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Maria Farinha Filmes recebe homenagem inédita

Produtora do filme ‘O Começo da Vida’ é a primeira empresa brasileira a receber homenagem na ‘B The Change Media’; prêmio reconhece corporações com melhores práticas sociais e ambientais no mundo

A produtora Maria Farinha Filmes (MFF) irá receber uma homenagem da “B the Change Media” (Sistema B).  O movimento independente reúne vozes de pessoas que usam os negócios para transformar positivamente a sociedade. 

A produtora foi a única brasileira selecionada na categoria “Workers“. Essa seleção aponta 124 corporações de 15 países e em 14 áreas diferentes de atuação.

O evento de homenagem “Best for the World Celebration & Awards Ceremony”, ocorre no dia 8 de setembro, na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. O prêmio também reconhece as empresas com as melhores práticas relacionadas às comunidades, clientes e ao meio-ambiente no mundo.

Nascida no Brasil há mais de 10 anos, a Maria Farinha já produziu mais de 25 filmes, séries e outros formatos que impactaram milhões de pessoas em todo planeta. A produtora é criadora da Flow, que experimenta novas formas de distribuir para democratizar o acesso a histórias inspiradoras. Além disso, realiza campanhas de impacto social e estimula o ativismo.

Homenagem à atuação da empresa

Para receber a certificação, a empresa precisa ter altos padrões de gestão e transparência. Além disso, deve gerar benefícios sociais e ambientais, bem como passar por um rigoroso processo de avaliação. A certificação é renovada a cada dois anos, caso a empresa comprove que suas práticas e políticas de sustentabilidade estão em avanço. 

Em 2016, a MFF atingiu índices 10% superiores aos recomendados na avaliação. Um dos critérios medidos é a relação da empresa com sua força de trabalho. Os principais indicadores são remuneração, benefícios, oportunidades, flexibilidade, cultura corporativa, saúde dos trabalhadores, práticas de segurança, formação, ambiente de trabalho, entre outros.

A MFF é responsável pelo filme “O Começo da Vida”, de Estela Renner, lançado globalmente em junho de 2016. O documentário já foi exibido em 54 países. A empresa foi a primeira produtora da América Latina a receber a certificação “B Corporation” em 2013, mesmo ano de chega do Sistema B ao Brasil.

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‘O Começo da vida’: o futuro se desenha na primeira infância

Longa metragem “O Começo da Vida”, dirigido por Estela Renner, aborda descobertas da neurociência sobre os primeiros anos de vida; documentário está disponível pela plataforma VIDEOCAMP

Antes de tudo: você sabia que cuidar bem dos primeiros anos de vida impacta diretamente o futuro da humanidade? Recém-lançado pela produtora Maria Farinha Filmes, “O Começo da Vida” aborda as descobertas da neurociência sobre o início da primeira infância.

O filme mostra que os bebês se desenvolvem não apenas a partir de seu DNA, mas da combinação entre sua carga genética e as relações com aqueles que os rodeiam. Além disso, apresenta entrevistas com especialistas e visita a famílias de diferentes culturas e classes sociais.

De acordo com Estela Renner, diretora do longa, “os registros emocionais tanto para o bem quanto para o mal têm um peso muito maior neste período. É um momento de formação, criação e  estruturação da pessoa”, diz.

A primeira infância é um momento de formação, criação e estruturação da pessoa

Gravado no Brasil e outros oito países, novo documentário da diretora Estela Renner entrou em cartaz em 21 cidades brasileiras. “O Começo da Vida” é uma produção da Maria Farinha Filmes. Ele é apresentado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Fundação Bernard Van Leer, Instituto Alana e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). 

“O Começo da vida”: convite para olhar a primeira infância

Criado para difundir o cinema como ferramenta de transformação social, a plataforma online e gratuita VIDEOCAMP disponibilizou o filme para exibição públicas, nas cidades em que não estava em cartaz. Nos primeiros quatro dias, todas as sessões lotaram e 500 exibições foram marcadas pela plataforma.

“A mensagem do filme é a de que se mudarmos o começo da história, mudamos a história inteira. Por isso, o VIDEOCAMP e o longa estão juntos para levar essa ideia para o maior número de pessoas em diferentes lugares.” Quem explica é a diretora de Comunicação do Instituto Alana, Carolina Pasquali. 

