ao Parque do Ibirapuera puderam trocar seus brinquedos usados e redobrar a diversão. Ao longo do mês, mais de 70 crianças participaram ativamente das trocas e saíram do Parque com muito mais do que um brinquedo novo: saíram com a experiência de negociar uma troca, de perceber o real valor das coisas, de socializar com outras crianças e de se divertir ao escolher o que levar.

No último sábado, para encerrar o mês, a Banda Alana fez uma apresentação especial para o público infantil. No repertório, canções de Gilberto Gil, Chico Buarque e Palavra Cantada.

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Catraca Livre e Alana lançam Catraquinha

Canal sobre infância no Catraca Livre representa o olhar do Alana para a criança

No dia 18 de maio, o Catraca Livre e o Alana lançaram o Catraquinha, um canal sobre infância que traz um conteúdo focado em fomentar que as cidades sejam mais acolhedoras às crianças e à infância. Este projeto quer subverter a lógica de ocupação do espaço público nas maiores cidades brasileiras, empoderando famílias para que se apropriem das cidades e passem a usá-las para a inclusão social, cultural e de saúde das crianças.

Nesse sentido, um dos parceiros do canal é o Quintal de Trocas, o primeiro site do Brasil focado no compartilhamento de objetos para crianças. O site é lúdico e incentiva os pequenos a terem o hábito do consumo consciente. Para entrar na brincadeira, é necessário escolher os filtros por idade, tipo, marca, entre outros. Todos os itens são acompanhados por fotos e uma descrição detalhada do estado em que se encontram.

O canal foi lançado durante o Slow Kids. “Acreditamos que o acesso das crianças a recursos que são vitais para o seu bem-estar e para que se desenvolvam em sua máxima potência – incluindo bens sociais, culturais e ambientais – é essencial para que nossa sociedade caminhe para um futuro mais justo”, afirma Carolina Pasquali, coordenadora de comunicação do Alana.

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Carta a CEO do McDonald’s pede que Ronald saia das escolas

Instituto Alana e outras 47 organizações de oito países enviam carta ao presidente do McDonald’s cobrando que a empresa defina seu posicionamento em relação à comunicação mercadológica no ambiente escolar.

Um discurso do CEO do McDonald’s, Don Thompson, em que afirma que “você nunca vai ver o Ronald McDonald’s dentro de escolas”, motivou uma campanha articulada entre 48 organizações de oito países. A ação culminou com o envio de uma carta em 29 de julho à empresa pedindo explicações sobre o posicionamento – dúbio – já que o palhaço continua atuando no ambiente escolar.

A carta é assinada pela ONG norte-americana Campaing for a Commercial-Free Childhood (CCFC), pelo Instituto Alana, Idec, Proteste, Consumers International e diversas outras organizações.

O documento pede que o McDonald’s esclareça a fala de seu presidente, já que o Ronald continua atuando em escolas. Pede, também, que essa nova política – caso essa seja uma nova política da empresa – seja amplamente divulgada e incorporada por todas as redes de franquias do McDonald’s no mundo.

Para Isabella Henriques, diretora do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana, as visitas do Ronald McDonald em escolas exploram a vulnerabilidade infantil, além de violar as normas brasileiras. “As crianças não conseguem discernir o que é publicidade do que é conteúdo. Nas escolas a situação é ainda mais grave, porque é como se a instituição estivesse validando a marca. Para nós, a publicidade nas escolas é absolutamente inaceitável, como claramente afirma a resolução 163 do Conanda. Em outras palavras, tal ação descumpre normas e regulações brasileiras”, afirma Isabella.

Ministério da Educação enviou uma nota técnica às secretarias de educação de todo o Brasil, observando a restrição apontada pela Resolução do Conanda e determinando que as escolas mantenham-se livres de publicidade. Mesmo assim, é comum ainda encontrar shows “educativos” que expõem os alunos às marcas e promovem hábitos de vida não-saudáveis, conforme denunciamos.

