As fake news são notícias falsas fabricadas especialmente com o intuito de enganar, disseminar desinformação e boatos, criando polêmicas em torno de um determinado assunto, pessoa ou situação. Especialmente por meio da internet e das redes sociais, essas notícias viralizam entre a população como se fossem verdade de forma extremamente rápida e sem verificação da autenticidade da fonte de informação.
Sabendo disso e dos impactos das fake news, surgiram diversas iniciativas, conhecidas como fact-checking, destinadas a analisar as notícias e verificar a veracidade das informações e dos dados divulgados. Dentre elas, podemos citar: a Agência Lupa, o Aos Fatos e o Fato ou Fake. Além disso, plataformas como o Google, o Facebook, o Twitter e o Whatsapp adotaram ferramentas de sinalização para combater as fake news e a desinformação.
Para além dessas plataformas, todos devem se comprometer a verificar se as informações são verdadeiras antes de compartilhá-las. Algumas ações podem ser tomadas, como: verificar a fonte da informação e se outros veículos confiáveis estão divulgando a mesma notícia; ler todo o conteúdo e desconfiar se forem apresentadas informações rasas ou desconexas; e conferir os autores e a data de publicação da notícia.
Dentre as ações do Instituto Alana para combater as fake news, em 2020, junto de diversas organizações da sociedade civil, o Instituto se manifestou contra um relatório do Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, que propunha a instituição da Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, que foi divulgado menos de 24 horas antes do horário marcado para sua votação pelo Senado Federal. As instituições alertaram, em nota, que nesta nova versão, o Projeto de Lei tornou-se um projeto de coleta massiva de dados pessoais, pondo em risco a privacidade e segurança de milhões de pessoas, inclusive de crianças e adolescentes.