Se mudarmos o começo da história, mudamos a história inteira.

A plataforma disponibilizará o filme dublado em seis idiomas, bem como legendado em 21 línguas. Além disso, oferecerá acessibilidade em LIBRAS, closed caption e audiodescrição, no aplicativo MovieReading para smartphones e tablets.

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VIDEOCAMP é lançado no Festival SXSW em Austin (EUA)

A plataforma que reúne filmes com histórias que merecem ser contadas também foi lançada em São Paulo com a estreia do filme “Quem? Entre muros e pontes”.

Inspirar, compartilhar e transformar são palavras chaves para definir o VIDEOCAMP, plataforma do Instituto Alana e da Maria Farinha Filmes, que promove o cinema como ferramenta de transformação social no mundo todo. O lançamento da sua versão beta no dia 15 de março, no Festival SXSW (South By Southwest), em Austin, nos Estados Unidos, foi um dos painéis mais concorridos da Casa Brasil, da APEX.

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Lançamento do VIDEOCAMP nos EUA. Foto: Divulgação

O público participou de um debate enriquecedor sobre o cinema como ferramenta capaz de mudar a realidade. Carolina Pasquali, diretora de comunicação do Alana, apresentou a plataforma e contou como ela se relaciona com o Instituto. “Acreditamos muito no poder do cinema conseguimos avanços incríveis nas causas que defendemos graças aos filmes que fizemos, e isso é o que nos inspira para seguir nesse caminho”, explicou Carolina.

“Se existisse algo assim quando eu fazia filmes, certamente teria me beneficiado muito disso”, comentou Topper Carew, scholar no MIT Media Lab, diretor de cinco filmes, que também fez parte da mesa. “É uma ferramenta que tem um poder incrível de espalhar histórias”, completou. Ao seu lado estava Sandra de Castro Buffington, diretora e fundadora do Global Media Center for Social Impact da UCLA, que mostrou por meio de pesquisas quanto realmente o entretenimento é capaz de mudar, tanto as políticas quanto a percepção da sociedade. Os dados apresentados por Sandra no painel deixaram a todos os presentes muito impressionados.

Equipe VIDEOCAMP+Maria Farinha no SXSW
Equipe do VIDEOCAMP no SXSW. Foto: Divulgação

Luana Lobo, sócia e diretora de distribuição híbrida da Maria Farinha Filmes, falou sobre como considerar o impacto e o alcance na estratégia de distribuição de um filme, como a Maria Farinha vem fazendo com muito sucesso. “Olhar para esse modelo com essa perspectiva de impacto pode ser uma coisa que ajuda inclusive a realização dos próximos filmes, em termos de captação”, afirmou Luana.

NO BRASIL

 

No Brasil, o sucesso do VIDEOCAMP se repetiu. Lançado no dia 17 de março no CineSala, em São Paulo, o evento contou com a estreia do filme “Quem? Entre Muros e Pontes” produzido pela Maria Farinha Filmes. Marcos Nisti, CEO do Alana, apresentou a plataforma. “Nossa missão agora é fazer com que as causas abordadas por essas obras alcancem um público cada vez maior”, afirmou.

A trilha sonora original do filme é assinada por Maria Gadú e Conrado Goys. A obra, dirigida por Cacau Rhoden (“Tarja Branca”), narra a história do povo saharauis, que foi dividido por um muro construído pelo Marrocos no Saara Ocidental há 40 anos.

Exibido pela plataforma VIDEOCAMP, “Quem? Entre Muros e Pontes” proporcionou ao público uma experiência real de como é assistir um filme e promover um debate por meio da ferramenta. Mediado por Bettina Barros, Arthur Toyoshima, da expedição de palhaços Cromossomos, e o jornalista Igor Geda, relataram a experiência de visitar os refugiados saharauis. A advogada da Cáritas, Larissa Leite, completou a conversa comentando sobre a realidade dos refugiados que moram em São Paulo.

O debate aprofundou a questão humanitária dos saharauis embarcando na ideia do VIDEOCAMP de divulgar causas que merecem ser amplificadas, convidando o espectador a se engajar e a partir disso provocar transformações. “É a maneira que encontramos de jogar luz em causas que acreditamos que precisam ser vistas, sentidas e discutidas”, explicou Luana Lobo, que também participou do lançamento em São Paulo.