Parques naturalizados são uma forma de verdejar as cidades. São espaços ao ar livre, com brinquedos, mobiliário e estruturas desenvolvidas principalmente a partir de elementos naturais, como galhos, arbustos, terra, pedras e água. Essas estruturas, aliadas à composição de caminhos, túneis e partes soltas formam uma paisagem para o brincar.
Repletos de possibilidades de interação, exploração e criação, os parques naturalizados incentivam o brincar livre, a convivência, o vínculo com o espaço público, com a natureza e o prazer de estar a céu aberto. São, ainda, soluções baseadas na natureza que contribuem para criar e regenerar novas áreas verdes e trazer os seus serviços ambientais para as cidades.
Os parques naturalizados fazem bem tanto para as crianças quanto para as cidades. Eles possibilitam que crianças e adolescentes brinquem de forma mais ativa, livre e criativa, ajudando a desenvolver um vínculo afetivo com a natureza. Também aumentam a rede de áreas verdes urbanas mantendo a permeabilidade do solo, respeitando as características do terreno e reaproveitando materiais já existentes além de poderem ser instalados em praças, terrenos baldios, escolas, condomínios e clubes.
Dois exemplos de parques naturalizados foram os inaugurados em Fortaleza, no Ceará, em 2021: os microparques naturalizados José Leon e Seu Zequinha, que fazem parte do Projeto Fortaleza Mais Verde, iniciativa voltada à recuperação de espaços degradados e expansão de áreas verdes na cidade.
A estratégia para realizar o projeto de construção dos parques foi elaborada dentro da rede Urban 95, da Fundação Bernard Van Leer no Brasil, em parceria com o Instituto Cidades Sustentáveis, e teve o apoio técnico do Jardins das Brincadeiras e do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana.
Para saber mais você pode acessar o informativo Parques Naturalizados: paisagens para o brincar, criado pelo Criança e Natureza, que traz informações sobre o que são os parques, para que servem, vantagens, como são planejados, instalados e muito mais.