Nossa história

Ana Lucia Villela e Alfredo Egydio Villela Filho iniciam um trabalho de apoio à população do Jardim Pantanal, após constatarem que um terreno deles havia sido ocupado por inúmeras famílias.

Depois de oito anos de atuação junto à comunidade do Jardim Pantanal, Ana Lucia e Alfredo criam o Instituto Alana – organização não governamental e sem fins lucrativos. Isso possibilita a formalização do trabalho feito com a população da região.

Com a formalização do Alana e a ampliação do espaço físico no Jardim Pantanal, se tornou possível a inauguração de um Centro de Educação Infantil, conveniado à Prefeitura de São Paulo.

Alana cria o programa Criança e Consumo, que tem como missão promover a conscientização e a defesa dos direitos da criança frente à publicidade infantil. O programa é lançado no I Fórum Internacional Criança e Consumo, organizado em São Paulo. Foi o início de uma articulação nacional em torno do tema, que reune pais, professores, acadêmicos e formadores de opinião interessados em discutir o contexto do consumo e da criança no país.No evento, também foi lançada a edição brasileira do livro “Crianças do Consumo: A infância roubada”, da psicóloga norte-americana Susan Linn.

O Espaço Cultural Pantanal cria um Grupo de Prática Musical com o objetivo de dar oportunidade para crianças e jovens por meio da música. Após muitos resultados importantes e positivos, nasce a Banda Alana.

O Alana acredita no poder tranformador dos filmes. E desta vontade de contar histórias que possam mudar o mundo, é criada a produtora Maria Farinha Filmes.

Acontece o início da atuação jurídica do Criança e Consumo, com as primeiras representações e denúncias de publicidade infantil às autoridades nacionais. São feitas contra a Nestlé, por uma campanha do Chokito e também as empresas Level Up, NeoPets, SpaceKids e Habbo Hotel, por publicidade em jogos online. A proteção das crianças na internet já era prioridade, desde o início do programa Criança e Consumo. Neste ano, também é publicado nosso primeiro artigo que propõe uma reflexão sobre o Dia das Crianças e que tipo de infância estávamos construindo no país. O texto também demonstra publicamente nosso apoio ao PL 5921/01, que visa regular a publicidade dirigida às crianças.

Espaço Alana desenvolve piloto do Centro de Formação, iniciativa com cursos e palestras para educadores. A contribuição nasceu da preocupação de proporcionar a crianças e adolescentes da Zona Leste uma melhor qualidade de ensino.

O PL 5921/01 é aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, marcando o reconhecimento nacional do programa Criança e Consumo. No mesmo ano, são feitas representações e denúncias importantes. Uma delas é contra a Dell Valle, por uma promoção direcionada a crianças com os bonecos “Espremidinhos”. A outra é da marca Mauricio de Sousa, pela presença de publicidade infantil em publicações da Turma da Mônica. É criado o Conselho Consultivo do Criança e Consumo, com especialistas de diferentes áreas que atuam na relação entre publicidade, consumo e infância.

Lançamento do manifesto virtual “Publicidade Infantil Não”, com adesão de mais de 15 mil pessoas e 150 importantes organizações da sociedade civil. Também foi realizada a primeira de muitas denúncias contra o SBT, neste caso por publicidade infantil no programa Bom Dia e Cia.

O Espaço Alana participou da 1º Semana Mundial do Brincar, uma iniciativa da Aliança pela Infância que homenageia a importância do brincar.

É consolidada a Frente Parlamentar pela Regulação da Publicidade de Alimentos, com participação de 40 entidades. Também neste ano, o Criança e Consumo apresenta uma representação importante contra o McDonald’s, pela estratégia do McLanche Feliz como publicidade infantil de produtos alimentícios. Também foi lançado o blog Consumismo e Infância, com textos sobre cidadania e mobilização, comportamento, política e legislação, saúde e sustentabilidade. No mesmo ano realiza duas importantes pesquisas. A primeira, Datafolha Consumismo na Infância, trouxe o dado surpreendente de que 73% dos pais concordam que deveria haver restrições à publicidade infantil. A segunda é um levantamento da quantidade de publicidade infantil televisiva.

