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Vitória! STJ reafirma decisão sobre publicidade infantil

Criança e Consumo comemora uma nova vitória no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nesta terça-feira (25), por unanimidade, a 2ª Turma manteve a multa de mais de R$ 305 mil aplicada à Sadia pelo Procon-SP, em 2009, por conta da campanha ‘Mascotes Sadia’ que direcionava publicidade infantil às crianças e foi denunciada pelo Criança e Consumo em 2007.

O julgamento reafirma a decisão histórica de 10 de março de 2016, que, pelo mesmo motivo, condenou a empresa Pandurata, pela campanha ‘É hora de Shrek’. Ao analisarem a publicidade da Sadia e acompanharem o voto do ministro relator Herman Benjamin, os ministros reforçaram o entendimento do Tribunal da Cidadania para o tema.

A equipe Criança e Consumo agradece a quem, ao longo desses anos, vem contribuindo para essa história!

FotoFlickr/ Fa-Tima

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Alana estará presente na próxima gestão do Consea

No dia 17 de abril, foi publicada no Diário Oficial da União a nomeação dos conselheiros e conselheiras pelo biênio 2017-2019 no Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea. Entre as organizações da sociedade civil, o Alana será representado pela advogada e coordenadora do programa Criança e Consumo, Ekaterine Karageorgiadis.

O Consea é um conselho de direitos e de participação social de caráter consultivo e tem como função assessorar a Presidência da República em temas relacionados ao direito humano à alimentação adequada e saudável. Sua composição é de 2/3 de representantes da sociedade civil e 1/3 de integrantes do governo. A participação ativa das instituições é de extrema importância para fortalecer a soberania e segurança alimentar no Brasil.

Continue lendo no site do Criança e Consumo

Foto: Cleverson Beje/ANPr

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Como alcançar uma sociedade preocupada no ser e não no ter?

Durante o lançamento do Relatório sobre o Impacto do Marketing nos Direitos Culturais, a mesa redonda abordou a importância do diálogo para transformar nossa sociedade de consumo.

Em 2013, a advogada e atual coordenadora do projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, Ekaterine Karageorgiadis, esteve em Nova York (EUA) para contribuir, principalmente no que tange à publicidade dirigida a crianças nas escolas, com o Relatório Sobre o Impacto do Marketing na Fruição dos Direitos Culturais, da então Relatora Especial da Organização das Nações Unidas (ONU), Farida Shaheed. Em 2014, o projeto também colaborou respondendo a um questionário sobre os temas abrangidos pelo relatório e, no mesmo ano, o documento final foi aprovado na 69ª Assembleia Geral da ONU.

Agora, em março de 2017, o Criança e Consumo lançou a versão traduzida para o português do relatório, em um evento na Unibes Cultural, em São Paulo (faça o download aqui). Participaram de uma mesa redonda Neca Setubal, Danilo Miranda e Pedrinho Fonseca, especialistas nas áreas de educação, cultura e comunicação, respectivamente. “O documento reforça nosso entendimento e traz recomendações da própria ONU para que os países proíbam todas as formas de publicidade para crianças”, explicou Ana Lucia Villela, presidente do Instituto Alana, que fez a abertura do evento. “Enquanto o consumo for considerado por uns a chave do crescimento e por outros signo de sucesso, continuaremos vivendo em uma sociedade cada vez mais desigual. O mundo não precisa mais de cidadão-consumista, precisa apenas de cidadãos”, afirmou.

Continue lendo o texto no site do Criança e Consumo.

Foto: Via Flickr

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Cora Coralina é tema de carnaval no Espaço Alana

O Jardim Pantanal, na zona leste de São Paulo, recebeu no dia 21 de fevereiro a terceira edição do Carna-Autores. A homenageada desse ano foi a escritora, poetisa e contista Cora Coralina. O evento do Espaço Alana, que em 2013 teve como tema a vida e obra de Monteiro Lobato e em 2016 a história do Jardim Pantanal, tem como proposta celebrar o carnaval homenageando figuras clássicas da literatura nacional.

