Cyberbullying é a prática do bullying – que é uma forma agressiva de intimidação, humilhação, ofensa, ameaça e perseguição – de forma virtual. Na maioria dos casos, essa forma de violência acontece entre adolescentes, por meio de redes sociais, plataformas de trocas de mensagens e aplicativos de jogos.
De forma presencial ou virtual, o bullying é um crime previsto na Lei nº 13185/2015 que, caracteriza o cyberbullying como quando “há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying ), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial”.
Do inglês cyber (ligado à internet) e bully (valentão), esse assédio virtual tem, dentre as práticas comuns, a disseminação de mentiras e de imagens constrangedoras para desmoralizar alguém; o envio de ameaças e ataques à aparência física, à cor, à religião, à orientação sexual, dentre outros; e a criação de perfis falsos para se passar por alguém e enviar mensagens humilhantes e ameaçadoras.
É uma prática preocupante, especialmente considerando que 24,3 milhões de crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos estão na internet, segundo a TIC Kids Online 2018, e que o cyberbullying impacta a saúde mental dessa população, gerando quadros que podem evoluir para depressão, ansiedade, síndrome do pânico. Além de afetar o desempenho escolar e a autoestima das vítimas e acarretar o abuso de substâncias como álcool e drogas.
Consciente da importância que a Internet tem em nosso cotidiano e sensibilizado pelas preocupações em relação ao uso da Internet por jovens, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) desenvolveu o Internet com Responsa para ajudar pais, avós, tios, professores, amigos e todo adulto responsável a orientar adolescentes sobre as formas para a Internet com mais segurança e responsabilidade.