Em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, o programa Criança e Consumo realiza Cine Debates por todo país. A iniciativa tinha como objetivo capacitar professores para o uso dos materiais do Alana enviados às escolas de todo o Estado, sensibilizando sobre o tema da infância e do consumismo.

Como forma de protesto, o Criança e Consumo vai até a sede da Mattel e entrega à empresa o Prêmio Manipuladora por veicular cerca de 8.900 anúncios de publicidade infantil próximo ao Dia das Crianças.
No campo da atuação jurídica, uma grande vitória: o SBT é condenado por fazer merchandising durante o programa infantil Bom Dia e Cia. O valor da multa é de R$ 1 milhão.

Criança e Consumo realiza sua primeira “Feiras de Trocas de Brinquedos”, em parceria com o Movimento Boa Praça. A iniciativa convoca anualmente famílias de todo Brasil a substituir o comprar pelo brincar.

Neste ano, a Banda Alana firma parceria de continuidade com o Museu de Arte Moderna (SP) para a realização dos eventos “Domingos no MAM” e “Família no MAM”

Instituto Alana se torna correalizador do Território do Brincar, um trabalho de pesquisa, escuta, intercâmbio de saberes, registro e difusão da cultura infantil.

Criança e Consumo, em parceria com a Maria Farinha Filmes, lança o documentário Muito Além do Peso, que trouxe à tona a discussão pública da epidemia da obesidade infantil no país. Dirigido por Estela Renner e patrocinado pelo Instituto Alana, o documentário “Muito Além do Peso” é um retrato fiel e panorâmico da obesidade, a maior epidemia infantil da história. Para colorir e sonorizar o problema com histórias e personagens reais, a equipe percorreu as cinco regiões do país, mergulhou em diferentes realidades sociais, e entrevistou especialistas do Brasil, América Latina, Estados Unidos, Europa e Ásia. São histórias de crianças, pais, professores e médicos que emocionam, chocam, informam e alertam sobre a obesidade. Recheada por dados numéricos, o filme constrói um painel amplo e reflexivo sobre a questão.

Com a missão de promover a construção das autonomias relativas ao acesso à leitura e atrativos culturais, Espaço Alana inaugura uma biblioteca.

Entre abril de 2012 e dezembro de 2013, os documentaristas Renata Meirelles e David Reeks, acompanhados de seus filhos, percorreram o Brasil. Eles visitaram comunidades rurais, indígenas, quilombolas, grandes metrópoles, sertão e litoral, revelando o país através dos olhos de nossas crianças. Este intenso trabalho de pesquisa foi sistematizado, dando origem a diversas produções culturais: um filme de longa metragem, dois livros e duas séries infantis para TV, filmes de curta metragem, artigos

Criança e Consumo toma posse no Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), órgãos nos quais o Alana continua atuando.

No mesmo ano, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, é lançada a cartilha Consumismo Infantil na Contramão da Sustentabilidade. Por fim, o Procon-SP condena Bauducco a pagar multa pela campanha “Bichinhos dos sonhos”, em mais um desfecho vitorioso de caso denunciado pelo programa.

Em 2013 o Instituto Alana cria o programa Prioridade Absoluta. A iniciativa busca dar efetividade e visibilidade ao Artigo 227 da Constituição Federal do Brasil, que estabelece os direitos e o melhor interesse de crianças e adolescentes como absoluta prioridade.

A mobilização em torno do documentário “Muito Além do Peso” começa a dar frutos: são aprovados PLs estaduais e municipais sobre publicidade infantil de produtos alimentícios e venda casada. Ao mesmo tempo, é assinado o Termo de Cooperação com o Ministério Público de São Paulo para atuação conjunta no combate à publicidade dirigida às crianças.

Ainda no setor público, acontece a entrega do manifesto “Publicidade Infantil Não” ao presidente da Câmara dos Deputados. O documento teve mais de 16 mil assinaturas e apoio de cerca de 150 instituições.
Além disso, o Instituto Alana foi reconhecido em publicação do Communication for Social Change Award, prêmio de comunicação australiano. E a Coca-Cola Company divulgou um compromisso global para combate à obesidade no mundo, que incluía o fim da publicidade infantil.