O desfile, promovido pela Biblioteca do Espaço Alana, ocorreu ao som da percussão da Banda Alana. Para criação do samba-enredo e confecção das fantasias foram realizadas consultas com a filha da Cora Coralina, Vicência Brêtas Tahan. Oficinas foram montadas no Jardim Pantanal para a produção dos adereços pelos moradores da região. Além da obra e vida da poetisa, o Carna-Autores 2017 se inspirou no folclore goiano e as obras do artista Antônio Poteiro.

Instituições parceiras também participaram do evento – CESA II (Centro educacional Santo Agostinho), ACDEM (Associação da Casa dos Deficientes de Ermelino Matarazzo) e Projeto Tigrinho (que oferece aulas de futebol) -, além da equipe do Instituto Alana, o neto do artista Poteiro e os moradores, que foram voluntários na organização do desfile.

Uma festa inesquecível e cheia de história!

 

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Instituto Alana fará parte do Conanda no biênio 2017-2018

O Conanda é composto por representantes de entidades da sociedade civil e de ministérios do Governo Federal.

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) realizou em dezembro a eleição para definir os representantes das entidades da sociedade civil que farão parte do Conselho durante o biênio 2017-2018. Foram eleitas 14 entidades titulares e 14 suplentes, a publicação com o resultado saiu dia 10 de janeiro de 2017 no Diário Oficial da União.

O Instituto Alana, representado pela advogada do projeto Prioridade Absoluta, Thaís Dantas, fará parte como suplente do Conanda no Eixo III, que trata de questões relacionadas à saúde, educação, assistência social, esporte, lazer, trabalho, justiça e segurança pública, das crianças e adolescentes em acolhimento, em cumprimento e/ou egressos de medidas socioeducativas.

O Conanda foi criado pela Lei 8.242, em outubro de 1991, e tem como principal competência elaborar as normas gerais da política nacional de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, além de fiscalizar as ações de execução, observando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Atualmente, o Conanda faz parte da Secretaria de Direitos Humanos, vinculada ao Ministério da Justiça e Cidadania.

Veja abaixo a lista das entidade eleitas:

Eixo I – Fóruns, comitês, redes e movimentos de nível nacional de composição exclusiva da sociedade civil, que atuam pela promoção, proteção, defesa e controle social dos direitos da criança e do adolescente.

Titular: Fundação Fé e Alegria do Brasil

Suplente: Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil – REDTRANS

Eixo II – Temáticas de pessoas em situação de rua, crianças e adolescentes com deficiência, representativas da diversidade e identidade de gênero, orientação sexual, étnico-racial, de nacionalidade, do campo, da floresta e das águas, povos e comunidades tradicionais.

Titulares: Associação Maylê sara Kali – AMSK; Casa de Cultura Ilê Asé D’ Osoguâ – CCIAO; Centro de Educação e Cultura Popular – CECUP; Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG; Federação Nacional das APAES – FENAPAES

Suplentes: Associação Nacional Criança não é de Rua; Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua – MNMMR; Movimento Nacional de Direitos Humanos –MNDH; Coletivo Nacional de Juventude Negra – ENEGRECER; Articulação Brasileira de Gays – ARTGAY

Eixo III – Temáticas de saúde, educação, assistência social, esporte, lazer, trabalho, justiça e segurança pública, das crianças e adolescentes em acolhimento, em cumprimento e/ou egressos de medidas socioeducativas.

Titulares: Associação Brasileira de Educação e Cultura – ABEC; Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescentes – ANCED; Central Única dos Trabalhadores – CUT; Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB; Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Federação Brasileira das Associações Cristãs de Moços – ACM; Federação Nacional dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas – FENATIBREF; Instituto Tellus

Suplentes: Conselho Federal de Psicologia – CFP; Instituto Alana; Aldeias Infantis SOS Brasil; Associação Nacional dos Magistrados Brasileiros – AMB; Educação e Mobilização Social – AVANTE; Conselho Federal de Serviço Social – CFESS; Fundação Luterana de Diaconia – FLD; Fundação Abrinq Pelos Direitos da Criança e do Adolescente

Foto: Free Images

 

 

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O que deixamos para o mundo em 2016

Em um ano com tantos desafios, acreditamos que o importante é aquilo que cada um deixa para o mundo em sua caminhada. Por isso, fizemos uma retrospectiva e reunimos abaixo algumas das coisas nas quais nos envolvemos e que deixamos para esse mundo melhor com o qual sonhamos diariamente. Agradecemos a todos que estiveram com a gente nesse ano e esperamos que essas (e outras) conquistas inspirem mudanças, novos olhares, esperanças e coragem.

