1.1
No Congresso, advocacy pela regulação das plataformas digitais
Abrimos importantes diálogos no âmbito do Legislativo para sensibilizar parlamentares em relação a um marco regulatório que respeite os direitos das crianças
A pauta da regulação das plataformas digitais foi central na atuação do Alana em 2023. Fizemos articulações e abrimos importantes diálogos no âmbito do Legislativo, com especial enfoque na incidência em dois projetos de lei que discutem o tema: o PL 2630/2020, que propõe a instituição da lei brasileira de liberdade, responsabilidade e transparência na internet; e o PL 2628/2022, que propõe um marco regulatório para os direitos das crianças no ambiente digital.
Com o PL 2628/22, contribuímos para evitar que o projeto fosse modificado e passasse a desproteger crianças em relação à publicidade infantil na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, por meio de ações de incidência direta e sensibilização de 17 senadores e suas assessorias. Pautamos esse debate com a divulgação de duas notas públicas assinadas em conjunto com organizações parceiras da sociedade civil. No entendimento do Alana, a garantia de um marco regulatório para os direitos das infâncias no meio digital deve estar alinhada ao Comentário Geral Nº 25 e ao arcabouço legislativo brasileiro sobre direitos de crianças e adolescentes, e não pode abrir precedentes para retrocessos em relação à flexibilização da publicidade infantil.
No caso do PL 2630/2020, foi possível abrir diálogo com parlamentares e organizações de defesa dos direitos da infância e do meio digital sobre a importância do projeto de lei para a construção de uma Internet segura para crianças e adolescentes – desse trabalho resultou, por exemplo, o posicionamento do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) em relação ao projeto de lei. Também amplificamos o debate para a sociedade, a partir da comunicação estratégica nas nossas mídias sociais.