Acontece ainda a primeira vitória do Criança e Consumo na Justiça contra publicidade infantil de brinquedos, contra a Mattel, multada em mais de R$ 400 mil por publicidade dos brinquedos Max Steel.

O Slowkids, criado por Tatiana Weberman, da Respire Cultura, Juliana Borges, diretora de Produção da Maria Farinha Filmes, pelo Instituto Alana e patrocinado pela Ticket e Ticket Cultura, é um evento dedicado às crianças. Com várias programações ao ar livre, a iniciativa convida os pequenos a se desligarem do universo tecnológico e participarem de brincadeiras ligadas à natureza e a criatividade ao lado dos pais.

Buscando a participação da comunidade, a Biblioteca Espaço Alana começou a organizar no Carnaval o “Carna-Autores”, uma iniciativa que procura envolver os moradores da região em torno da vida e obra de figuras clássicas da literatura brasileira.

Em 2014, a contribuição do Criança e Consumo no Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Conanda) foi fundamental para a publicação da Resolução 163, que definiu como abusivo e ilegal o direcionamento de publicidade às crianças.

Foi realizado o I Fórum Prioridade Absoluta, Criança em Primeiro Lugar – uma iniciativa do Instituto Alana com apoio do Sesc-SP. O evento reuniu especialistas, atores da sociedade civil e poder público para dar força e efetivação ao art. 227 da Constituição Federal.

Catraquinha é um canal sobre infância que traz conteúdo focado em fomentar que as cidades sejam mais acolhedoras às crianças e à infância. Lançado em parceria com o Catraca Livre, o projeto quer subverter a lógica de ocupação do espaço público, empoderando famílias para que se apropriem das cidades e passem a usá-las para a inclusão social, cultural e de saúde das crianças.

Ciranda Filmes é a primeira Mostra de Cinema focada em educação e infância do Brasil. Correalizada pelo Alana, Circuito Cinearte e Aiuê Produtora de Conteúdo, com patrocínio do Alana e Instituto Penínsulai, a mostra estreia sua primeira edição em 2014, em São Paulo. Foram três dias de evento que contaram com a exibição de filmes e rodas de conversa.

Instituto Alana cria o programa Criança e Natureza, que tem como missão favorecer o acesso e o contato direto de todas as crianças com a natureza, como uma inovação urbana e social, para o bem-estar da infância e do planeta.

Durante o III Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília, foi lançado o Prêmio Cidade da Criança. A iniciativa é uma parceria entre o programa Prioridade Absoluta, do Istituto Alana, o Programa Cidades Sustentáveis e a Fundação Bernard van Leer (BvL). O objetivo do prêmio é avaliar a atuação das gestões municipais a partir de indicadores sobre os direitos fundamentais da criança. A iniciativa analisa o direito à cidade, cultura, educação, saúde e proteção integral, premiando as cidades que possuem as melhores práticas relacionadas às crianças.

Em parceria com a Agência Pública, lançamos o concurso de microbolsas, que selecionou cinco projetos de matérias jornalísticas que trataram o tema “Água e os direitos da infância”.

Instituto Alana e Maria Farinha Filmes se juntam para criar a plataforma online e gratuita Videocamp. O portal possibilita que produções de cinema que buscam impacto e transformação alcancem o maior número possível de pessoas.

Criança e Natureza realiza seu primeiro seminário, que reúne especialistas e educadores de todo o Brasil por dois dias para instigar diálogos sobre a necessidade de maior interação das crianças com a natureza. O evento ocorre anualmente desde o seu lançamento em 2016 até a atualidade.

O Território do Brincar, em parceria com o Alana, lança, em 2016, a iniciativa ‘Diálogos do Brincar’, uma série de videoconferências, que buscam abrir diálogos com educadores, pais, estudantes, artistas, gestores, profissionais da saúde e demais interessados, sobre o brincar, a infância e a educação.