Acompanhe a ação:

– Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda. (Mc Donald’s) – Show do Ronald

Foto: Escola Tristão de Athayde

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MEC pede o fim da publicidade nas escolas

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), elaborou uma Nota Técnica visando a implementação da Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) – que considera abusiva a publicidade e a comunicação mercadológica dirigidas às crianças – em todas as unidades escolares das redes municipais e estaduais de ensino.

A Resolução 163, em seu art. 2º, § 3º, considera abusivas “a publicidade e a comunicação mercadológica no interior de creches e das instituições escolares da educação infantil e fundamental, inclusive em seus uniformes escolares ou materiais didáticos”.

Em Nota Técnica, divulgada por ofício aos secretários estaduais e municipais de educação, o MEC afirma que o espaço escolar é destinado à formação integral das crianças e dos adolescentes não devendo, portanto, permitir sua utilização para a promoção e veiculação de publicidade e de comunicação e de comunicação mercadológica de produtos e serviços, seja ela direta ou indireta (por meio de apresentações, jogos, atividades, brincadeiras promocionais patrocinadas por empresas que tenham algum tipo de aparente proposta educacional).

De acordo com a diretora do Instituto Alana Isabella Henriques, a escola é o segundo espaço de socialização da criança depois da família e deve ser valorizada como tal. “Na imensa maioria das vezes, as ações publicitárias que acontecem dentro do ambiente escolar são apresentadas como educacionais e, também por isso e por serem geralmente gratuitas, as próprias escolas e as famílias acham divertidas, não param para pensar no impacto que isso terá na formação das crianças”, explica.

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Instituto Alana assina moção de apoio ao Conanda

O Instituto Alana assinou uma moção de apoio à Resolução 163/2014 do Conanda (Conselho Nacional dos Diretos da Criança e do Adolescente), que considera abusiva a publicidade e a comunicação mercadológica dirigidas às crianças.

Além do Alana, outras 44 instituições também assinam o documento, como World Public Health Nutrition Association (WPHNA), PROTESTE, Procon Carioca, Procon de São Paulo, Obesity Policy Coalition Australia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo (Sinesp), entre outros.

O texto do Conanda foi publicado no Diário Oficial da União no dia 4 de abril. O Conselho considera que a publicidade dirigida às crianças violam o respeito e a condição delas de serem pessoas em desenvolvimento, logo, mais vulneráveis à persuasão. Além disso, o marketing de alimentos e bebidas com alto teor de sódio, açúcar e gorduras contribui para o aumento dos níveis de obesidade infantil.

O Conanda, vinculado à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, é o órgão responsável por tornar efetivos os direitos, princípios e diretrizes contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Composto por representantes de entidades da sociedade civil e de ministérios do Governo Federal, tem, entre suas atribuições, a elaboração de normas – a exemplo da Resolução 163/2014 – para efetivação das políticas públicas para a infância e a adolescência na esfera federal.

Leia a moção na íntegra aqui.

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Semana Mundial do Brincar celebra a criança

Evento, que tem como um de seus parceiros o Instituto Alana, acontece em várias cidades e deve reunir 200 mil pessoas

Imagine que durante uma semana, crianças de vários cantos do Brasil encontrem espaço para participar de oficinas, cantar, fazer teatro, dançar, ter aula de circo, ouvir histórias. Os adultos, por sua vez, poderão ao mesmo tempo discutir e debater a importância das brincadeiras para as crianças – e como respeitar este momento. Pois assim será a Semana Mundial do Brincar, evento que acontece entre 25 e 31 de maio e tem como tema “Brincando juntos, todos ganham”. A expectativa é reunir 200 mil pessoas em centenas de atividades pelo país.

O Instituto Alana é um dos parceiros do evento e estará presente de duas maneiras: através de ações no Jardim Pantanal e com a Exposição do Território do Brincar.