Seguimos juntos em 2017!*

Clique nos títulos para saber mais:

 

Ilustração: Marina Papi

*Estaremos em férias coletivas entre os dias 24/12/2016 e 02/01/2017.

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Pesquisa do MIT avança no tratamento do Alzheimer

Estudo faz parte de uma pesquisa coordenada pela professora de Neurociência do Instituto Picower de Aprendizagem e Memória do MIT, Li-Huei Tsai, que recebe auxílio do Alana Foundation

Uma pesquisa do Instituto Picower de Aprendizagem e Memória do MIT (Massachusetts Institute of Technology), revelou um novo tratamento para a doença de Alzheimer. Divulgada no dia 8 de dezembro na revista Nature, o estudo, coordenado pela professora Li-Huei Tsai, aponta que por meio de uma estimulação visual é possível reduzir significativamente a quantidade da proteína beta-amiloide, que em excesso no cérebro provoca os sintomas do Alzheimer.

Usando luzes de LED em uma frequência específica, os pesquisadores verificaram a redução da beta-amiloide nos cérebros de camundongos. O tratamento não invasivo induz ondas cerebrais que ajudam a suprimir a produção da proteína e ainda revigoram as células responsáveis pela sua destruição.

Segundo a professora Li-Huei Tsai, diretora do Instituto Picower e coordenadora do estudo, são necessárias pesquisas adicionais para determinar se a abordagem pode ajudar os pacientes com Alzheimer. “Se os seres humanos se comportarem de forma semelhante aos camundongos em resposta a este tratamento, eu diria que o potencial é enorme, por não ser invasivo, e por ser tão acessível”, explica Tai.

O Alana Foundation, fundação brasileira que investe em pesquisas de ponta e inovadoras, contribui com auxílio às pesquisas desenvolvidas no Instituto Picower de Aprendizagem e Memória do MIT. Para Marcos Nisti, CEO do Instituto Alana, do qual o Alana Foundation faz parte, o auxilio à pesquisa é fundamental para garantir que os cientistas alcancem tais descobertas. “O resultado apresentado por Li-Huei Tsai pode contribuir de maneira significativa no tratamento do Alzheimer. Estamos felizes em poder contribuir com essa possibilidade”, comemora Nisti.

Foto: Reprodução/ YouTube

 

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Desafio Criativos da Escola 2016: colaboração e ação

Após três dias de atividades, 11 grupos selecionados pelo Desafio Criativos da Escola 2016 produziram vídeo colaborativo e foram reconhecidos por seus projetos.

No último dia 06 de dezembro aconteceu no Teatro Diplomata, em Salvador (BA), a premiação do Desafio Criativos da Escola 2016. Celebração que premia projetos protagonizados por crianças e jovens de todo o país que, apoiados por seus educadores, transformam as escolas, os alunos e suas comunidades. Esse ano foram selecionados 11 grupos, dentre os 1014 projetos enviados de todas as regiões do Brasil.

Os projetos selecionados foram Cruzando os Sertões da Mata Branca – Iguatu (CE), Descobrindo as riquezas da Gruta do Padre – Santana (BA), Ensinando e Aprendendo – Três Marias (MG), Entre versos e rimas: história e cultura local – Cascavel (CE), Libras: a voz do silêncio – Itapeva (SP), O uso do papel reciclado para a produção de embalagem para mudas – Lagoa Vermelha (RS), Para além dos muros da escola: intervindo no Jardim Maringá – São Paulo (SP), Solta esse Black – Rio de Janeiro (RJ), Tenda Móvel – Mulungu (CE), Urupet – Campo Grande (MS) e Utilização de plantas medicinais no município – Rio do Antônio (BA).

A diretora de comunicação do Instituto Alana e coordenadora do projeto Criativos da Escola destacou a importância da realização de projetos como esses em momentos de incerteza: “Mesmo nos momentos mais conturbados, a gente acredita que é por meio do diálogo, da reflexão conjunta e do fazer que conseguimos seguir adiante.” Marcos Nisti, vice-presidente e CEO do Instituto Alana, completou: “Nesse ano maluco, que mais parece uma obra de ficção, terminar ouvindo vocês [estudantes] é realmente inspirador. Vocês nos mostram que ainda é possível fazer a diferença”.