Especialistas de diversas áreas foram convidados a falar sobre seus temas de estudo e aprofundar o debate sobre os assuntos despertados pelo filme e pelo material ‘Diálogo com Escolas’. A série foi realizada durante os anos de 2016 e 2017.

Nesse ano, o Criativos realizou duas edições piloto de seu curso online “Práticas para fortalecer o protagonismo de crianças e adolescentes”. Com inscrição online e orgânica, o curso foi realizado com tutoria e grande intensidade de acompanhamento, em modelo que foi sendo ajustado e adaptado nas edições posteriores.

Para marcar a primeira década de atuação do programa, é lançado o livro “Criança e Consumo – 10 anos de Transformação”. Também acontece a publicação do ‘Caderno Legislativo: Publicidade Infantil’, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília. No mesmo ano, a então coordenadora do Criança e Consumo, Isabella Henriques, passa a integrar o Conselho Municipal de Defesa do Consumidor – CONDECON Paulistano. Também apoiamos a realização da reportagem multimídia “Identidade Parcelada” e do “Debate sobre juventude periférica, consumo e identidade”, em São Paulo. Em conquista histórica, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende como abusiva, e, portanto, ilegal a campanha “É Hora de Shrek”, da empresa Pandurata, detentora da Bauducco. No campo jurídico, entre as denúncias do programa estão 15 empresas relacionadas a canais de youtubers mirins.

O livro A Última Criança na Natureza apresenta uma abrangente síntese de pesquisas que relacionam a presença da natureza na vida das crianças com seu bem estar físico, emocional, social e acadêmico. Seu autor, Richard Louv, jornalista e fundador do Movimento Criança e Natureza, cunhou pela primeira vez o termo Transtorno do Déficit de Natureza (TDN) e chamou, assim, a atenção da comunidade internacional para o impacto negativo da falta da natureza na vida das crianças. O Instituto Alana traduziu o livro para o português e, assim, pretende ampliar significativamente o alcance dessa mensagem fundamental para a compreensão e o tratamento do tema criança e natureza no mundo.

Maria Farinha Filmes produz o filme “Nunca me sonharam”, um documentário que mostra os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive a realidade do Ensino Médio nas escolas públicas do Brasil. Dirigido por Cacau Rhoden, a produção apresenta na voz de estudantes, gestores, professores e especialistas como a sala de aula pode ser um espaço de transformação e reinvenção do mundo em que vivemos.

Instituto Alana e Território do Brincar apresentam em 2017 o curta “Waapa” e o média-metragem “Terreiros do Brincar”. Um documentário sobre o brincar, a vida comunitária e as influências de uma relação espiritual com a natureza na infância do povo Yudja, localizado no Parque Indígena do Xingu/MT. O filme foi produzido pela Maria Farinha Filmes e está disponível na plataforma Videocamp.

Terreiros do Brincar é um retrato da diversidade de comunidades tradicionais do Brasil e de como esse pluralismo se traduz num extenso repertório de manifestações populares, cujas tradições são aprendidas desde a infância. O filme é dirigido por David Reeks e Renata Meirelles, produzido pela Maria Farinha Filmes, e disponível na plataforma Videocamp.

Os lançamentos de destaque deste ano são o “Relatório Sobre o Impacto do Marketing na Fruição dos Direitos Culturais”, da Organização das Nações Unidas (ONU), e o relatório “Os impactos da proibição da publicidade dirigidas às crianças no Brasil”, encomendado pelo Criança e Consumo ao The Economist Intelligence Unit.
No âmbito político, a campanha “Já é consenso! Criança precisa de proteção” é vitoriosa na Câmara dos Deputados, depois de intensa mobilização da sociedade e apoio de diversas organizações. Ainda no sentido das relações governamentais, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprova o PL 2640/2015, que proíbe publicidade infantil em escolas da educação básica.
Outra ação importante é o encontro Conexão infância, realizado pelo Criança e Consumo e Movimento Infância Livre de Consumismo, para debater infância e consumismo na internet com mães, pais e influenciadores digitais.
No campo jurídico, uma decisão histórica do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a campanha Mascotes Sadia reforça o entendimento de que a publicidade infantil é abusiva e ilegal. E a empresa Bayer recebe multa de R$ 1,5 milhão do Procon-MT por publicidade infantil do produto Redoxitos.