Entre os dias 25 e 31 de maio, o Jardim Pantanal será palco de várias brincadeiras, como corrida de saco, corda, amarelinha, lencinho branco, pião, bola de gude, atividades de leitura, contação de histórias com origami. Haverá também roda de capoeira, ciranda, Feira de Troca de Brinquedos com oficina de brinquedos, pintura de rosto, oficina de grafite e o Dia do Desafio no Sesc Itaquera. A Cia. Teatral aos Quatro Ventos fará uma apresentação.

A Exposição do Território do Brincar, que está na Faculdade de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP), também faz parte do evento. E, dentro da exposição, entre os dias 26 e 28 de maio, haverá a Ciranda de Memórias, um espaço lúdico onde serão coletados depoimentos sobre memórias de infância do público presente.

A exposição tem quatro recortes: Casinhas, Carrinhos, Barquinhos e Pular Elástico, com painéis de fotos e frases de crianças, vídeos, acervo de brinquedos, receitas de comidinhas entre outros materiais do universo infantil. Todo o material foi coletado de abril de 2012 a dezembro de 2013, quando a educadora Renata Meirelles e o documentarista David Reeks percorreram diversas regiões brasileiras, incluindo comunidades rurais, indígenas, quilombolas, grandes metrópoles, localidades no sertão e no litoral, revelando o país através dos olhos das crianças e realizando um trabalho de escuta, intercâmbio de saberes, registro e difusão da cultura infantil. O Território é uma co-realização do Instituto Alana, com coordenação da Renata e do David.

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I Fórum Prioridade Absoluta, Criança em Primeiro Lugar

Entre os dias 22 e 24 de abril aconteceu em São Paulo o I Fórum Prioridade Absoluta, Criança em Primeiro Lugar – uma iniciativa do Instituto Alana com apoio do Sesc-SP. O evento reuniu especialistas, atores da sociedade civil e poder público para dar força e efetivação ao art. 227 da Constituição Federal, que coloca as crianças em primeiro lugar nos planos e preocupações da nação.

A noite de abertura, cujo tema foi “Criança em primeiro lugar”, teve como palestrantes o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Antonio Carlos Malheiros; o pediatra e ex-reitor da Unicamp José Martins Filho e o coordenador-geral do Sistema de Garantia de Direitos Marcelo Nascimento. A mediação foi feita pelo promotor de justiça aposentado Munir Cury e o jurista Dalmo Dallari fez uma participação remota.

O tema do segundo dia foi “Quem é a criança brasileira?”. Participaram da mesa o psicanalista César Ibrahim; o escritor de livros infantis Ilan Brenman; a pesquisadora Irene Rizzini e a educadora Renata Meirelles. Os debatedores traçaram o perfil da criança brasileira sob o ponto de vista psicológico, contemporâneo, histórico e antropológico, respectivamente. O economista Ladislau Dowbor foi o mediador dessa manhã.

Já o terceiro e último dia tratou sobre “As crianças, a mídia e a cidade”, e teve como palestrantes o representante do Conanda Diego Medeiros, o professor de ética Julio Pompeu; o urbanista João Sette Whitaker; Rodrigo Nejm da ONG Safernet e Salomão Ximenes da ONG Ação Educativa. A debatedora foi a especialista em sustentabilidade Rachel Biderman e o filósofo Clóvis de Barros Filho fez uma participação remota.

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Mostra reúne filmes sobre educação e infância

Com um público estimado em cerca de 400 pessoas, teve início na noite desta segunda-feira, 31 de março, a Ciranda de Filmes, uma mostra de filmes sobre educação e infância, que vai até o dia 3 de abril no Cine Livraria Cultura, em São Paulo.

“A Ciranda de Filme foi tecida para ser uma experiência inspiradora, que revele através de filmes, conversas e exposições. Pelos quatro cantos do mundo pessoas “cirandeiam”, criando sonhos e histórias ricas em sentido e aprendizados”, afirmou Ana Claudia Arruda Leite, do Instituto Alana e que integra a Coordenação Geral da Ciranda de Filmes, durante a abertura do evento.

