Competição global financiada pelo Alana tem como objetivo o desenvolvimento de tecnologias que irão revelar o potencial da floresta viva.
O XPRIZE Rainforest | Florestas Tropicais visa acelerar o surgimento de tecnologias autônomas alinhadas ao conhecimento tradicional, necessárias para o mapear a biodiversidade das florestas tropicais. O uso da rápida integração de dados fornecerá novos conhecimentos e revelará o verdadeiro potencial da floresta viva. Bem como acelerar o desenvolvimento de bioeconomias novas, justas e sustentáveis.
As florestas tropicais cobrem cerca de 7% da superfície terrestre da Terra*, abrigando aproximadamente 50 milhões de habitantes. Embora essas florestas representem 50% da biodiversidade do planeta, o tamanho, a densidade e a complexidade tornam limitado o conhecimento sobre o verdadeiro valor e potencial da preservação de suas árvores em pé.
Equipes de todas as partes do mundo foram selecionadas por um painel de juízes independentes e altamente qualificados. Sendo, então, responsáveis pelo desenvolvimento de novas tecnologias para o mapeamento rápido e abrangente da biodiversidade da floresta tropical. Para, assim, acelerar a transição para uma bioeconomia que mantenha as florestas, os rios e a biodiversidade, com justiça social e sustentabilidade.
*World Resources Institute (WRI)
QUEM ESTÁ NA FINAL
- Brazilian Team, Piracicaba (SP) – drones, arranjos de sensores, robótica terrestre e drones com podadores projetados para coletar amostras de DNA ambiental (eDNA) para avaliação.
- ETH BiodivX, Suíça – drones patenteados e modificados usados para coletar amostras digitais e físicas que podem ser analisadas usando a tecnologia de “backpack lab” combinando IA inovadora, ciência cidadã e eDNA de campo para análise remota econômica.
- Map of Life, EUA – veículos aéreos não tripulados (UAVs) equipados com captura de imagem de alta resolução e sensores acústicos que transmitem dados para um painel baseado em nuvem.
- Providence Plus, Espanha – grandes sensores implantados por drones projetados para produzir dados ricos em vários níveis de cobertura que, de outra forma, seriam difíceis de acessar.
- Team Waponi!, EUA – novas armadilhas de captura de insetos e sensores bioacústicos inovadores para serem implantados e recuperados via drone.
- Welcome to the Jungle, EUA – drones com sensores bioacústicos e de imagens personalizados para deixar para trás apenas material orgânico nativo da floresta após a recuperação.
PRINCIPAIS AÇÕES ATÉ AQUI
Anúncio das equipes semifinalistas
Em junho de 2022, o júri independente do XPRIZE Rainforest | Florestas Tropicais selecionou 15 equipes de 10 países para avançar para a rodada semifinal da competição. Essas equipes interdisciplinares de alta qualidade passarão o próximo ano desenvolvendo e refinando suas abordagens inovadoras. Em seguida, no segundo trimestre de 2023, acontecerão os testes das semifinais, em Cingapura. As equipes deverão demonstrar a capacidade e prontidão de sua tecnologia em um ambiente de floresta tropical. As equipes precisarão pesquisar a maior biodiversidade em 100 hectares de floresta tropical em 24 horas. Além disso, terão de produzir os insights em tempo real mais impactantes em 48 horas para vencer a competição.
Engajamento com comunidades locais e indígenas
As equipes serão avaliadas com base em seu envolvimento com comunidades indígenas e/ou locais dentro de uma floresta tropical ou uma instituição acadêmica de um ou mais países que contêm uma floresta tropical. O envolvimento pode incluir a participação como membro da equipe, conselheiro da equipe, colaborador da equipe, etc.
Conselho Consultivo
Em 2020, o XPRIZE Rainforest | Florestas Tropicais anunciou seu Conselho Consultivo, um grupo de nove pessoas experientes e influentes no meio da conservação ambiental. Os membros do conselho consultivo trazem experiência e bagagem para apoiar o prêmio em sua missão de descobrir, compreender e, eventualmente, preservar o futuro das florestas tropicais.
Estímulo à transição para economias mais justas e sustentáveis
Novos insights produzidos por cientistas, engenheiros, empreendedores e outros profissionais sobre as florestas inspiram novas formas de investimento e inovação, acelerando, assim, a transição para bioeconomias justas e sustentáveis.