Escolas Transformadoras e Maria Farinha Filmes lançam a série “Corações e Mentes”, que viaja os quatro cantos do Brasil em busca de escolas que protagonizam grandes transformações na educação.

Reportagem especial produzida pelo Lunetas conversou com especialistas para entender as maneiras de tratar de política com crianças.

O projeto Urbanizar é concebido
pelo Instituto Alana, com o objetivo
de apoiar diretamente a regularização
fundiária e o fortalecimento
comunitário do Jardim Pantanal.

Videocamp realiza o seu segundo “Edital Videocamp de Filmes Transformadores”. A iniciativa já é considerada o maior patrocínio para filmes de impacto do mundo. Forget me not (Não me esqueça), projeto selecionado nesta edição, receberá o patrocínio de US$ 400 mil (quatrocentos mil dólares) para a produção de um único filme com o tema Educação Inclusiva.

O documentário “Forget me not” (Não me esqueça), projeto selecionado nesta edição, receberá o patrocínio de US$ 400 mil (quatrocentos mil dólares) para a produção de um único filme com o tema Educação Inclusiva. Dirigido por Olivier Bernier da produtora Rota6 Films de Nova Iorque, o filme atenta às relações interpessoais que valorizem a diversidade, às práticas colaborativas e às redes de apoio à inclusão

O programa Escolas Transformadoras deixa de ser correalizado pelo Instituto Alana, passando a integrar a comunidade ativadora do programa ao lado de escolas e outros parceiros.As iniciativas referentes ao Escolas Transformadoras continuarão sob gestão da Ashoka – da mesma forma que acontece em outros 35 países.

Para contribuir com o campo da comunicação acessível, o Instituto Alana lança a publicação “Um caminho para a comunicação acessível”, que reúne seus aprendizados dos últimos anos na construção de conteúdos acessíveis.

O Criança e Consumo entrega sua primeira contribuição com o Novo Comentário Geral da ONU sobre Direitos das Crianças em Relação ao Ambiente Digital, sugerindo a regulamentação da publicidade infantil em ambiente digital. No mesmo ano, o Instituto Alana participa do Internet Governance Forum, em Berlim, para discutir os desafios de governança da internet.
O programa realizou também o primeiro monitoramento de canais infantis da TV paga. Em relação a publicidade infantil e meio ambiente, ocorre a finalização do projeto Ecoativos e a participação do Criança e Consumo na conferência climática da ONU, COP25.
Na justiça, a Sestini é condenada a pagar indenização por publicidade infantil com elementos preconceituosos. Já o SBT recebe multa de R$ 3.5 milhões pelo caso da novela Carrossel, e a Panini é proibida de fazer publicidade infantil em escolas. Enquanto isso, a empresa Candide é denunciada ao Ministério Público-ES no caso das bonecas L.O.L Surprise.

Os projetos partem de uma vontade de levar o Lunetas para além do on-line. O Lunetas Itinerante busca fazer a conversa que o Lunetas jáfaz virtualmente, porém em eventos ao vivo.

O Lunetas Avista, por sua vez, surgiu de uma necessidade de ampliar os olhares, ser plural, ouvir as comunidade e conhecer de perto as infâncias do Brasil. Dessa maneira, o portal reuniu pessoas interessadas na temática da infância para conversar e compartilhar experiências, em um espaço de acolhimento e trocas. Com esta iniciativa, o Lunetas foi para Belém, Salvador e, com o apoio da Mercur, para Santa Cruz do Sul.

Criança e Consumo lança pesquisa “Infância Plastificada: O impacto da publicidade infantil de brinquedos plásticos na saúde de crianças e no ambiente”, conduzida pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Química Verde, Sustentabilidade e Educação (GPQV), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O estudo é pioneiro no mundo por apresentar dados inéditos sobre o efeito “publicidade-desejo-consumo-descarte”. Além disso, também aponta caminhos e soluções que podem ser encontrados para uma infância livre do consumismo e que permita o livre brincar em segurança.