Após o cerimonial, o público pode conferir a pré-estreia do Filme Tarja Branca, com direção do Cacau Rodhen e produção da Maria Farinha Filmes, que traz o brincar como um dos atos mais ancestrais da humanidade e que está presente na criança e no adulto em cada gesto criativo e brincante. Após o filme, houve um espetáculo do Antônio Nóbrega, artista, pesquisador e fundador do Instituto Brincante. Para coroar este encontro, o público participou de uma grande ciranda conduzida por Nóbrega.

Mostra

A Ciranda é uma co-realização do Instituto Alana, Aiuê Produtora e Circuito Cinearte, com patrocínio do Instituto Península e do Instituto Alana. A mostra trará 35 filmes, além de rodas de conversa sobre os temas nascimento e infância, espaços de aprendizagem e movimentos de transformação, com curadoria de Fernanda Heinz e Patricia Duraes.

Além dos filmes e rodas de conversa, integra o evento a instalação Ciranda de Memórias e a Exposição do Território do Brincar, que vai até o dia 12 de abril, no Conjunto Nacional.

Na exposição, os visitantes poderão conhecer parte do acervo da pesquisa realizada por Renata Meirelles e David Reeks, que durante dois anos percorreram diversas comunidades brasileiras, revelando o Brasil através dos olhos de nossas crianças. O Território do Brincar é uma co-realização do Instituto Alana.

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Síndrome de Down ganha Outro Olhar

O Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março) foi comemorado de maneira bastante especial no Instituto Alana: com o lançamento do projeto Outro Olhar. Ele se propõe a atualizar conceitos, fomentar pesquisas, amparar famílias e incentivar o protagonismo da pessoa com a síndrome.

O projeto surgiu com um nascimento, que inspirou um “outro olhar” sobre a síndrome de Down e se propôs a produzir e disseminar conhecimento em cinco eixos de atuação:

Pesquisa científica: com patrocínio e fomento a estudos clínicos que buscam melhorar a qualidade de vida das pessoas com síndrome de Down. A pesquisa em parceria com a Case Western University, em Cleveland, foi aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration) e está em processo de implementação no Brasil e nos Estados Unidos;

Acolhimento às famílias: estruturação de um programa, em parceria com outras organizações, profissionais de saúde e com o poder público, para atuação junto a pais no momento em que eles descobrem a síndrome de Down em seus filhos – seja durante a gestação ou no parto;

Comunicação: criação de um site (outroolhar.com.br) feito também por pessoas com síndrome de Down e suas famílias, com a missão de informar, mobilizar, sensibilizar e unir o público em geral;

Práticas educativas: registro, sistematização e divulgação de casos de sucesso dentro de escolas brasileiras em uma parceria com o Instituto Rodrigo Mendes, para disseminar essas práticas e inspirar outros profissionais;

Mercado de trabalho: produção de conhecimento para provocar novos olhares sobre a empregabilidade de quem tem síndrome de Down, como um estudo da McKinsey&Company, que revela o impacto da contratação de profissionais com a síndrome no clima de uma corporação.

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Em rede pela primeira infância

O Alana foi eleito, ao lado de outras 10 organizações, para compor o grupo gestor da Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), em assembléia realizada nos dias 9 e 10 de dezembro em Aquiraz, no Ceará.

Quase 150 organizações são membros da RNPI, que existe para fomentar a elaboração, o aprimoramento e a integração das políticas nacionais para as crianças até os 6 anos de idade, além de informar e mobilizar toda a sociedade para a importância de defender e promover os direitos das crianças dessa faixa etária.

Os primeiros 6 anos de vida de uma criança são extremamente importantes para seu desenvolvimento físico, psíquico e social. Essa fase é, também, marcada por uma vulnerabilidade maior, que demanda proteção especial e um ambiente seguro, acolhedor e propício ao desenvolvimento de suas potencialidades.

A representante do Alana no grupo gestor é a pedagoga Ana Cláudia Leite e o mandato dura três anos.