Colaboração, câmera e ação

Além da cerimônia de premiação, durante três dias, os estudantes participaram de atividades e oficinas para elaboração de um vídeo demonstrando a importância da colaboração para a mudança da realidade em que vivem. Para isso, os alunos tiveram o apoio da ONG Engajamundo, de seus educadores e o auxílio de profissionais da área de design e audiovisual. Os participantes construíram o cenário, elaboraram o roteiro, fizeram o levantamento de dados e de curiosidades sobre os projetos, realizaram entrevistas e deram vida ao vídeo que será divulgado em breve no site e Facebook do projeto Criativos da Escola.

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Pesquisa inédita aponta os benefícios da educação inclusiva

Estudar em ambientes que valorizam a diversidade promove efeitos benéficos para pessoas sem deficiência. A afirmação está de acordo com a pesquisa “Os benefícios da educação inclusiva para estudantes com e sem deficiência”.

O estudo foi lançado pelo Instituto Alana e pela ABT Associates, em 3 de dezembro de 2016, tendo a coordenação de Thomas Hehir, professor da Universidade de Harvard. A data coincide com o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, instituído pela ONU. 

A análise é inédita e reúne mais de 89 estudos, de um levantamento de 280 artigos, publicados em 25 países. Ela mostra que pessoas sem deficiência que estudam em salas de aula inclusivas têm opiniões menos preconceituosas. Além disso, são mais receptivas às diferenças. 

Entre as crianças com síndrome de Down, há evidências de que a quantidade de tempo passado com os colegas sem deficiência está associada a benefícios acadêmicos e sociais. Por exemplo, com melhor memória e melhores habilidades de linguagem e alfabetização.

Educação inclusiva e o cultivo da diversidade

O convívio com a diversidade traz reflexos que são percebidos também na idade adulta. Ou seja, alunos com deficiência que foram incluídos são mais propensos a fazer um curso superior, pertencer a um grupo de amizades e encontrar um emprego. Ao mesmo tempo, apresentam maiores chances de viver de forma independente. 

Um grande número de pesquisas mostrou que esse grupo desenvolve habilidades mais fortes em leitura e matemática e têm maiores taxas de presença. Além disso, são menos propensos a ter problemas comportamentais e estão mais aptos a completar o ensino médio comparado com estudantes que não são incluídos.

“Apesar dessas informações, a realidade é que ainda há crianças com deficiências intelectuais, físicas, sensoriais e de aprendizagem. Elas enfrentam desafios no acesso à educação de qualidade, mesmo em países onde as leis garantem os direitos educacionais, como o Brasil.” Quem afirma é o membro do Grupo de Trabalho de inclusão do Instituto Alana, Gabriel Limaverde. 

Gabriel reforça que a inclusão efetiva de um estudante exige que os educadores desenvolvam capacidades de apoio às necessidades individuais das crianças e jovens. 

O resultado dessa pesquisa é uma mensagem clara de que a educação inclusiva deve ser norma e é benéfica para todos os estudantes.

Acesse aqui a pesquisa na íntegra.

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Espaço Alana debate preconceito racial na atualidade

No último dia 25 de novembro aconteceu, no Espaço Alana, o “Encontro da Cultura Negra”, iniciativa que buscou provocar a reflexão e o debate sobre o preconceito racial na atualidade.

Durante o encontro foram realizadas diversas atividades, entre elas, rodas de conversa, contação de história, pintura de rosto, oficinas de amarração de turbantes, construção de bonecas Abayomi e a apresentação musical e de dança  da Cia. Brasilidança.

O evento contou com a participação de Givanildo Silva, (militante da defesa de Direitos Humanos), Jailson de Souza (Observatório de Favelas), Renato Prado (Batekoo), Elenita dos Santos (professora no CEFAI), Leila Rocha (Coletivo de Oyá) e Priscila Araújo (Ginga do Gueto).

Estiveram presentes 300 crianças e jovens de escolas públicas da região do Jardim Pantanal, além de frequentadores do Espaço Alana, Fundação Tide Setúbal, Casa de Isabel e AMOJAP.