Alana lança em 2020 o documentário “Um crime entre nós” produzido pela Maria Farinha Filmes, com o apoio do Instituto Alana e do Instituto Liberta, e distribuido pela Flow. O Brasil é o segundo país no ranking mundial dos casos de exploração sexual infantil. O filme trata-se de um olhar provocativo para a luta pelo fim da exploração sexual de crianças e adolescentes.

O Brasil é o segundo país no ranking mundial dos casos de exploração sexual de crianças e adolescentes e esse cenário se agravou muito durante a pandemia em 2020. Esse documentário revela e investiga um dos assuntos mais invisibilizados da nossa sociedade. Esse tema antes pouco falado na mídia pela primeira vez ganha a visibilidade mainstream que merece. O filme foi lançado em uma união de forças com grandes celebridades locais, especialistas, ativistas e licenciado para o Globoplay, principal plataforma SVOD local, com 30 milhões de assinantes, e pros canais GNT e Canal Brasil, ambos espaços de grande relevância no país, com uma base de assinantes de 15 milhões de pessoas. O filme atingiu 23 milhões de pessoas no Brasil em sua semana de estreia.

Realização de intervenção de urbanismo tático no cruzamento entre a rua Goiabeira
Serrana e a rua Cachoeira Itaguassava, no Jardim Pantanal,em parceria com o WRI Brasil e o IABsp.

Em parceria com o IABsp, Urbanizar realiza oficina híbrida – virtual e presencial –, com lideranças da comunidade para a elaboração de plano de adaptação e diagnóstico
participativo sobre o Jardim Pantanal.

Em parceria com o IABsp, Urbanizar realiza oficina híbrida – virtual e presencial –, com lideranças da comunidade para a elaboração de plano de adaptação e diagnóstico
participativo sobre o Jardim Pantanal.

Urbanizar participa do evento online “Dia do Rio Tietê”, promovido pela Câmara Técnica de Educação Ambiental do Conselho Consultivo da APA da Várzea do Rio Tietê e a Coordenadoria de Educação Ambiental (CEA) da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo.

O Instituto de Arquitetos do Brasil (IABsp), em parceria com o projeto Urbanizar, do Instituto Alana, lançam o “Plano Emergencial e Propostas Iniciais para o Plano de Bairro do Jardim Pantanal”. O desenvolvimento colaborativo do material se deu ao longo de 2020 e início de 2021, a partir de oficinas e diálogo com os moradores da região. A iniciativa faz parte das ações para a 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, evento que será realizado em 2022 em cinco territórios da cidade: Jardim Guarani, Parque Pinheirinho D’Água, Jardim Lapenna, Parque Novo Mundo e o Jardim Pantanal – contemplado na publicação.

O Território do Brincar, pesquisa patrocinada pelo Instituto Alana, investigou como tem sido o brincar das crianças em casa durante a pandemia. O resultado do estudo foi o média-metragem Brincar em Casa, um podcast. Para contar como foi todo esse processo de escuta de famílias para a realização da pesquisa, foram realizadas três lives com os pesquisadores envolvidos no projeto no canal do YouTube do Instituto Alana.

Em comemoração aos 15 anos do programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, foi realizado o 4º Fórum Insternacional Criança e Consumo . Com o tema “Infâncias na era da convergência digital”, o evento online trouxe debates sobre os prejuízos do consumismo, da publicidade infantil e de todas as formas de exploração comercial de crianças no ambiente digital, bem como possíveis soluções para essas questões que desafiam famílias, Estado e sociedade nos tempos atuais.

O Instituto Alana em parceria com a Laclima e com o apoio Instituto Clima e Sociedade lança de forma inédita no Brasil o livro “Justiça climática – Esperança, resiliência e a luta por um futuro sustentável”. Escrito por Mary Robson, ex-presidente da Irlanda e enviada especial da ONU para mudanças climáticas, o livro conta histórias ao redor do mundo que nos inspiram e apontam caminhos para preteger o planeta, o meio ambiente, os seres humanos e, em especial, as gerações presentes e futuras.